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Eleitores de Campo Grande vão escolher entre 14 candidatos à prefeitura

Prazo para os partidos realizarem as convenções para as eleições municipais de 2020 terminou

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Encerrado o prazo para os partidos realizarem suas convenções visando as eleições municipais deste ano, as legendas confirmaram 14 candidatos a prefeito na Capital. 

O prefeito Marcos Trad (PSD), que tentará repetir a chapa com Adriane Lopes (Patriotas) no cargo de vice-prefeita, vai disputar mais uma eleição.  

Na última hora, o PSDB, que teve uma ala dissidente ensaiando uma candidatura própria com a candidata Rose Modesto, decidiu seguir com Trad rumo à reeleição.  

Os tucanos, desta forma, cumprem acordo firmado entre Trad e o governador Reinaldo Azambuja nas eleições passadas.  

Trad, na ocasião, mobilizou sua estrutura político-partidária na Capital para apoiar o tucano no segundo turno contra o juiz aposentado Odilon de Oliveira (PDT). 

Deu certo: Azambuja foi reeleito e avisou que ficaria com o prefeito da Capital quando ele tentasse se reeleger.  

Na convenção de ontem, o presidente João César Mattogrosso e o vereador Delegado Wellington foram os únicos a participar. 

O presidente da Câmara, João Rocha, preterido na indicação para vice de Marcos Trad, não foi ao encontro. Nem mesmo o presidente estadual do partido, Sérgio de Paulo, e a deputada federal Rose Modesto.  

Definido o apoio do PSDB, o atual prefeito terá ao seu lado importantes aliados na campanha em busca de sua reeleição, como o próprio Patriotas de Lopes, DEM, PSDB, PTB, PCdoB, PSB e Republicanos.

OUTROS CANDIDATOS

Em contrapartida, a lista de adversários no pleito deste ano terá nomes conhecidos do eleitorado campo-grandense, como é o caso do deputado Dagoberto Nogueira, que concorrerá ao Executivo da Capital pelo PDT. A chapa terá como vice Kelly Costa.  

Outro rosto familiar ao eleitor de Campo Grande, também pertencente à esquerda, é o deputado estadual Pedro Kemp, confirmado como candidato pelo PT. Sua vice será a ex-secretária de Assistência Social na gestão Zeca do PT, Eloisa Castro.

Já representando a direita liberal, o Novo confirmou os nomes de Guto Scarpanti e Priscila Afonso. No mesmo espectro político, tem a chapa oficializada pelo Progressistas, encabeçada por Esacheu Nascimento e Venicio Leite e o Avante lançou Sérgio Harfouche e André Salineiro.

O PV terá o ex-vereador Marcelo Bluma candidato a prefeito e o Pastor Alvarenga como vice. Pelo MDB, partido do ex-governador e ex-prefeito da Capital André Puccinelli, concorrerá o deputado estadual Márcio Fernandes, tendo como sua vice a ex-vereadora Juliana Zorzo.

O PL será representado pelo também deputado estadual João Henrique Catan, e o advogado Jayme Magalhães Júnior será seu vice.

No Solidariedade, o candidato a prefeito será o ex-secretário de Infraestrutura Marcelo Miglioli. O PSC terá Paulo Matos como candidato a prefeito. No Podemos, a candidata será a delegada Sidineia Tobias.  

BRIGA INTERNA

O PSL ainda não tem definida sua chapa para concorrer ao pleito, pois a sigla trabalhava com o nome do vereador Vinícius Siqueira, porém o deputado federal Loester Trutis anunciou sua pré-candidatura de última hora e acabou vencendo Siqueira.  

Em razão da manobra, a presidente estadual da sigla, Soraya Thronicke, destituiu o diretório municipal encabeçado pelo deputado federal.

No mesmo dia, ela e Siqueira protocolaram na Justiça impugnação da candidatura de Trutis, ou seja, o eventual candidato do PSL será decidido após decisão judicial.

