Política

ELEIÇÕES OAB/MS

Rachel Magrini quer auditoria e implantar campo de transparência no site da OAB/MS

Candidata foi terceira e última entrevistada do Correio do Estado

LEANDRO ABREU

14/11/2018 - 18h15
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Candidata à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS), Rachel Magrini, prometeu realizar uma grande auditoria no órgão em janeiro, assim que assumir o cargo caso seja eleita, e em seguida irá implantar um campo de Transparência no portal da OAB/MS. Advogada foi a terceira e última a participar da Rodada de Entrevistas do Correio do Estado com os candidatos a assumir a frente da Ordem.

“Em janeiro faremos uma auditoria para saber o que realmente está acontecendo. Não temos transparência hoje. Precisamos entender o que está acontecendo. E na sequência vamos implementar no site um campo da Transparência. Tem que ser exemplo, a OAB cobra transparência e não apresenta”, disse.

Sendo a única mulher candidata ao principal cargo da OAB/MS, tendo dois homens como adversários, Rachel tem propostas voltadas às mulheres advogadas. “Muitas vezes as próprias mulheres nem percebem que sofrem assédio. Converso com muitas que nos narram as experiências. Elas se sentem invisíveis, porque a gestão não as enxerga. Temos que olhar para as condições da mulher advogada. Somos a única chapa com cargos deliberativos com mulheres, que são cargos que tomam decisões. Por isso acredito que nossa chapa tem essa visão e sensibilidade para entender o problema da mulher e auxilia-las”, detalhou.

Assim como as mulheres, a candidata afirmou ter propostas voltadas ao jovem advogado, caso eleita. “Vamos auxiliar com debates com a sociedade, em que aparecem nichos de mercado. Quanto mais a OAB realizar debates, mais nichos de marcado aparecem. Temos que cuidar deles com cursos técnicos da ESA [Escola Superior de Advocacia] para o novo advogado entender o mercado, ver qual ramo ele vai se identifica mais, como trabalhar. E teremos também o projeto do Escritório Modelo, onde o advogado que está sozinho, iniciando a carreira e com dificuldade para esse primeiro atendimento, vai marcar horário e se encontrar com um advogado mais experiente, que fará uma troca de experiências e dar auxílio”, comentou.

Por fim, a candidata elencou alguns dos maiores desafios dos profissionais do Direito e que a chapa pretende vencer, caso eleita. “As condições de trabalho, temos o advogado cada vez mais distante de uma tranquilidade no trabalho. Muitos bacharéis advogando, o que tira o espaço dos advogados, a morosidade processual e a desvalorização da classe. São inúmeros problemas a serem enfrentados e superados, o que será feito pela nossa gestão”, concluiu.

A iniciativa do Correio do Estado tem objetivo de oferecer espaço para os candidatos apresentarem suas propostas para a instituição no Estado e também responderem as dúvidas e perguntas dos leitores.

As entrevistas foram realizadas sempre no fim da tarde, entre às 17h e 17h30min. A transmissão foi ao vivo e simultânea por meio dos canais digitais do Grupo Correio do Estado, com seus respectivos endereços eletrônicos, Portal Correio do Estado (correiodoestado.com.br), Facebook (@correiodoestado) e Instagram (@correioestado), além do Facebook da FM Mega 94.

POLÍTICA

Carla Zambelli renuncia ao mandato após STF determinar que suplente assumisse

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal.

14/12/2025 15h00

Deputada Federal Carla Zambelli

Deputada Federal Carla Zambelli Divulgação

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Na tarde deste domingo (14), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao cargo parlamentar. A decisão foi tomada após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o suplente, Adilson Barroso (PL-SP),  assumisse o cargo em até 48 horas.

Em nota, a Câmara informou que a deputada comunicou à Secretaria-Geral da Mesa a sua renúncia. "Em decorrência disso, o presidente da Câmara dos Deputados determinou a convocação do suplente, deputado Adilson Barroso (PL-SP), para tomar posse", informou a Casa em nota.

Em maio, Zambelli foi condenada pela Corte a dez anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão cibernética ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita pelo hacker Walter Delgatti Neto. O caso dela transitou em julgado, sem mais chances de recursos, em junho. 

A decisão foi levada para análise do plenário da Câmara. Na madrugada de quinta-feira (11), foram 227 votos a favor da cassação do mandato de Zambelli contra 170 votos pela manutenção. Eram necessários 257 para que ela perdesse o cargo.

Porém, na sexta-feira (12), o STF anulou a deliberação da Câmara e determinou a perda imediata do mandato. A Corte apontou que a votação violava a Constituição no dispositivo que impõe perda de mandato nos casos de condenação com trânsito em julgado.

Estratégia

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal. Segundo aliados de Zambelli, seria uma estratégia para preservar os direitos políticos dela.

“Ao renunciar antes da conclusão da cassação, preserva direitos políticos, amplia possibilidades de defesa e evita os efeitos mais graves de um julgamento claramente politizado”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.

Carla Zambelli está presa na Itália, desde julho deste ano, depois de fugir do Brasil em decorrência do trânsito em julgado do processo no STF. O Supremo aguarda a extradição.

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Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

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