Política

ELEIÇÕES 2018

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Políticos em MS questionam
segurança das urnas eletrônicas

Na Assembleia Legislativa, opiniões são divergentes

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Políticos divergem sobre segurança do sistema eleitoral brasileiro que, colhe os votos por meio das urnas eletrônicas. A reportagem do Correio do Estado conversou com os deputados estaduais na Assembleia Legislativa para saber a opinião deles sobre o assunto e a conclusão é que não há consenso. 

Muitos são a favor do voto impresso e pedem que a comprovação seja emitida por meio do papel. “Sou a favor do voto impresso, acho um absurdo não ter impressão do voto, cada eleitor tem o direito de levar seu comprovante.

O voto deveria ser aberto para que cada um responda pelas suas atitudes, todos devem ser responsáveis pelas consequências de seus atos. Não confio nas urnas eletrônicas e o eleitor deve desenvolver estratégias para fiscalizar se o voto chegou ao lugar onde ele queria”, declarou a parlamentar do PSDB, deputada Mara Caseiro, candidata à reeleição.

Outros dois deputados que também comungam da mesma opinião de Caseiro são os parlamentares Paulo Siufi (MDB) e José Carlos Barbosa (DEM), o Barbosinha. 

Siufi defendeu a volta do voto de papel e declarou não confiar no sistema de contagem de votos por meio das urnas. “Depois de tudo que tem sido falado, depois de tudo que ouvi de técnicos da informação dizendo que é possível fraudar sim, eu não confio, prefiro voto de papel e o impresso sim”, defendeu o deputado do MDB.

Mesmo considerando difícil emitir opinião sobre o assunto, Barbosinha revelou que não confia nas urnas. “O que me faz pensar é por que não tem na Europa e nos EUA o mesmo sistema de votação eletrônico que aqui? Se é tão bom e tão seguro, por que os países de primeiro mundo não adotam? Israel está à frente de nós, em tecnologia, e também não adota. Tenho sérias dúvidas”, indagou o democrata.

O parlamentar do DEM também lembrou de algumas fraudes que aconteceram em grandes sistemas de tecnologia, como o Facebook, Pentágono e Nasa. “Não ouvi falar ainda hoje de nenhuma área indevassável na tecnologia. A tecnologia do Pentágono já foi invadida, a Nasa também e sem falar dos sistemas bancários, em que bancos investem pesado em segurança e mesmo assim eles são invadidos por hackers. O Facebook também, estruturas gigantes são violadas, como garantir os tupiniquins aqui?”, disse Barbosinha.

Porém, outros colegas do Legislativo preferem apostar nas novas tecnologias e defendem que a volta do voto impresso seria um retrocesso para o Brasil. “Temos que confiar, momento de evolução, vamos desconfiar de tudo agora? Tem que ter prova contra as urnas, do contrário, sou a favor”, disse o deputado do PT, Cabo Almi.

O deputado Paulo Corrêa (PR) também declarou que confia nas urnas e indagou que se não confiasse, como poderia estar eleito como parlamentar na Assembleia?

Em Mato Grosso do Sul serão utilizados 7.972 aparelhos. De acordo com o juiz eleitoral, Cezar Miozzo, os fiscais de seção não conseguirão ligar o equipamento que está programado para funcionar apenas às 7 horas do dia 7 de outubro.

NACIONAL 

A desconfiança sobre a segurança do sistema eleitoral brasileiro, no que diz respeito às urnas eletrônicas, também vem sendo questionado pelo presidenciável Jair Bolsonaro do PSL. De acordo com o deputado federal, a preocupação dele não é perder no voto, mas sim da possibilidade de fraude na contagem por meio eletrônico.

O filho de Bolsonaro, o vereador Carlos, chegou a dizer, por meio de publicação em seu Twitter, que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) havia entregado para empresa venezuelana os códigos das urnas eletrônicas, “inclusive os criptográficos”, e negado o acesso de auditores brasileiros ao sistema.

O TSE, por meio de ministros, negou a informação e declarou que não há nenhum caso de fraude comprovado.

