Política

FESTANÇA

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Petistas comemoram soltura de Lula em Campo Grande com música e gritos de ordem

Lula foi solto na tarde de hoje após determinação de juiz em Curitiba

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Membros e simpatizantes do Partido dos Trabalhadores (PT) se reuniram no diretório do partido, em Campo Grande, no fim da tarde desta sexta-feira (8), para comemorar a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde abril de 2018. Com música e palavras de ordem, os petistas fazem a festa no local. 

A auxiliar administrativa Alice leal, de 44 anos, era uma das que estavam no diretório. “No momento que falaram que Lula ia ser solto meu coração foi a 1000; [Deu] vontade de chorar porque o maior líder do Brasil, que representa todos os trabalhadores brasileiros agora está solto. O Brasil vai voltar a sorrir”, festejou. 

Partidários estão com o microfone entoando gritos de “Lula livre”, e são acompanhados pelas mais de 100 pessoas que estão no local. A jovem parlamentar Natália Braga, de 17 anos, disse estar aliviada. “Sensação de Justiça feita. O que estava acontecendo era de romper com os direitos humanos, um senhor de 78 anos, que estava encarcerado por 580 dias, sem provas; um cara que tanto fez pelo país, que tanto investiu nas universidades. É uma alegria muito grande”, disse. 

Ex-Deputado Estadual pelo PT, Amarildo Cruz, afirmou que a prisão significava a cárcere também da população. “Os rumos do partido agora, com certeza, vão mudar o sentimento de liberdade e esses 580 dias que o Lula estava preso, 30% da população estava presa com ele; sofrendo junto; Ele é um líder incontestável. Agora sim o governo terá uma oposição. Lula tem um histórico de luta muito grande; é muito respeitado, competente como político, muito forte. Tentaram segurar o Lula até onde podiam, mas agora não conseguiram mais”, ponderou . 

O Deputado Federal Vander Loubet (PT) também está no local. Ele comentou com o Correio do Estado sobre os próximos passos do partido, após a soltura de Lula. “Vamos querer discutir projeto de desenvolvimento econômico, geração de renda; não dá pra entregar patrimônio público como eles estão querendo, precisamos de uma reforma, mas não essa que temos”, apontou. Além disso, também enfatizou o discurso que Lula fez ao sair da Superintendência da Polícia Federal. “Ele já deu tom no discurso de hoje. Eu acho que ele deixa recado para o [Presidente Jair] Bolsonaro, que ele quer um Brasil que inclui e que gera emprego. Precisamos de desenvolvimento econômico com distribuição de renda para o país”, disse. 

SOLTURA 

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi solto por volta de 16h30 (horário de Mato Grosso do Sul) na tarde de hoje, após decisão do Juiz Danilo Pereira Júnior, da 12ª Vara Federal de Curitiba, que determinou às 16h15, a expedição imediata do alvará de soltura do ex-presidente. A decisão veio menos de 24 horas depois de o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) declarar inconstitucional a prisão em segunda instância. Lula estava preso desde 7 de abril de 2018 e é o primeiro preso solto após decisão do STJ. 

Luiz Inácio saiu da sede da Polícia Federal, onde estava detido, e se encontrou com centenas de militantes do Partido dos Trabalhadores (PT). Ele estava acompanhados do ex-candidato à presidência Fernando Haddad, da deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, da namorada Rosangela da Silva e familiares. Um palanque foi montado em frente ao local, onde Lula discursou.

 

 

Política

Conservador pró-Trump preside comissão dos EUA que divulgou relatório sobre Moraes

Jim Jordan foi citado no relatório do 6 de janeiro e ajudou a fundar ala radical do Partido Republicano

19/04/2024 21h00

Ministro Alexandre de Moraes Reprodução

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O presidente da comissão responsável pela publicação do relatório com decisões sigilosas do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é aliado de Donald Trump e se define como "um dos membros mais conservadores" do Congresso dos Estados Unidos.

Jim Jordan é um deputado do Partido Republicano e preside a Comissão de Judiciário do Congresso. O grupo divulgou na última quarta-feira (17) um documento que afirma haver censura no Brasil.

A comissão foi criada em 1813 e é responsável por supervisionar o Departamento de Justiça norte-americano e avaliar propostas legislativas. Jordan a chefia desde o ano passado.

Natural de Ohio, tem 60 anos e estudou Economia na Universidade de Wisconsin. Lá foi campeão do torneio universitário de luta livre. É formado em Direito pela Universidade da Capital, em Columbus, Ohio, e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ohio.
Ele está no Congresso dos EUA desde 2007 e ajudou a fundar o Freedom Caucus, do qual foi o primeiro presidente. O grupo aglutina parlamentares da ala mais conservadora do Partido Republicano e tem posições mais à direita em temas como política fiscal e imigração.

Jordan é aliado de Donald Trump. O ex-presidente dos EUA lhe presenteou com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2021 e o apoiou na campanha para a presidência da Câmara dos Representantes no ano passado.

Segundo o relatório da comissão responsável por investigar os atos do 6 de janeiro, quando apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, sede do Legislativo americano, o parlamentar foi um "ator importante" para os planos do ex-presidente de reverter o resultado eleitoral que deu a vitória a Biden.
O relatório da comissão diz que o Brasil, via Judiciário, tenta forçar o X (ex-Twitter) e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 300 perfis, incluindo o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e do jornalista Paulo Figueiredo Filho.

A assessoria de imprensa do STF afirmou que o documento não traz as decisões fundamentadas que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis, mas os ofícios enviados às plataformas para cumprimento delas. "Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes têm acesso à fundamentação.

O relatório não fica restrito ao Brasil. O texto afirma que o presidente Joe Biden força empresas de redes sociais como o Facebook a censurar informações verdadeiras, memes e sátiras, de modo a levar a plataforma a mudar sua política de moderação de conteúdo.
 

Política

Moraes diz que Justiça está acostumada a combater 'mercantilistas estrangeiros' e 'políticos extremi

Fala ocorre em meio à união entre Bolsonaro e o bilionário Elon Musk nas críticas ao ministro

19/04/2024 19h00

Ministro Alexandre de Moraes Arquivo/

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O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou nesta sexta-feira (19) que a Justiça Eleitoral está "acostumada a combater mercantilistas estrangeiros" e "políticos extremistas".

A fala é uma indireta a união entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), nas críticas às decisões de Moraes sobre a retirada de conteúdos das redes sociais durante a campanha eleitoral de 2022.

"A Justiça Eleitoral brasileira está acostumada a combater mercantilistas estrangeiros que tratam o Brasil como colônia. A Justiça Eleitoral brasileira e o Poder Judiciário brasileiro estão acostumados a combater políticos extremistas e antidemocráticos que preferem se subjugar a interesses internacionais do que defender o desenvolvimento no Brasil" afirmou o ministro na cerimônia de assinatura dos planos de trabalho para a construção do Museu da Democracia da Justiça Eleitoral, no centro do Rio de Janeiro.

Na presença do governador Cláudio Castro (PL), aliado de Bolsonaro, Moraes afirmou que a Justiça Eleitoral "continuará defendendo a vontade do eleitor contra a manipulação do poder econômico das redes sociais, algumas delas que só pretendem o lucro e a exploração sem qualquer responsabilidade".

"Essa antiquíssima mentalidade mercantilista que une o abuso do poder econômico com o autoritarismo extremista de novos políticos volta a atacar a soberania do Brasil. Volta a atacar a Justiça Eleitoral com a união de irresponsáveis mercantilistas ligados às redes sociais com políticos brasileiros extremistas", disse o magistrado.

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