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Prefeito avalia que demorou para organizar cidade

Marcos Trad disse que apenas agora está entregando os resultados para a população

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Ao avaliar a pesquisa divulgada pelo Correio do Estado e realizada pelo Ipems, entre os dias 10 e 13 de setembro, que demonstra a aprovação de 52,76% da população com relação a sua administração, o prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD), ponderou que os primeiros anos de mandato foram utilizados para organizar as contas da cidade.

De acordo com Trad, o seu antecessor, Alcides Bernal (PP), deixou muitas dívidas com os fornecedores da administração municipal, além de salários atrasados e servidores sem reajustes salariais, e apenas agora, com dois anos e nove meses de gestão, é que ele está conseguindo entregar os resultados de suas ações para os moradores de Campo Grande.

“Nós recebemos a gestão com dois salários atrasados, 13º não estava pago. Tinha uma dívida de milhões com os fornecedores, funcionários públicos com quatro anos sem reajustes. A cidade estava esburacada e para colocar tudo isso em ordem leva tempo. O ser humano quer resultado imediato, mas não tem como”, destacou, ao comentar sobre esse ser o seu melhor desempenho desde que assumiu o cargo.

Conforme divulgado pelo Correio do Estado na edição de ontem, os índices de aprovação representam a soma dos quesitos “ótima” (5,88%) e “boa” (46,88%). O instituto entrevistou 400 pessoas no período. A margem de erro é de 4,9% e o grau de confiança, 95%.

“Agora que eu começo a devolver para a população. O resultado da pesquisa mostra que a administração está no caminho certo”, disse.

Mas a pesquisa apontou também os números de desaprovação que, somando as avaliações “ruim” e “péssima”, atingiu 11,12%. A pesquisa indica que 4,56% da população considera a gestão de Trad ruim e outros 6,56%, péssima. 
O pior desempenho de Marcos Trad foi na região urbana do Bandeira, onde 12,21% consideraram o trabalho do prefeito péssimo, e outros 3,26%, ruim (15,47 % de desaprovação). 

O prefeito avaliou que o resultado na região do Bandeira se deu por conta de obras que ainda não foram entregues na região, mas destacou que reformou o parque Jacques da Luz, trocou as luminárias antigas por lâmpadas de LED nas avenidas Costa e Silva e Gury Marques. “Estamos com a reforma do hospital das Moreninhas que devemos entregar no primeiro semestre de 2020. Mas nós fizemos recapeamento na região, investimento na UPA [Unidade de Pronto Atendimento] do Universitário. Algumas regiões tiveram mais obras que outras, mas eram obras que estavam travadas de outras gestões e Campo Grande poderia perder o investimento”. 

Com relação ao seu bom desempenho, de modo geral, e a possibilidade da reeleição, Marcos Trad usou o exemplo de seus antecessores na prefeitura de Campo Grande para avaliar o comportamento do eleitor. “Se for olhar a retrospectiva dos eleitores do Estado e da Capital, eles sempre oportunizam os bons gestores a dar sequência. Foi assim com o Puccinelli [André – ex-prefeito e ex-governador], com o José Orcírio Miranda [o Zeca do PT – ex-governador], o Nelsinho [ex-prefeito e atual senador, Nelson Trad] e foi assim com o Reinaldo [atual governador]. Eu acredito que, pela maneira que encontrei a cidade, e em tempo de crise financeira, a população tem achado boa a administração”.

Política

Conservador pró-Trump preside comissão dos EUA que divulgou relatório sobre Moraes

Jim Jordan foi citado no relatório do 6 de janeiro e ajudou a fundar ala radical do Partido Republicano

19/04/2024 21h00

Ministro Alexandre de Moraes Reprodução

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O presidente da comissão responsável pela publicação do relatório com decisões sigilosas do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é aliado de Donald Trump e se define como "um dos membros mais conservadores" do Congresso dos Estados Unidos.

Jim Jordan é um deputado do Partido Republicano e preside a Comissão de Judiciário do Congresso. O grupo divulgou na última quarta-feira (17) um documento que afirma haver censura no Brasil.

A comissão foi criada em 1813 e é responsável por supervisionar o Departamento de Justiça norte-americano e avaliar propostas legislativas. Jordan a chefia desde o ano passado.

Natural de Ohio, tem 60 anos e estudou Economia na Universidade de Wisconsin. Lá foi campeão do torneio universitário de luta livre. É formado em Direito pela Universidade da Capital, em Columbus, Ohio, e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ohio.
Ele está no Congresso dos EUA desde 2007 e ajudou a fundar o Freedom Caucus, do qual foi o primeiro presidente. O grupo aglutina parlamentares da ala mais conservadora do Partido Republicano e tem posições mais à direita em temas como política fiscal e imigração.

Jordan é aliado de Donald Trump. O ex-presidente dos EUA lhe presenteou com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2021 e o apoiou na campanha para a presidência da Câmara dos Representantes no ano passado.

Segundo o relatório da comissão responsável por investigar os atos do 6 de janeiro, quando apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, sede do Legislativo americano, o parlamentar foi um "ator importante" para os planos do ex-presidente de reverter o resultado eleitoral que deu a vitória a Biden.
O relatório da comissão diz que o Brasil, via Judiciário, tenta forçar o X (ex-Twitter) e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 300 perfis, incluindo o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e do jornalista Paulo Figueiredo Filho.

A assessoria de imprensa do STF afirmou que o documento não traz as decisões fundamentadas que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis, mas os ofícios enviados às plataformas para cumprimento delas. "Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes têm acesso à fundamentação.

O relatório não fica restrito ao Brasil. O texto afirma que o presidente Joe Biden força empresas de redes sociais como o Facebook a censurar informações verdadeiras, memes e sátiras, de modo a levar a plataforma a mudar sua política de moderação de conteúdo.
 

Política

Moraes diz que Justiça está acostumada a combater 'mercantilistas estrangeiros' e 'políticos extremi

Fala ocorre em meio à união entre Bolsonaro e o bilionário Elon Musk nas críticas ao ministro

19/04/2024 19h00

Ministro Alexandre de Moraes Arquivo/

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O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou nesta sexta-feira (19) que a Justiça Eleitoral está "acostumada a combater mercantilistas estrangeiros" e "políticos extremistas".

A fala é uma indireta a união entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), nas críticas às decisões de Moraes sobre a retirada de conteúdos das redes sociais durante a campanha eleitoral de 2022.

"A Justiça Eleitoral brasileira está acostumada a combater mercantilistas estrangeiros que tratam o Brasil como colônia. A Justiça Eleitoral brasileira e o Poder Judiciário brasileiro estão acostumados a combater políticos extremistas e antidemocráticos que preferem se subjugar a interesses internacionais do que defender o desenvolvimento no Brasil" afirmou o ministro na cerimônia de assinatura dos planos de trabalho para a construção do Museu da Democracia da Justiça Eleitoral, no centro do Rio de Janeiro.

Na presença do governador Cláudio Castro (PL), aliado de Bolsonaro, Moraes afirmou que a Justiça Eleitoral "continuará defendendo a vontade do eleitor contra a manipulação do poder econômico das redes sociais, algumas delas que só pretendem o lucro e a exploração sem qualquer responsabilidade".

"Essa antiquíssima mentalidade mercantilista que une o abuso do poder econômico com o autoritarismo extremista de novos políticos volta a atacar a soberania do Brasil. Volta a atacar a Justiça Eleitoral com a união de irresponsáveis mercantilistas ligados às redes sociais com políticos brasileiros extremistas", disse o magistrado.

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