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Tereza Cristina é empossada na Agricultura e exalta ‘redução da burocracia’

Tereza Cristina (DEM-MS), assinou termo de posse nesta quarta-feira (2)

FOLHAPRESS

02/01/2019 - 11h30
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A nova ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM-MS), assinou nesta quarta-feira (2) seu termo de posse, e disse que trabalhará pela “redução da burocracia”. “Simplificar não é precarizar”, afirmou ela, sem mencionar casos específicos.

Em 2017, uma das maiores polêmicas do setor foi protagonizado pela então presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, que capitaneou a aprovação de projeto que facilita o registro de agrotóxicos no país. O texto, aprovado em comissão presidida pela deputada, não chegou a ser votado no plenário da Câmara.

Em sua fala, a ministra não tocou na questão da demarcação de terras indígenas, retiradas da Funai e repassadas ao Ministério da Agricultura por medida provisória assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), nesta terça (1º).

Cristina afirmou que um dos grandes desafios da pasta será a titulação de terras de agricultura familiar e disse que é preciso haver segurança jurídica no campo. De acordo com ela, isso determina a “subordinação” dos pequenos produtores a programas sociais.

A ministra afirmou ainda que o Brasil é um dos países com legislação mais avançada em termos de preservação do meio ambiente e disse que são feitas “acusações de todos os lados” por “temor em outros participantes do mercado”.

“Acusações infundadas partem de todos os lados, inclusive de organizações internacionais”, disse Tereza, referindo-se especialmente à questão climática. Ela defendeu que o Brasil não é “um transgressor a ser incriminado”.

ACORDO DE PARIS

Bolsonaro já afirmou que pretende deixar o Acordo de Paris, que busca limitar a emissão de gases de efeito estufa. Além disso, o desmatamento na Amazônia cresceu 14% entre 2017 e 2018 e foi o maior desde 2008.

“O currículo dos meus secretários é muito melhor do que o meu. Então temos obrigação de fazer um grande mandato”, disse ela, que na cerimônia deu posse aos auxiliares.

Compareceram à posse de Tereza, uma das duas únicas mulheres do primeiro escalão do governo Bolsonaro, outros colegas de Esplanada, como Osmar Terra (Cidadania), Luiz Henrique Mandetta (Saúde), E Tarcisio Gomes (Infraestrutura).

O agora ex-ministro Blairo Maggi não compareceu. Ele anunciou recentemente que está se aposentando da política.

Além de ministros, também foram à cerimônia parlamentares ligados ao setor e representantes do mercado, como o ex-presidente da Petrobras Pedro Parente, atual presidente do conselho de administração da gigante de alimentos BRF.

Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

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O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou a o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

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Salários

Governo tenta barrar PEC que turbina salário de juízes em meio a greves

As estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano

18/04/2024 15h00

Proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes. Divulgação

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O governo federal se prepara para tentar barrar o avanço da proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes, promotores, delegados da Polícia Federal, defensores e advogados públicos.

A PEC (proposta de Emenda à Constituição) do Quinquênio foi aprovada nesta quarta (17) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado e deve entrar na pauta de votações do plenário para as cinco sessões de discussão previstas em regimento.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou nesta quinta (18) que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) deve conversar com Pacheco quando voltar de Washington, nos Estados Unidos, onde participa de agendas do G20 e do Fundo Monetário Internacional.

"Não me parece adequado o Congresso sinalizar uma matéria para o topo da carreira do funcionalismo público enquanto não há proposta para os servidores. O governo tem feito um esforço fiscal em diferentes áreas. Vamos dialogar e pedir bom senso e reflexão do Congresso", disse.

Professores e servidores de instituições federais de ensino estão em greve desde segunda (15). Nesta quarta (17), os grevistas marcharam pela Esplanada dos Ministérios e fizeram um aulão em frente à sede do MEC (Ministério da Educação).

O avanço da PEC no Senado acendeu o alerta no governo. O líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), afirma que as estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano, a depender do número de carreiras e da extensão do penduricalho para aposentados.

A Afipea (Associação dos Funcionários do Ipea) estima que, com a inclusão de advogados, defensores públicos e delegados da PF, o impacto do quinquênio no caixa da União chegará a R$ 9,9 bilhões por ano.

"Não está claro na PEC o que vai acontecer com os aposentados. Até 2003 tinha paridade. Quem está aposentado vai querer requerer 35% de reajuste no ganho de aposentadoria. O volume de categorias que já estão pedindo inclusão. Não sei em que orçamento cabe essa proposta", disse Wagner.

A proposta altera a Constituição para garantir aumento de 5% do salário para as carreiras contempladas a cada cinco anos, até o limite de 35%. A atuação jurídica anterior dos servidores públicos -na advocacia, por exemplo- poderá ser usada na contagem de tempo.
 

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