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Veja a aposta de cada candidato para conquistar o eleitor campo-grandense

O eleitor terá mais de uma dezena de opções; conheça algumas das bandeiras que os candidatos levantarão

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Os candidatos a prefeito de Campo Grande, principalmente dos maiores partidos, acreditam que têm trunfos em mãos para convencer o eleitorado a levá-los à vitória. 

A partir do dia 27, quando se inicia o prazo determinado pela Justiça Eleitoral para a campanha, cada um mostrará ou intensificará a estratégia para ter a supremacia sobre o adversário.

O prefeito Marcos Trad (PSD), com olhos na reeleição, evidentemente terá como ponto alto a apresentação do trabalho realizado em Campo Grande nos últimos quatro anos, incluindo obras, ações na área social e outros investimentos nos mais diversos segmentos. 

Até por isso, será o alvo preferido dos outros 14 adversários na cobrança sobre o que deixou de fazer. A crise econômica no País e a pandemia da Covid-19 serão algumas das respostas para contrapor os ataques.

O candidato Marcio Fernandes (MDB) chega com o ex-prefeito André Puccinelli como seu principal cabo eleitoral e conhecedor das necessidades de Campo Grande, uma vez que administrou o município por oito anos. 

O emedebista vai apontar os benefícios implementados no período em que o partido esteve à frente do comando político-administrativo e deve propor “recuperação” da cidade.

Com participação da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e outros próceres do partido em suas lives, o candidato Pedro Kemp, do PT, vai se escudar nas críticas ao governo Jair Bolsonaro para dar evidência aos pontos que a legenda esquerdista considera desastrosos para o País e seus reflexos, que seriam negativos para o município. 

Além disso, Kemp deve destacar as realizações dos oito anos de administração petista em Mato Grosso do Sul.

Na disputa pela prefeitura, o deputado federal Dagoberto Nogueira deverá mesclar sua campanha com críticas tanto ao governo Bolsonaro como à administração do prefeito Marcos Trad. 

Em nível local, suas cobranças mais ácidas deverão ser sobre a necessidade da descentralização da saúde, com foco maior nos bairros, assim como a questão de apoio aos comerciantes, com dificuldades por conta da pandemia. 

PARTIDOS MENORES

Marcelo Miglioli, do Solidariedade, por ter sido ex-secretário de Estado de Infraestrutura na primeira gestão do governador Reinaldo Azambuja, acompanhou investimentos feitos em Campo Grande na parceria Estado-município. 

Na campanha eleitoral, deverá apresentar mapeamento das necessidades da cidade e apontar o que poderia ter sido feito e o que há ainda para se fazer.

O promotor aposentado Esacheu Nascimento, do PP, deverá apresentar o trabalho que desenvolveu na Santa Casa de Campo Grande como presidente por mais de uma década. 

Ampliação das instalações e modernização de equipamentos deverão ser um dos pontos altos de sua campanha, em que pese as crises financeiras que a instituição viveu em sua gestão.

Candidato pelo Avante, o procurador de Justiça Sérgio Harfouche deverá voltar a desfraldar a bandeira da valorização da família, a necessidade de orientação às crianças, adolescentes e jovens sobre os valores da cidadania, entre outros pontos da educação tradicional. 

Harfouche foi candidato a senador nas eleições passadas, sendo o mais votado em Campo Grande.

Paulo Matos, do PSC, deverá tentar cativar o eleitor apresentando-se como experiente em administração pública. Entre os cargos que assumiu está o de diretor da Empresa Municipal de Habitação, chefe de gabinete e secretário de Governo do então prefeito Gilmar Olarte.

O Podemos entrará em campo com a delegada aposentada da Polícia Civil Sidnéia Tobias. Ex-filiada ao PDT, ela parte para a disputa depois de substituir o presidente da sigla, o ex-tucano Sergio Murilo. 

Exerceu importantes cargos na área da segurança pública e deverá apresentar os resultados que obteve neste segmento, bem como na então Secretaria de Produção, quando o PT administrou Mato Grosso do Sul.

Os demais postulantes são: Marcelo Bluma, do PV, ex-vereador que apostará na divulgação dos resultados de projetos na área do meio ambiente; o deputado estadual João Henrique, neto do ex-governador e ex-senador Marcelo Miranda Soares, cujos projetos em benefício do município deverão marcar sua campanha.