O vice de Bolsonaro, general Antonio Hamilton Mourão, justificou as declarações de seu correligionário e classificou de fake news o boato espalhado pelo vereador Carlos.

BLINDADAS

No último dia 19 de setembro,  juiz eleitoral de Mato Grosso do Sul, Cezar Luiz Miozzo reforçou que os equipamentos são seguros. A declaração dele foi dada durante o abastecimento dos dados dos candidatos nos 7.972 aparelhos que serão usados durante as eleições no Estado.

"Os fiscais de seção não  conseguirão ligar o equipamento que está programado para funcionar apenas às 07 horas do dia 7 de outubro.Os eleitores não precisam se preocupar com a violação do dispositivo", garantiu ele. 

AS URNAS

O coletor eletrônico de voto, conhecido como urna eletrônica, começou a ser utilizado massivamente a partir das eleições municipais de 1996, no Brasil, único país do mundo que possui um sistema de eleições 100% eletrônico.

Em 2004, 28,9% dos eleitores registrados nos Estados Unidos usaram algum tipo de sistema de votação eletrônica, acima dos 7,7% em 1996. 

De acordo com o Instituto Internacional para a Democracia e Assistência Eleitoral (International Idea) – organização independente que acompanha processos eleitorais em todo o mundo –, 23 países usam sistemas de votação eletrônica em eleições nacionais, dentre 167 analisados. Há também outros 18 países que adotam a tecnologia em eleições regionais. Alguns estados norte-americanos também o utilizam.

 

Recebidos pagos

Líder da oposição quer lista de presentes recebidos por Lula e Janja em viagens

Segundo Barros, as "mais de 15 viagens" de Lula não proporcionaram "efeitos positivos para o Brasil até o momento", o que justifica o pedido de "fiscalização"

18/04/2024 18h00

EBC

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O deputado federal Filipe Barros (PL-PR), líder da oposição na Câmara dos Deputados, solicitou acesso à lista de presentes recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pela primeira-dama Rosângela Lula da Silva (PT) durante as viagens internacionais e nacionais realizadas por eles. O parlamentar argumenta que a situação dos 231 itens recebidos pelo casal do primeiro dia do mandato até 2 de maio de 2023, revelados pelo Estadão, "gera controvérsias".

O requerimento de acesso aos dados, protocolado nesta quarta-feira, 17, solicita ao ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo (PT), além da lista detalhada de presentes recebidos entre o início do mandato de Lula e o dia 16 de abril de 2024, informações sobre o encaminhamento dado aos itens e os valores gastos com alimentação durante as viagens do presidente. Procurada pelo Estadão, a Secretaria-Geral da Presidência ainda não se manifestou.

Segundo Barros, as "mais de 15 viagens" de Lula não proporcionaram "efeitos positivos para o Brasil até o momento", o que justifica o pedido de "fiscalização" que tem como objetivo o "esclarecimento da situação". Ainda, o deputado menciona a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de auditar o recebimento dos bens dados a Lula em 2023, antes do fim da gestão do mandatário.

Os presentes recebidos pelo presidente são catalogados pela Diretoria de Documentação Histórica, que faz parte do gabinete da Presidência. Em junho de 2023, o órgão admitiu que a lista contendo os bens dados a Lula, sendo 63 deles internacionais, poderia estar incompleta.

Caso das joias

No caso das joias que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou trazer ilegalmente para o País, o Estadão revelou que diversos servidores foram mobilizados para impedir justamente esta etapa do cadastro. O colar, anel, relógio e o par de brincos de diamantes avaliados em R$ 16,5 milhões eram um presente do príncipe da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman al Saud, e foram apreendidas no aeroporto de Guarulhos quando Bolsonaro e a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, voltaram da viagem.

A fim de liberar os presentes, o ex-presidente atuou pessoalmente e ainda acionou três ministérios para forçar a liberação dos itens que estavam na mochila de um militar, assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque Ao todo, foram oito tentativas para que Bolsonaro ficasse com as joias.

A revelação gerou tanto impacto que, em junho do ano passado, Janja e Lula cancelaram um jantar com o príncipe em Paris para evitar a má repercussão causada pelo encontro.

 

Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

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O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou  o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

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