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MS já contratou 80% de
investimentos do FCO na área rural

Setor tem montante de R$ 1,109 bilhão para contratação, em 2018

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Confiança em investimentos no agronegócio cresce e contratação de valores do Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FCO) chega a 80% no primeiro semestre de 2018. Setor rural já contratou  R$ 803 milhões dos R$1,109 bilhão destinados ao ramo.

Investimentos empresariais somam o valor de R$ 259 milhões. Lembrando que empresas ainda podem contratar R$ 850 milhões do fundo, já que são destinados R$ 1,109 bilhões para cada setor [rural e empresarial], totalizando montante de R$ 2,219 bilhões para o Estado.

No ano passado, até o mês de novembro, MS tinha contratado R$ 1,6 bilhões do total destinado que era de R$ 2,3 bilhões.

Outros R$ 485 milhões em solicitações de financiamento do FCO encontram-se em tramitação no agente financeiro do Fundo aguardando aprovação para liberação.

ITENS

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), os cinco primeiros meses de 2018, os itens mais financiados foram máquinas e equipamentos, armazenamento, correção de solo e ações para integração lavoura-pecuária-floresta.

O secretário da Semagro, Jaime Verruck destaca ainda que os recursos têm sido usados em segmentos essenciais da economia estadual, como o deficit na armazenagem e as correções de solo. “Os produtores perceberam as necessidades e estão usando a linha de crédito para isso”, especifica.

As informações foram apresentadas pelo Banco do Brasil em reunião do CEIF/FCO (Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo FCO) realizada nesta quinta-feira (12) na Semagro. Além do balanço das contratações, os membros do CEIF/FCO aprovaram as solicitações para investimentos no valor der R$ 103 milhões em Mato Grosso do Sul.

O CEIF é responsável pela aprovação de cartas-consulta e gerenciamento dos recursos do FCO em Mato Grosso do Sul e tem como membros natos o titular da Semagro, na qualidade de presidente; dos titulares das Secretarias de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast) e de Infraestrutura (Seinfra); da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer) e do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).