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Saúde

Instituto de Tecnologia em Fármacos vai produzir drogas usadas por transplantados

Instituto de Tecnologia em Fármacos vai produzir drogas usadas por transplantados

Ig

06/04/2018 - 08h43
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O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), vinculado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vai começar as produzir o tracolimo; medicamento que deve ser usado por toda a vida por pacientes que receberam rins e fígados transplantados.

Segundo o Instituto, o primeiro lote de produção já foi finalizado. A droga era produzida por uma empresa da indústria privada nacional, a Libbs Farmacêutica, mas por meio de um acordo de transferência de tecnologia passou a ser produzida pela Farmanguinhos.

De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, atualmente cerca de 34 mil brasileiros fazem uso do medicamento, que é um imunossupressor, ou seja, reduz a atividade do sistema imunológico para que não haja rejeição dos órgãos após o transplante .

Anualmente, são realizados mais de 6 mil novos transplantes de rins e mais de mil de fígado no Brasil. Isso significa que todas essas pessoas transplantadas deverão fazer uso do tacrolimo por toda a vida.

Economia
Mesmo antes de iniciar a produção em Farmanguinhos, a Fiocruz e a Libbs já haviam desenvolvido uma parceria de desenvolvimento produtivo do medicamento que gerou, em cinco anos, uma economia de R$ 980 milhões para os cofres públicos, por tornar a medicação mais acessível aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

A expectativa é de que a economia possa ser ainda maior com a continuidade da produção, após o credenciamento de Farmanguinhos na Anvisa como local de fabricação do remédio.

Ainda de acordo com a Fiocruz, espera-se que outros medicamentos da mesma categoria terapêutica passem também a ser produzidos por Farmanguinhos. Um deles é o everolimo, utilizado em pacientes com câncer renal e que, assim como o tracolimo, consta na lista de medicamentos estratégicos do SUS.

Estudo aponta uso de rins doentes para fazer transplante
Com as filas de espera por um órgão cada vez maiores, ainda mais quando o que o paciente precisa é de um rim, pesquisadores britânicos realizaram um estudo para tentar otimizar esse procedimento.

A ideia dos cientistas da Universidade de Johns Hopkins, nos Estados Unidos, era  utilizar rins doentes com hepatite C, para serem implantados em quem precisa, para depois tratar o órgão. Apesar de ousada, a iniciativa deu certo nos 10 procedimentos que foram feitos como teste.

Quem recebeu o rim doente, não desenvolveu nenhum problema, porque foi tratado com medicamentos modernos e eficazes contra a condição. Dessa forma, os médicos querem que os órgãos que seriam descartados passem a ser úteis novamente.

No Brasil, em setembro do ano passado, mais de 26 mil pessoas aguardavam pelo órgão, conhecido como a principal peça do sistema excretor. Nos Estados Unidos, o número de pacientes esperando é ainda maior: 100 mil.

Até então, a única maneira de transplantar um órgão com hepatite C era certificando-se de que o paciente que receberá a doação é positivo para o vírus da doença. Porém, com o surgimento de drogas potentes, o tratamento que antes era caro, difícil e demorado, agora é mais simples e tem chance de cura de 98% na maioria dos casos.

magia

Caravana de Natal da Coca-Cola passa por Campo Grande nesta terça; veja o trajeto

Caminhões estarão enfeitados com luzes natalinas, sistema de bolhas d'água, decoração interativa, painéis LED, cenografia natalina, cenários montados e Casa móvel do Papai/Mamãe Noel

16/12/2025 12h00

Carretas natalinas da Coca Cola vão passar em Campo Grande

Carretas natalinas da Coca Cola vão passar em Campo Grande DIVULGAÇÃO/Coca Cola

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Faltam 9 dias para o Natal e a tradição de sair às ruas para acompanhar a passagem das carretas de Natal da Coca-Cola está de volta.

Caravana Iluminada de Natal percorre ruas e avenidas de Campo Grande nesta terça-feira (16). 

Os caminhões estarão enfeitados com luzes natalinas, sistema de bolhas d’água, decoração interativa, painéis LED, cenografia natalina, cenários montados e Casa móvel do Papai/Mamãe Noel.

Confira os trajetos e horários:

CAMPO GRANDE - 16 DE DEZEMBRO -  19H

  • INÍCIO - 19 horas – Comper Itanhangá – Avenida Ricardo Brandão
  • Avenida Arquiteto Rubens Gil de Camilo
  • Avenida Afonso Pena – Bioparque Pantanal até a 13 de maio
  • Avenida Ceará
  • Avenida Mato Grosso – apenas três quadras
  • Avenida Antônio Maria Coelho
  • Avenida 14 de julho
  • Avenida 13 de Maio – apenas três quadras
  • Avenida Eduardo Elias Zahran
  • Avenida Bom Pastor
  • Avenida Toros Puxian
  • Avenida Dr. Olavo Vilella de Andrade
  • FIM – Avenida Gury Marques

Carretas natalinas da Coca Cola vão passar em Campo Grande

 

ALERTA PARA A EXAUSTÃO

A síndrome do dezembro perfeito

16/12/2025 11h30

Divulgação / Renata Carelli

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Dezembro traz dois fenômenos digitais que podem afetar o bem-estar: as retrospectivas de um ano supostamente perfeito e a pressão estética pelo chamado corpo de verão. O que deveria servir de inspiração tem se tornado gatilho de ansiedade para quem tenta conciliar o esporte com uma rotina de trabalho exaustiva.

O canal Atleta de Fim de Semana, criado pela produtora audiovisual Renata Carelli para servir de guia a uma prática mais saudável do esporte amador, defende que a matemática dessa comparação é injusta.

O erro comum do amador é comparar sua vida integral, que inclui boletos, trânsito, cansaço e limitações, com os melhores momentos editados de influenciadores ou atletas que vivem da imagem.

A vida é complexa demais para caber em um post. Quando nos comparamos com a retrospectiva de alguém, ignoramos o contexto, como a rede de apoio, o tempo livre e os recursos financeiros.

Essa busca por uma estética ou performance irreal no fim do ano gera uma sensação de fracasso, mesmo para quem teve um ano vitorioso dentro de suas possibilidades.

Para virar a chave em 2026, o Atleta de Fim de Semana sugere trocar a meta do corpo de verão pelo corpo funcional. A ideia é valorizar o corpo não pela aparência na praia, mas pela capacidade de viver experiências, aguentar a rotina e gerar disposição.

Confira três dicas que Renata considera essenciais para sobreviver ao fim de ano sem culpa.

NÃO DESISTIR

Não desistir é a verdadeira medalha: no mundo amador, a consistência vale mais que intensidade. Se você teve um ano difícil no trabalho e, mesmo assim, conseguiu treinar duas vezes na semana, isso é uma vitória.

O importante é celebrar o fato de não ter voltado ao sedentarismo, sem se comparar com quem treinou todos os dias.

FILTRE O FEED

Filtre o feed e a mente. Nesta época, o algoritmo privilegia corpos expostos e grandes feitos. Se isso gera ansiedade, a recomendação é prática: silencie perfis que despertam a sensação de insuficiência. O esporte deve ser sua válvula de escape para o stress, não mais uma fonte dele.

REDEFINA O SUCESSO

Redefina o sucesso para 2026: ao fazer as resoluções de Ano-Novo, evite metas baseadas apenas em estética, como perder peso a qualquer custo, ou em números de terceiros.

Trace metas de comportamento, como priorizar o sono ou se exercitar para ter energia para a família. Quando o objetivo é funcional, a pressão diminui e a longevidade no esporte aumenta.

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