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Inscrições do Fies estão abertas; veja as possibilidades e as etapas a seguir

São duas possibilidades de financiamento estudantil, uma delas com juro zero; confira

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As inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) começam quarta-feira (5) e vão até o dia 12 deste mês. Este ano a oferta do programa é de 100 mil vagas, e as inscrições podem ser feitas pelo site do programa, a partir de um cadastro vinculado ao CPF. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o resultado da primeira pré-seleção do Fies será divulgado em 26 de fevereiro.

Existem duas modalidades de financiamento do atual modelo do Fies que possibilitam juro zero e uma escala que varia de acordo com a renda familiar do candidato. As vagas referentes a juro zero são destinada a estudantes com renda familiar per capita mensal de até três salários mínimos. É preciso ter realizado qualquer edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) desde 2010 e ter obtido pelo menos 450 pontos de nota média. Vale lembrar que o candidato não pode ter tirado zero na redação.

Outra modalidade: P-Fies

Para se encaixar nesta modalidade, o estudante precisa ter renda per capita mensal familiar de até cinco salários mínimos. Diferente do Fies, quem analisa e se responsabiliza pelo contrato do financiamento são agentes financeiros. As exigências para se inscrever no P-Fies são as mesmas que o Fies: o estudante precisa atender aos mesmos critérios do Fies juro zero, com a nota mínima de 450 pontos nas provas do Enem e não ter zerado a redação.

Com a ressalva que são contemplados no Fies somente cursos no formato presencial, o programa não financia cursos no formato ensino a distância (EaD). E, mesmo no formato presencial, a oferta de vagas obedece a critérios estabelecidos pelo MEC, sendo priorizados, com 60% das oportunidades, cursos nas áreas de saúde, engenharia, computação e pedagogia.

Após a complementação da inscrição, o pré-selecionado no Fies e P-Fies tem prazo de cinco dias para comparecer à Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição de ensino, para análise de documentação. A partir do terceiro dia útil imediatamente subsequente à data da validação da inscrição pela CPSA, o candidato selecionado tem dez dias úteis para comparecer ao agente financeiro parceiro, e apresentar a documentação exigida e formalizar a contratação do financiamento.

Pagamento

Em ambas as modalidades o estudante começa a pagar a dívida contraída depois que se formar, de acordo com o contrato. A parcela devida é descontada na fonte. Caso ainda não tenha emprego e renda formal, o financiamento será quitado em prestações mensais equivalentes ao pagamento mínimo, de acordo com o regulamento do CG-Fies. Durante o curso, o estudante deve pagar apenas a parcela da mensalidade não incluída no financiamento e encargos operacionais ligados ao contrato, bem como um seguro de vida.

Segunda chance

Quem não for pré-selecionado, não se desespere, ainda pode ter uma segunda chance, ficando na lista de espera para caso de algum estudante não confirmar a inscrição da primeira chamada. A classificação é feita com base na nota do Enem, sendo dada preferência a quem nunca cursou nenhum curso superior. O candidato pode selecionar até três cursos de seu interesse que tenham vagas no Fies.

Bolsistas parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni), ou seja, aqueles que têm bolsa de 50% da mensalidade, também podem participar do processo seletivo do Fies e financiar a parte da mensalidade não coberta pela bolsa. (Com Agência Brasil)

WhatsApp

Usuários reclamam de instabilidade no WhatsApp nesta quarta-feira

Nesta tarde, mais de 116 mil usuários registraram queixas sobre o funcionamento da plataforma

03/04/2024 14h32

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Usuários estão indo às redes sociais para reclamar que o WhatsApp, nas versões para celular e desktop, está fora do ar na tarde desta quarta-feira (3).

Usuários reclamam que mensagens enviadas na versão dos aplicativos para celular e web não estão sendo enviadas.

A reportagem de Tilt tentou enviar mensagem para um contato no aplicativo do celular, mas o texto não foi encaminhado. Porém, os textos enviados pela versão Web foram recebidos.

Às 15h18 (horário de Brasília), mais de 116 mil usuários registraram queixas sobre o funcionamento da plataforma, segundo a versão brasileira do site Downdetector, plataforma que monitora instabilidades em serviços online.

Desenvolvimento

Líder do FMI diz que mundo deve investir em transição verde e IA nos próximos 100 anos

O FMI projeta o Produto Interno Bruto (PIB) global 13 vezes maior do que hoje, com padrões de vida nove vezes mais elevados

14/03/2024 18h00

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A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, disse nesta quinta-feira, 14, que o mundo deve investir nos próximos 100 anos principalmente em transição verde, inteligência artificial, computação quântica, nanotecnologia e fusão nuclear, para desenvolver uma economia e sociedade mais justas no futuro.

Em discurso na King's College, em Cambridge, sobre a economia que o mundo deve deixar para as crianças, ela também defendeu a necessidade de ouvir "não só vozes oficiais, mas também comunidades e organizações sociais", e de moldar a economia para atingir resultados concretos calcados na cooperação.

Segundo ela, o mundo deve buscar mais representatividade para sua tomada de decisão, incorporando também as vozes de países em desenvolvimento e emergentes.

Georgieva afirma que o FMI projeta dois cenários para a economia global daqui a 100 anos: o mais otimista projeta o Produto Interno Bruto (PIB) global 13 vezes maior do que hoje, com padrões de vida nove vezes mais elevados.

A visão "menos ambiciosa" aposta em um PIB três vezes maior e um padrão de vida duas vezes mais robusto. Porém, ambos os cenários dependem de um mundo que aposte em três principais áreas de investimento: a nova economia climática, a próxima revolução industrial, e investimentos em pessoas.

Caso estes investimentos sejam atingidos, ela prevê grandes avanços climáticos, mas diz ser necessário mobilizar trilhões de dólares para a mitigação, adaptação e transição verde, focando principalmente em países em desenvolvimento, "os que menos poluem e os que mais sofrem com a poluição".

Paralelo a isto, o preço do petróleo e carvão deve ser maior, afirmou Georgieva, para "refletir os custos e impactos que eles deixam para a humanidade".

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