Carlos Marun (PMDB-MS) tomou posse como ministro da Secretaria de Governo na tarde de hoje, em Brasília. Em seu primeiro discurso no novo cargo, o ex-deputado federal por Mato Grossso do Sul afirmou que assumir o cargo é um desafio, mas se posicionou como um "soldado", a serviço do governo de Michel Temer (PMDB).
A cerimônia de posse começou por volta de 14h20. Marun iniciou o discurso agradecendo à Temer, familiares presentes na cerimônia, equipe de trabalho, além de colegas deputados. "Sem vocês, nada disso seria possível. Afirmo que serei e sou um soldado e vou ajudar na luta para fazer com que nosso país seja um Brasil melhor para todos os brasileiros", disse.
O novo ministro também falou sobre a responsabilidade em assumir o cargo, em substituição a Antonio Imbassahy (PSDB-BA), descrito por Marun como "leal, competente e amigo". Ele completou o discurso afirmando que confia no governo de Temer e se sente entusiasmado com o novo desafio.
"É desnecessario dizer da honra que é assumir neste momento uma função dessa magnitude e soma-se a isso o fato de ser uma grande desafio suceder um amigo, um colega deputado do gabarito do Imbassahy, pelo sucesso que nosso governo tem hoje para comemorar. É um desafio que estou aceitando porque acredito no governo Temer e me sinto extremamente motivado por vossa coragem", disse Marun, em referência ao presidente da república, que participou da cerimônia.
Também estiveram presentes o ex-ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy , além de deputados e outras autoridade.
Em seu discurso, Temer retribuiu os elogios e afirmou que também confia em Marun. Disse ainda que está certo de que o governo está no caminho certo para levar a Reforma da Previdência Social adiante. "Com esse gigante na Secretaria de Governo, tenho certeza que vamos chegar lá", disse o presidente.
HISTÓRICO
A saída de Imbassahy do governo vinha sendo debatida desde novembro, quando o PSDB iniciou o movimento de deixar a base aliada. Além disso, alguns partidos da sustentação do governo no Congresso tinham críticas com relação ao trabalho do agora ex-ministro.
O comando da Secretaria de Governo foi negociado pelo governo com o PMDB, como parte das articulações do Palácio do Planalto em busca de votos para a Reforma da Previdência.