Política

AGRICULTURA

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Tereza Cristina pretende
mudar a nomenclatura do Mapa

"Toda agricultura estará junta", disse a ministra

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Após a deputada federal Tereza Cristina (DEM) declarar que pretende mudar a nomenclatura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para Ministério do Alimento e Desenvolvimento Rural, a parlamentar, indicada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para assumir a pasta, disse que o ministério está bastante organizado. “Praticamente completo, vamos levar gente do estado, mas temos o Brasil inteiro”, disse a nova ministra.

Tereza adiantou que o Ministério da Agricultura será três em um, em que ministério da pesca, agricultura familiar serão agrupados em um. “Toda a agricultura estará junta”, explicou ela.

A declaração foi dada pela deputada durante solenidade de diplomação que ocorreu ontem (15) no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo. “Estou muito feliz de ser diplomada deputada federal e depois, no dia 1º de janeiro, deve ser minha indicação de ministra, mas me orgulha muito estar representando nosso estado numa atividade tão importante pro País”, comemorou ela.

O mesmo entendimento será adotado pela advogada Damares Alves, que  assumirá o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. A nova ministra, também indicada por Bolsonaro, pretende fazer integração entre ministérios. 

OUTRAS DIPLOMAÇÕES

O deputado federal Fábio Trad (PSD) também falou das expectativas para 2019 e apostou na permanência de Rodrigo Maia (DEM) para presidir novamente a Câmara dos Deputados. “O Brasil passa por muitos momentos difíceis e por isso exige de nós preparo, tolerância, disciplina e compromisso republicano, com esses grandes desafios do congresso. Me parece que o nome do Rodrigo Maia tende a reunir maior número de forças no congresso”, disse o deputado.

A deputada federal eleita com maior números de votos, Rose Modesto (PSDB) disse que o maior desafio será trazer de volta a a confiança na classe política. 

A cerimônia de diplomação foi presidida pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS), desembargador João Maria Lós e teve início por volta das 20h.

Na ordem em que recebem os diplomas, confira a lista dos diplomados:

DEPUTADO ESTADUAL:

1. João Henrique Miranda Soares Catan

2. Luiz Carlos Correia de Lima

3. Evander José Vendramini Duran

4. Antônio Vaz Neto

5. Gerson Claro Dino

6. Herculano Borges Daniel

7. Roberto Razuk Filho

8. Londres Machado

9. Pedro Cesar Kemp Gonçalves

10. José Almi Pereira Moura

11. João Eduardo Barbosa Rocha

12. Márcio Fernandes

13. Rinaldo Modesto de Oliveira

14. Marçal Gonçalves Leite Filho

15. José Carlos Barbosa

16. Luiz Felippe Ribeiro Orro

17. Paulo José Araújo Correa

18. Lidio Nogueira Lopes

19. José Roberto Teixeira

20. Onevan José de Matos

21. Renato Pieretti Câmara

22. Jamilson Lopes Name

23. Carlos Alberto David dos Santos

24. Renan Barbosa Contar


DEPUTADO FEDERAL

1. Dagoberto Nogueira Filho

2. Luis Alberto Ovando

3. Vander Luiz dos Santos Loubet

4. Loester Carlos Gomes de Souza

5. Tereza Cristina Correa da Costa Dias

6. Humberto Rezende Pereira

7. Fábio Ricardo Trad

8.  Rosiane Modesto de Oliveira


SENADOR

1.Soraya Vieira Thronicke         

1º Suplente: Rodolfo Oliveira Nogueira

2º Suplente: Danny Fabrício Cabral Gomes


2.Nelson Trad Filho                 

1º Suplente: José Chagas dos Santos   

2º Suplente: Terezinha Bazé de Lima   
     

GOVERNADOR

Reinaldo Azambuja

Vice: Murilo Zauith

Salários

Governo tenta barrar PEC que turbina salário de juízes em meio a greves

As estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano

18/04/2024 15h00

Proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes. Divulgação

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O governo federal se prepara para tentar barrar o avanço da proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes, promotores, delegados da Polícia Federal, defensores e advogados públicos.

A PEC (proposta de Emenda à Constituição) do Quinquênio foi aprovada nesta quarta (17) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado e deve entrar na pauta de votações do plenário para as cinco sessões de discussão previstas em regimento.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou nesta quinta (18) que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) deve conversar com Pacheco quando voltar de Washington, nos Estados Unidos, onde participa de agendas do G20 e do Fundo Monetário Internacional.

