Política

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Procuradores defendem Lava Jato nas redes sociais

Telho e Cheker tem se destacado por comentar medidas do governo

FOLHAPRESS

06/08/2017 - 08h46
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Em um dia, mais de mil pessoas haviam curtido e mil retuitado publicação do procurador Helio Telho (15,5 mil seguidores), de Goiás, sobre o Orçamento: "Lava Jato terá R$ 1,6 mi para investigações em 2018. Escolas de samba do RJ terão R$ 13 mi para uma semana de Carnaval".

Uma delas foi a também procuradora Monique Cheker (23,9 mil seguidores), do Rio, que acrescentou: "Tratar o combate à corrupção (verbas, estrutura) como prioridade deve pautar o voto do eleitor".

Telho e Cheker fazem parte de uma parcela do Ministério Público Federal que tem se destacado por comentar medidas do governo, ações de políticos e até de ministros do Supremo Tribunal Federal em redes sociais, onde também defendem a Lava Jato e causas ligadas ao trabalho.

Os perfis são marcados como "conta verificada"–ou seja, "de interesse público" e "autêntica", segundo o Twitter. O Conselho Nacional do Ministério Público recomenda aos procuradores que não façam nas redes pronunciamentos oficiais sobre casos em que atuam, publicações que possam ser percebidas como discriminatórias. É pedido que atuem "com reserva, cautela e discrição".

As recomendações não são obrigatórias. Vedada mesmo é atuação político-partidária, o que não inclui críticas a ideias, projetos e programas, mas "ataques de cunho pessoal" a lideranças e partidos.

Deltan Dallagnol (130 mil seguidores no Twitter e 595 mil no Facebook) e Carlos Fernando dos Santos Lima (31 mil seguidores no Facebook), ambos da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, geram bastante repercussão.

Eles rebatem ataques, criticam editoriais e medidas dos três Poderes. Quando o Supremo libertou o ex-ministro petista José Dirceu, Dallagnol listou decisões que mantiveram prisões preventivas de réus em casos como o de "posse de menos de 150 gramas de cocaína" e questionou o "tratamento diferenciado".

Lima passou a usar a hashtag #quemnãodevenãoTemer e #2018iscoming ao reclamar das pessoas que acha serem inimigos da operação. Em entrevista, disse que está exercendo "o direito de falar" e que se posiciona a favor de "limpar as eleições para ter uma democracia forte".

Monique Cheker faz constantes referências ao ministro Gilmar Mendes (STF). Só em junho e julho, foram 50 menções ou retuítes. Ao compartilhar reportagem sobre encontro dele com o presidente Michel Temer, indagou: "Há, dentre as competências de um ministro do STF, o papel de consultor do presidente?".

Procurada, ela disse que o perfil não é extensão do trabalho, mas "uma rede pessoal com enfoque voltado a questões jurídicas e fatos em geral, os quais considero relevantes, no exercício da cidadania e liberdade de expressão". O retorno que recebe, afirma, é em geral positivo.

O procurador Fernando Rocha (6.600 seguidores), do Rio Grande do Norte, fixou uma enquete no alto da linha do tempo de seu perfil: "Ano que vem tem eleição! Vc votaria no parlamentar que imunizar Michel Temer do processo por corrupção?".

Rocha afirma que seu perfil é pessoal e não aborda casos sob sua responsabilidade. "Tenho uma verve voltada ao combate à corrupção. Ganhei muitos seguidores porque é o tema do momento."

Telho diz que seu perfil é para opinião pessoal e "assuntos de interesse público". "Nem apoio nem faço oposição a partido ou a candidato, nem posto ataques a eles."

No Pará, o procurador Alan Mansur (17 mil seguidores), diretor de comunicação da Associação Nacional dos Procuradores da República, diz que usa as redes para "potencializar" seu trabalho e criar um canal com a população.

Afirma que, ao publicar, pensa que qualquer post pode ser reproduzido em jornal. "Não vou me sentir incomodado por publicarem uma crítica que fiz a um senador, deputado ou a um presidente."

Procurado, Deltan Dallagnol não se manifestou.

Recebidos pagos

Líder da oposição quer lista de presentes recebidos por Lula e Janja em viagens

Segundo Barros, as "mais de 15 viagens" de Lula não proporcionaram "efeitos positivos para o Brasil até o momento", o que justifica o pedido de "fiscalização"

18/04/2024 18h00

EBC

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O deputado federal Filipe Barros (PL-PR), líder da oposição na Câmara dos Deputados, solicitou acesso à lista de presentes recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pela primeira-dama Rosângela Lula da Silva (PT) durante as viagens internacionais e nacionais realizadas por eles. O parlamentar argumenta que a situação dos 231 itens recebidos pelo casal do primeiro dia do mandato até 2 de maio de 2023, revelados pelo Estadão, "gera controvérsias".

O requerimento de acesso aos dados, protocolado nesta quarta-feira, 17, solicita ao ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo (PT), além da lista detalhada de presentes recebidos entre o início do mandato de Lula e o dia 16 de abril de 2024, informações sobre o encaminhamento dado aos itens e os valores gastos com alimentação durante as viagens do presidente. Procurada pelo Estadão, a Secretaria-Geral da Presidência ainda não se manifestou.

Segundo Barros, as "mais de 15 viagens" de Lula não proporcionaram "efeitos positivos para o Brasil até o momento", o que justifica o pedido de "fiscalização" que tem como objetivo o "esclarecimento da situação". Ainda, o deputado menciona a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de auditar o recebimento dos bens dados a Lula em 2023, antes do fim da gestão do mandatário.

Os presentes recebidos pelo presidente são catalogados pela Diretoria de Documentação Histórica, que faz parte do gabinete da Presidência. Em junho de 2023, o órgão admitiu que a lista contendo os bens dados a Lula, sendo 63 deles internacionais, poderia estar incompleta.

Caso das joias

No caso das joias que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou trazer ilegalmente para o País, o Estadão revelou que diversos servidores foram mobilizados para impedir justamente esta etapa do cadastro. O colar, anel, relógio e o par de brincos de diamantes avaliados em R$ 16,5 milhões eram um presente do príncipe da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman al Saud, e foram apreendidas no aeroporto de Guarulhos quando Bolsonaro e a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, voltaram da viagem.

A fim de liberar os presentes, o ex-presidente atuou pessoalmente e ainda acionou três ministérios para forçar a liberação dos itens que estavam na mochila de um militar, assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque Ao todo, foram oito tentativas para que Bolsonaro ficasse com as joias.

A revelação gerou tanto impacto que, em junho do ano passado, Janja e Lula cancelaram um jantar com o príncipe em Paris para evitar a má repercussão causada pelo encontro.

 

Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

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O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou a o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

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