Política

DEFESA

A+ A-

Temer diz em NY que acusações
contra ele são 'inverdades absolutas'

Temer diz em NY que acusações
contra ele são 'inverdades absolutas'

FOLHAPRESS

20/09/2017 - 19h00
Continue lendo...

No momento em que os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votavam a possível suspensão da tramitação de uma segunda denúncia contra ele, o presidente Michel Temer disse, em entrevista em Nova York, que as acusações contra ele são "inverdades absolutas" e que não se preocupa "minimamente" com elas.

"É claro que são inverdades absolutas, fruto talvez de um certo desejo de dizer que o Brasil está nesta ou naquela posição à corrupção. Mas o fato é que a corrupção está sendo combatida e isso dá mais segurança aos nossos investidores", disse Temer em entrevista à agência Reuters, que foi acompanhada ao vivo por investidores americanos.

Ao ser questionado diretamente sobre as denúncias, Temer, que foi gravado pelo sócio da JBS Joesley Batista, sugeriu que há uma caça às bruxas a políticos para implicá-los em delitos.

"Quando você é presidente da República, presidente da Câmara dos Deputados (...) encontra pessoas que tiram fotos com você, recebe bilhetes de pessoas, pessoas convivem com você. Então pessoas que convivem com você muitas vezes praticam um ilícito qualquer, e se teve este contato, é porque o outro também é delituoso", afirmou.

Temer disse, contudo, que os investidores estrangeiros não devem mais se preocupar com o "fenômeno corruptor" diante do bom funcionamento das instituições.

INVESTIDORES

"Os investidores que forem para lá [hoje] não vão ter preocupações com o fenômeno corruptor", disse, citando que os casos de corrupção envolveram "muitas empresas brasileiras, empresas até de grande porte, que se adaptaram a um determinado sistema e tiveram vários prejuízos em função disso".

"O investidor estrangeiro que vai para lá [Brasil], sabedor de que nós vivemos em uma democracia plena, que as instituições estão funcionando, vai com muito maior entusiasmo", completou.

Temer também se esquivou de falar diretamente sobre a Operação Lava Jato, dizendo que preferia não rotular uma ou outra operação -algo que só teria "apelo jornalístico".

"Eu não quero simbolizar se é Operação Lava Jato, se não é Operação Lava Jato. Essas coisas têm apenas apelo jornalístico, o que vale é a operação jurídica de como se apura estes ilícitos", afirmou.

O presidente disse que "não enfrentou um momento fácil" desde que chegou ao poder, tratando com uma "oposição radical" que leva as coisas "às últimas consequências".

"A oposição é muito organizada, e ela se organizou de uma maneira nos primeiros quatro, cinco, seis meses. Fez movimentos dos mais variados, e às vezes repercute até aqui no Brasil", disse, querendo dizer "nos EUA".

"Estive num lugar agora e tinha três pessoas com uma faixinha 'fora, Temer'", disse.

STF-DECISÃO

STF permite uso de vestimentas religiosas em foto de documentos oficiais

A possibilidade foi aceita pela Justiça em instâncias inferiores, mas a União recorreu ao Supremo para que padronize a possibilidade em todo o país

17/04/2024 19h00

Em 8 de fevereiro, representantes de entidades ligadas a religiões se manifestaram no Supremo sobre o tema. Na ocasião, o julgamento do processo foi suspenso e retomado nesta quarta Lula Marques / Agência Brasil

Continue Lendo...

O STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou nesta quarta-feira (17) o uso de vestimentas ou acessórios ligados à religião em fotos de documentos oficiais, desde que essas vestimentas não impeçam a identificação individual.

Os demais ministros seguiram o voto do relator da ação, Luís Roberto Barroso, que também é o presidente da corte. Para ele, proibir o uso dessas vestes "é uma medida exagerada e, consequentemente, desnecessária".

Barroso disse que o veto a essa possibilidade "compromete a liberdade religiosa, sem que esse comprometimento impacte de maneira muito relevante a segurança pública".

A segurança foi o argumento para que o uso dessas roupas tenha sido impedido por autoridades brasileiras.

"Embora possa haver exceções, religiosos não fazem parte de um grupo especialmente perigoso da sociedade", disse Barroso.


O processo é de repercussão geral, e sua decisão incidirá em processos similares sobre o tema em todo o país.

Após o voto do presidente do Supremo, os ministros discutiram sobre a necessidade de ampliar ou não a tese para definir até que ponto pode haver a cobertura do rosto, ou se a norma pode se aplicar para outras situações não religiosas.

Acabaram fixando a tese de que "é constitucional o uso de vestimentas ou acessórios ligados à religião em fotos de documentos oficiais, desde que essas vestimentas não impeçam a adequada identificação individual, com rosto visível".


Votaram com o presidente os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, André Mendonça, Kassio Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes.

A ação que serve como referência trata de uma freira de Cascavel (PR) que queria renovar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) usando hábito (veste religiosa) na foto do documento.

A possibilidade foi aceita pela Justiça em instâncias inferiores, mas a União recorreu ao Supremo para que padronize a possibilidade em todo o país.


Em 8 de fevereiro, representantes de entidades ligadas a religiões se manifestaram no Supremo sobre o tema. Na ocasião, o julgamento do processo foi suspenso e retomado nesta quarta.

A representante da União Nacional das Entidades Islâmicas, Quesia Barreto dos Santos, disse que o uso de hábito, do véu islâmico ou de outras vestes similares são prática religiosa, e que sua retirada em público equivaleria a exigir que uma mulher não muçulmana retirasse sua camisa para foto de identificação.

A Associação Nacional de Juristas Evangélicos disse que, entre os direitos de liberdade religiosa e de segurança pública, a corte devia procurar uma solução que preservasse os dois núcleos.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que o uso de véu não impede a identificação e se manifestou contra a exigência de retirada da vestimenta.

Assine o Correio do Estado

Política

Vereadores votam em sessão desta quinta-feira nomeação de membros dos conselhos de Campo Grande

A nomeação é referentes ao 1º semestre de 2023.

17/04/2024 18h36

Divulgação/ Câmara Municipal

Continue Lendo...

Nesta quinta-feira (18), os vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande devem analisar projetos e dois ofícios do Poder Executivo Municipal que tratam da nomeação de membros para conselhos regionais, municipais e tutelares em funcionamento neste município, referentes ao 1º semestre de 2023.

Durante a sessão, os parlamentares devem debater o Projeto de Lei Complementar nº 820/22, de autoria do vereador Prof. André Luis, que propõe alterações na Lei Complementar nº 392, de 11 de agosto de 2020, a qual trata do sistema de posse responsável de cães e gatos em Campo Grande. Também serão discutidas as regras de registro, penalidades e infrações.

Em seguida, os vereadores discutirão e votarão em segunda sessão o Projeto de Lei nº 11.159/23, de autoria da vereadora Luiza Ribeiro, que propõe a instituição da Semana Municipal de Sensibilização sobre a Perda Gestacional, Neonatal e Infantil.

Logo após, em primeira discussão e votação, será analisado o Projeto de Lei nº 11.162/23, proposto pelo vereador Papy, que busca instituir no calendário oficial de eventos do município de Campo Grande-MS a "Feira Científica" e tratar de outras providências.

 

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).