"Não me parece adequado o Congresso sinalizar uma matéria para o topo da carreira do funcionalismo público enquanto não há proposta para os servidores. O governo tem feito um esforço fiscal em diferentes áreas. Vamos dialogar e pedir bom senso e reflexão do Congresso", disse.

Professores e servidores de instituições federais de ensino estão em greve desde segunda (15). Nesta quarta (17), os grevistas marcharam pela Esplanada dos Ministérios e fizeram um aulão em frente à sede do MEC (Ministério da Educação).

O avanço da PEC no Senado acendeu o alerta no governo. O líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), afirma que as estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano, a depender do número de carreiras e da extensão do penduricalho para aposentados.

A Afipea (Associação dos Funcionários do Ipea) estima que, com a inclusão de advogados, defensores públicos e delegados da PF, o impacto do quinquênio no caixa da União chegará a R$ 9,9 bilhões por ano.

"Não está claro na PEC o que vai acontecer com os aposentados. Até 2003 tinha paridade. Quem está aposentado vai querer requerer 35% de reajuste no ganho de aposentadoria. O volume de categorias que já estão pedindo inclusão. Não sei em que orçamento cabe essa proposta", disse Wagner.

A proposta altera a Constituição para garantir aumento de 5% do salário para as carreiras contempladas a cada cinco anos, até o limite de 35%. A atuação jurídica anterior dos servidores públicos -na advocacia, por exemplo- poderá ser usada na contagem de tempo.
 

STF

STF diz que documentos divulgados nos EUA sobre despachos sigilosos de Moraes são meros ofícios

Os documentos divulgados pelos deputados republicanos reúnem mais de 500 páginas de ordens de Moraes

18/04/2024 14h00

Ministro Alexandre de Moraes Arquivo

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O Supremo Tribunal Federal (STF) afirmou nesta quinta-feira, 18, que os documentos sigilosos vazados pela ala do Partido Republicano na Comissão de Justiça da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos são apenas os ofícios enviados às plataformas para o cumprimento das ordens de remoção dos perfis, e não a íntegra das decisões devidamente fundamentadas que justificaram a medida.

"Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes, as pessoas afetadas, têm acesso à fundamentação", diz um comunicado divulgado à imprensa pela Secretaria de Comunicação do tribunal.

Os documentos divulgados pelos deputados republicanos reúnem mais de 500 páginas de ordens de Moraes. A maior parte dos despachos mantém a mesma estrutura discursiva. O texto padrão escrito pela equipe do ministro se repete em dezenas de atos, com prazo de duas horas para remoção dos perfis e multa diária de R$ 100 mil.

O ministro também exige das plataformas autuadas que prossigam com o envio dos dados de registro das contas para o STF, bem como a preservação do conteúdo postado pelos usuários - ou seja, que ele seja conservado para consulta posterior.

Para explicar o modelo de atuação de Moraes, o STF exemplificou que os despachos sigilosos divulgados seriam equivalentes a mandados de prisão - ou seja, o teor do documento apenas informa que uma ordem deve ser cumprida. A fundamentação jurídica apresentada pelo ministro para justificar as decisões são geralmente divulgadas em despachos separados, que não foram apresentado pelos deputados republicanos.

Antes de comunicar as contas que devem ser removidas pelas plataformas, Moraes informa nos despachos que "foi proferida decisão nos autos sigilosos em epígrafe". Contudo, é comum que alguns réus em processos relatados pelo ministro se queixem de não terem tido acesso à integra dos autos antes de sofrerem medidas cautelares. O ministro e o STF já negaram diversas vezes que esse cenário seja verdadeiro.

Um dos poucos casos em que Moraes apresentou no despacho os argumentos que o levaram a remover determinadas contas das redes sociais foi em relação ao perfil da "Ordem dos Advogados Conservadores do Brasil" no X (antigo Twitter). O pedido para que a página fosse retirada do ar partiu da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), sob o argumento de que os seus administrados empreenderam "verdadeiro tumulto contra a Democracia brasileira, por intermédio dos seus perfis nas redes sociais".

Moraes acatou os argumentos da OAB e argumentou que as publicações feitas pela Ordem dos Advogados Conservadores ocorreram no contexto de atos antidemocráticos que visavam dar um golpe de Estado após a derrotada do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022. Ainda de acordo com o ministro, as manifestações do perfil nas redes sociais se "revestem de caráter instigador" da invasão às sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro de 2023.

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