Candidatos a prefeito confirmados:

PSD – Marcos Trad

PDT – Dagoberto Nogueira

PT – Pedro Kemp

Avante – Sérgio Harfouche

PP – Esacheu Nascimento

Novo – Guto Scarpanti

PV – Marcelo Bluma

MDB – Márcio Fernades

Psol – Cris Duarte

Podemos – Sidineia Tobias

PSC – Paulo Matos

PSL – Vinícius Siqueira ou Loester Trutis

(Justiça deve definir)

PL – João Henrique  

SD – Marcelo Miglioli

Atentos!

Itamaraty mostra preocupação com aumento da tensão entre Israel e Irã

Agência iraniana nega ocorrência de explosões no país

19/04/2024 22h00

Fotos: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

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O governo brasileiro informou nesta sexta-feira (19) que acompanha, "com grave preocupação", mais um episódio da escalada de tensão entre Israel e o Irã. O posicionamento foi divulgado há pouco pelo Ministério das Relações Exteriores.

Mais cedo, a imprensa internacional informou que foram registradas explosões na província iraniana de Isfahan. De acordo com agências internacionais de notícias, as explosões foram provocadas por Israel em resposta aos ataques iranianos ao território israelense na semana passada.

"O Brasil continua a acompanhar, com grave preocupação, episódios da escalada de tensões entre o Irã e Israel, desta vez com o relato de explosões na cidade iraniana de Isfahan. O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada", declarou o Itamaraty.

De acordo com a pasta, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, transmitiu a preocupação do governo brasileiro pessoalmente ao chanceler do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, durante encontro bilateral ocorrido na manhã de hoje na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

O governo do Irã negou, por meio de sua agência estatal de notícias, a ocorrência das explosões. Segundo a agência Irã Fars News, os sons foram, na verdade, de baterias antiaéreas que dispararam contra “objetos suspeitos”.

Política

Conservador pró-Trump preside comissão dos EUA que divulgou relatório sobre Moraes

Jim Jordan foi citado no relatório do 6 de janeiro e ajudou a fundar ala radical do Partido Republicano

19/04/2024 21h00

Ministro Alexandre de Moraes Reprodução

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O presidente da comissão responsável pela publicação do relatório com decisões sigilosas do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é aliado de Donald Trump e se define como "um dos membros mais conservadores" do Congresso dos Estados Unidos.

Jim Jordan é um deputado do Partido Republicano e preside a Comissão de Judiciário do Congresso. O grupo divulgou na última quarta-feira (17) um documento que afirma haver censura no Brasil.

A comissão foi criada em 1813 e é responsável por supervisionar o Departamento de Justiça norte-americano e avaliar propostas legislativas. Jordan a chefia desde o ano passado.

Natural de Ohio, tem 60 anos e estudou Economia na Universidade de Wisconsin. Lá foi campeão do torneio universitário de luta livre. É formado em Direito pela Universidade da Capital, em Columbus, Ohio, e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ohio.
Ele está no Congresso dos EUA desde 2007 e ajudou a fundar o Freedom Caucus, do qual foi o primeiro presidente. O grupo aglutina parlamentares da ala mais conservadora do Partido Republicano e tem posições mais à direita em temas como política fiscal e imigração.

Jordan é aliado de Donald Trump. O ex-presidente dos EUA lhe presenteou com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2021 e o apoiou na campanha para a presidência da Câmara dos Representantes no ano passado.

Segundo o relatório da comissão responsável por investigar os atos do 6 de janeiro, quando apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, sede do Legislativo americano, o parlamentar foi um "ator importante" para os planos do ex-presidente de reverter o resultado eleitoral que deu a vitória a Biden.
O relatório da comissão diz que o Brasil, via Judiciário, tenta forçar o X (ex-Twitter) e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 300 perfis, incluindo o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e do jornalista Paulo Figueiredo Filho.

A assessoria de imprensa do STF afirmou que o documento não traz as decisões fundamentadas que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis, mas os ofícios enviados às plataformas para cumprimento delas. "Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes têm acesso à fundamentação.

O relatório não fica restrito ao Brasil. O texto afirma que o presidente Joe Biden força empresas de redes sociais como o Facebook a censurar informações verdadeiras, memes e sátiras, de modo a levar a plataforma a mudar sua política de moderação de conteúdo.
 

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