Política

REUNIÃO MDB

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Puccinelli diz que não teme nova prisão, mas continua "vovorista"

Durante encontro, o ex-governador disse que a política é cíclica

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O ex-governador André Puccinelli (MDB), após reunião com correligionários, declarou que resultado do encontrou foi a definição do fortalecimento do partido e que a política é cíclica. Ele continuou com discurso de ser vovorista e que não pretende ser candidato, mas que “tudo pode mudar”. O ex-governador acrescentou que não tem receio de ser preso novamente, caso se candidate a algum cargo, nas próximas eleições.

Puccinelli disse que não tem receio de ser preso novamente caso seja candidato, tanto para Prefeitura de Campo Grande como para governador do Estado, nas eleições de 2022. “Sacanagem tudo bem, mas sacanagem de novo, aí é demais. Se eu não tiver a coragem, não posso ficar a mercê”, disse Puccinelli.

Existe informação de que o ex-governador teria convocado reunião depois de ter garantido, por meio de pesquisas, que continua sendo o preferido pela população sul-mato-grossense. “Tem que ter a coragem ocasionada com a certeza do que já fez”, salientou ele, ao declarar que pretende fortalecer as bases municipais do partido.

Sobre a polêmica que tinha sido levantada na Assembleia Legislativa entre os deputados estaduais Renato Câmara e Eduardo Rocha, em que o partido precisava ser oxigenado, o atual líder da sigla declarou que “isso não foi debatido na reunião”. Na ocasião, a senadora Simonte Tebet, que estava presente, declarou apoio a Puccinelli e disse que o presidente foi eleito pela agremiação para ficar na direção do partido até as próximas convenções que estão marcadas para o fim do ano de 2019.

Na época da polêmica, o deputado Rocha, esposo de Tebet, teria apoiado Câmara e chegou a dizer que o correligionário “tem gasolina no pé” para percorrer o Estado. 

Durante a reunião, o ex-ministro de Governo e conselheiro da Itaipu Nacional, Carlos Marun, declarou que Puccinelli pode continuar na liderança da sigla e que a idade dele não impede de o ex-governador percorrer o Estado. “Ele pode muito bem oxigenar o partido”, disse Marun. O ex-ministro não participou da coletiva de imprensa e disse que atendeu ao convite para participar da reunião porque queria declarar apoio a Puccinelli. “Mas estou licenciado da executiva do partido”, para assumir o novo cargo, explicou o conselheiro.

Sobre a candidatura para Prefeitura de Campo Grande, em 2020, o deputado Márcio Fernandes, que havia colocado seu nome a disposição, disse que o diretório deverá decidir isso, mais para frente.

Na ocasião, Câmara chegou a ser questionado sobre Dourados. O parlamentar também respondeu conforme o seu correligionário Fernandes. “O diretório de Dourados está com esse projeto, vamos aguardar”, afirmou ele.

O ex-deputado Junior Mochi continuou com discurso de estar em ano sabático e disse que vai continuar quieto quanto ações na política. “Estou agora mesmo recebendo mensagem de cliente meu”, Mochi é advogado e logo após perder o pleito para governar o Estado, nas últimas eleições, ele havia afirmado que voltaria a atuar em sua profissão.

O ex-senador Waldemir Moka, que ficou interino como presidente do partido, enquanto Puccinelli estava preso, declarou que vai ajudar os companheiros na eleição e defendeu que o partido precisa “sentar para aprender com a juventude” e que tudo o que ele sabia de política ele foi surpreendido nessas últimas eleições.

E por fim, o vereador Drº Loester, que teria expressado vontade de colocar seu nome à disposição para Prefeitura de Campo Grande em 2020, recuou e após a reunião ele disse que quem sai primeiro acaba sendo o último e que vai esperar decisão do partido. “O importante é a união”, finalizou ele.

Recebidos pagos

Líder da oposição quer lista de presentes recebidos por Lula e Janja em viagens

Segundo Barros, as "mais de 15 viagens" de Lula não proporcionaram "efeitos positivos para o Brasil até o momento", o que justifica o pedido de "fiscalização"

18/04/2024 18h00

EBC

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O deputado federal Filipe Barros (PL-PR), líder da oposição na Câmara dos Deputados, solicitou acesso à lista de presentes recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pela primeira-dama Rosângela Lula da Silva (PT) durante as viagens internacionais e nacionais realizadas por eles. O parlamentar argumenta que a situação dos 231 itens recebidos pelo casal do primeiro dia do mandato até 2 de maio de 2023, revelados pelo Estadão, "gera controvérsias".

O requerimento de acesso aos dados, protocolado nesta quarta-feira, 17, solicita ao ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo (PT), além da lista detalhada de presentes recebidos entre o início do mandato de Lula e o dia 16 de abril de 2024, informações sobre o encaminhamento dado aos itens e os valores gastos com alimentação durante as viagens do presidente. Procurada pelo Estadão, a Secretaria-Geral da Presidência ainda não se manifestou.

Segundo Barros, as "mais de 15 viagens" de Lula não proporcionaram "efeitos positivos para o Brasil até o momento", o que justifica o pedido de "fiscalização" que tem como objetivo o "esclarecimento da situação". Ainda, o deputado menciona a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de auditar o recebimento dos bens dados a Lula em 2023, antes do fim da gestão do mandatário.

Os presentes recebidos pelo presidente são catalogados pela Diretoria de Documentação Histórica, que faz parte do gabinete da Presidência. Em junho de 2023, o órgão admitiu que a lista contendo os bens dados a Lula, sendo 63 deles internacionais, poderia estar incompleta.

Caso das joias

No caso das joias que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou trazer ilegalmente para o País, o Estadão revelou que diversos servidores foram mobilizados para impedir justamente esta etapa do cadastro. O colar, anel, relógio e o par de brincos de diamantes avaliados em R$ 16,5 milhões eram um presente do príncipe da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman al Saud, e foram apreendidas no aeroporto de Guarulhos quando Bolsonaro e a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, voltaram da viagem.

A fim de liberar os presentes, o ex-presidente atuou pessoalmente e ainda acionou três ministérios para forçar a liberação dos itens que estavam na mochila de um militar, assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque Ao todo, foram oito tentativas para que Bolsonaro ficasse com as joias.

A revelação gerou tanto impacto que, em junho do ano passado, Janja e Lula cancelaram um jantar com o príncipe em Paris para evitar a má repercussão causada pelo encontro.

 

Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

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O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou a o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

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