Loester Trutis, PSL, que tentará vencer a corrida eleitoral com discurso de combate à corrupção; Cris Duarte, do Psol, que terá como uma das bandeiras a valorização da mulher.

O estudante Thiago Assad, do PCO, que trará a bandeira de críticas a Bolsonaro e defesa do ex-presidente Lula; e o empresário Guto Scarpani, do Novo, que defende mudanças em todos os segmentos em benefício da cidade.

Há de se ressaltar, porém, que alguns deverão evitar ataques mais violentos, até porque as previsões indicam que poderá haver segundo turno, e algumas das legendas deverão fazer composição na nova etapa da disputa. 

Outros, porém, são adversários fidagais e, se derrotados nas urnas, continuarão sendo oposição sistemática.

Atentos!

Itamaraty mostra preocupação com aumento da tensão entre Israel e Irã

Agência iraniana nega ocorrência de explosões no país

19/04/2024 22h00

Fotos: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

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O governo brasileiro informou nesta sexta-feira (19) que acompanha, "com grave preocupação", mais um episódio da escalada de tensão entre Israel e o Irã. O posicionamento foi divulgado há pouco pelo Ministério das Relações Exteriores.

Mais cedo, a imprensa internacional informou que foram registradas explosões na província iraniana de Isfahan. De acordo com agências internacionais de notícias, as explosões foram provocadas por Israel em resposta aos ataques iranianos ao território israelense na semana passada.

"O Brasil continua a acompanhar, com grave preocupação, episódios da escalada de tensões entre o Irã e Israel, desta vez com o relato de explosões na cidade iraniana de Isfahan. O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada", declarou o Itamaraty.

De acordo com a pasta, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, transmitiu a preocupação do governo brasileiro pessoalmente ao chanceler do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, durante encontro bilateral ocorrido na manhã de hoje na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

O governo do Irã negou, por meio de sua agência estatal de notícias, a ocorrência das explosões. Segundo a agência Irã Fars News, os sons foram, na verdade, de baterias antiaéreas que dispararam contra “objetos suspeitos”.

Política

Conservador pró-Trump preside comissão dos EUA que divulgou relatório sobre Moraes

Jim Jordan foi citado no relatório do 6 de janeiro e ajudou a fundar ala radical do Partido Republicano

19/04/2024 21h00

Ministro Alexandre de Moraes Reprodução

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O presidente da comissão responsável pela publicação do relatório com decisões sigilosas do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é aliado de Donald Trump e se define como "um dos membros mais conservadores" do Congresso dos Estados Unidos.

Jim Jordan é um deputado do Partido Republicano e preside a Comissão de Judiciário do Congresso. O grupo divulgou na última quarta-feira (17) um documento que afirma haver censura no Brasil.

A comissão foi criada em 1813 e é responsável por supervisionar o Departamento de Justiça norte-americano e avaliar propostas legislativas. Jordan a chefia desde o ano passado.

Natural de Ohio, tem 60 anos e estudou Economia na Universidade de Wisconsin. Lá foi campeão do torneio universitário de luta livre. É formado em Direito pela Universidade da Capital, em Columbus, Ohio, e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ohio.
Ele está no Congresso dos EUA desde 2007 e ajudou a fundar o Freedom Caucus, do qual foi o primeiro presidente. O grupo aglutina parlamentares da ala mais conservadora do Partido Republicano e tem posições mais à direita em temas como política fiscal e imigração.

Jordan é aliado de Donald Trump. O ex-presidente dos EUA lhe presenteou com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2021 e o apoiou na campanha para a presidência da Câmara dos Representantes no ano passado.

Segundo o relatório da comissão responsável por investigar os atos do 6 de janeiro, quando apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, sede do Legislativo americano, o parlamentar foi um "ator importante" para os planos do ex-presidente de reverter o resultado eleitoral que deu a vitória a Biden.
O relatório da comissão diz que o Brasil, via Judiciário, tenta forçar o X (ex-Twitter) e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 300 perfis, incluindo o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e do jornalista Paulo Figueiredo Filho.

A assessoria de imprensa do STF afirmou que o documento não traz as decisões fundamentadas que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis, mas os ofícios enviados às plataformas para cumprimento delas. "Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes têm acesso à fundamentação.

O relatório não fica restrito ao Brasil. O texto afirma que o presidente Joe Biden força empresas de redes sociais como o Facebook a censurar informações verdadeiras, memes e sátiras, de modo a levar a plataforma a mudar sua política de moderação de conteúdo.
 

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