Política

Coffee break

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Relator da Coffee Break no TJMS rejeita
denúncia contra deputado Paulo Siufi

Desembargador Sérgio Martins pediu vistas no processo

ADILSON TRINDADE

21/02/2018 - 15h20
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O relator da Coffee Break no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, desembargador Júlio Siqueira, rejeitou a denúncia contra o deputado estadual Paulo Siufi (MDB) por falta de provas. Ele destacou que o Ministério Público Estadual não conseguiu provar o envolvimento do parlamentar em corrupção. A análise do processo foi paralisada por volta das 15h30 com o pedido de vistas do desembargador Sérgio Martins.

Durante o voto do relator, ele entendeu que não houve crime na realização de reunião de vereadores para discutir a cassação do então prefeito Alcides Bernal (PP). Outro ponto mencionado pelo desembargador foi que a evolução patrimonial de Siufi se deve por ser médico, sócio de empresas na área de medicina e não por receber vantagem ilícita.

Outro desembargador que voto foi Claudionor Abss Duarte. Com duras críticas ao promotor de Justiça Marcos Alex Vera, responsável por conduzir a operação Coffee Break, o magistrado disse que não se pode criminalizar as indicações políticas a cargos em comissão.

Ele considerou normal isto para o chefe do Executivo construir uma base de sustentação política. Esta seria a condição para garantir a aprovação das matérias do interesse do Executivo.

O desembargador disse que o promotor de Justiça não provou nada. Usou testemunho de pessoas ligadas à outra parte (prefeito da época Alcides Bernal) e de diálogo interceptado por grampos telefônicos que não mostrou nenhum crime.

Claudionor destacou ainda que a quebra de sigilo bancário não mostrou divergência na movimentação financeira de Paulo Siufi. Por falta de provas, Claudionor votou pela rejeição da denúncia .

Ao chegar na hora do voto do desembargador Sérgio Martins, ele pediu vistas, o que significa que o magistrado quer mais tempo para avaliar as denúncias apresentadas.

Enquanto isso, a reportagem apurou que o desembargador Dorival Pavan está antecipando seu voto pela rejeição da denúncia por não haver mínimo de provas para instauração de processo.

Outro que sinalizou acompanhar o voto do relator e rejeitar a denúncia contra o deputado estadual é o desembargador Vladimir de Abreu. A argumentação também é pelo fato de não haver indícios mínimos de crime.

Os desembargadores Fernando Marinho e Mendes Cali também anteciparam voto e rejeitaram a denúncia. O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul é formado por 15 desembargadores.

*Matéria editada às 15h45 para acréscimo de informações.

Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

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O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou a o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

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Salários

Governo tenta barrar PEC que turbina salário de juízes em meio a greves

As estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano

18/04/2024 15h00

Proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes. Divulgação

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O governo federal se prepara para tentar barrar o avanço da proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes, promotores, delegados da Polícia Federal, defensores e advogados públicos.

A PEC (proposta de Emenda à Constituição) do Quinquênio foi aprovada nesta quarta (17) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado e deve entrar na pauta de votações do plenário para as cinco sessões de discussão previstas em regimento.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou nesta quinta (18) que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) deve conversar com Pacheco quando voltar de Washington, nos Estados Unidos, onde participa de agendas do G20 e do Fundo Monetário Internacional.

"Não me parece adequado o Congresso sinalizar uma matéria para o topo da carreira do funcionalismo público enquanto não há proposta para os servidores. O governo tem feito um esforço fiscal em diferentes áreas. Vamos dialogar e pedir bom senso e reflexão do Congresso", disse.

Professores e servidores de instituições federais de ensino estão em greve desde segunda (15). Nesta quarta (17), os grevistas marcharam pela Esplanada dos Ministérios e fizeram um aulão em frente à sede do MEC (Ministério da Educação).

O avanço da PEC no Senado acendeu o alerta no governo. O líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), afirma que as estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano, a depender do número de carreiras e da extensão do penduricalho para aposentados.

A Afipea (Associação dos Funcionários do Ipea) estima que, com a inclusão de advogados, defensores públicos e delegados da PF, o impacto do quinquênio no caixa da União chegará a R$ 9,9 bilhões por ano.

"Não está claro na PEC o que vai acontecer com os aposentados. Até 2003 tinha paridade. Quem está aposentado vai querer requerer 35% de reajuste no ganho de aposentadoria. O volume de categorias que já estão pedindo inclusão. Não sei em que orçamento cabe essa proposta", disse Wagner.

A proposta altera a Constituição para garantir aumento de 5% do salário para as carreiras contempladas a cada cinco anos, até o limite de 35%. A atuação jurídica anterior dos servidores públicos -na advocacia, por exemplo- poderá ser usada na contagem de tempo.
 

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