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sessão decisiva

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Oposição não chega a consenso sobre
presença em sessão da denúncia

Oposição não chega a consenso sobre
presença em sessão da denúncia

FOLHAPRESS

01/08/2017 - 16h08
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A reunião dos seis partidos de oposição ao governo Michel Temer, nesta terça-feira (1º), terminou sem que eles chegassem a um consenso sobre marcar ou não presença na sessão desta quarta-feira (2) para garantir o início da votação da denúncia contra o presidente.

Após quase três horas, PT, PC do B, PSOL, Rede, PDT e PSB, apenas distribuíram tarefas e decidiram que, se forem dar quorum, isso não acontecerá pela manhã ou pela tarde.

"Eles querem encerrar quando o povo não está vendo telejornal", disse Glauber Braga (RJ), líder do PSOL.

Na tentativa de retardar o início da sessão, a oposição vai questionar o rito estabelecido pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Assim como o governo, um grupo de deputados da oposição também vai telefonar para colegas indecisos para tentar conquistar seus votos. Por enquanto, cada partido defende uma maneira de agir em relação a dar ou não quorum.

Deputados oposicionistas reclamam especialmente do comportamento do PT, que gostaria de derrubar Temer, mas também tenta prolongar o processo para aumentar o desgaste do presidente até as eleições de 2018.

O líder do PT na Câmara, Carlos Zarattini (SP), nega que haja movimento do partido para deixar o governo "sangrar", mas também não garante que a sigla contribuirá para o quorum da sessão.

"Vai se entender daqui a pouco", respondeu o líder da minoria, José Guimarães (PT-CE), quando questionado se o PT já havia chegando a uma decisão. A bancada do partido se reúne nesta tarde.

Para começar a votação, é preciso que ao menos 342 deputados registrem presença. Para garantir que o quorum seja atingido, aliados de Temer querem que o deputado da oposição que falar ao microfone mesmo sem marcar presença seja contabilizado.

Cientes disso, os oposicionistas escalarão um pequeno número de representantes para se manifestar em plenário.

PROMESSA

Apesar da indefinição da oposição sobre colaborar ou não para que haja quorum, o presidente da Câmara afirmou nesta terça-feira que a votação da denúncia apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) contra Temer estará resolvida na tarde de quarta-feira.

"Acho que amanhã será votado e, com a votação, isso gera uma tranquilidade para a sociedade de que esse assunto estará resolvido na parte da tarde de amanhã", afirmou Rodrigo Maia.

"Vai dar quorum, a gente vai votar. É nossa obrigação. Não pode ter um presidente denunciado e o parlamento não deliberar sobre isso. Independentemente da posição de cada um, é importante que a Câmara delibere", disse o presidente da Câmara.

Ministra do Meio Ambiente

Marina Silva está na lista da Revista Time das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2024

Marina Silva, foi incluída em uma lista promovida pela revista norte-americana Time sobre as 100 pessoas mais influentes de 2024

17/04/2024 16h57

Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva

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A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi incluída em uma lista promovida pela revista norte-americana Time sobre as 100 pessoas mais influentes de 2024.

O texto sobre Marina foi escrito por Christiana Figueres, ex-secretária executiva de mudanças climáticas da ONU (Organização das Nações Unidas).

A publicação destaca a “coragem e resistência inabalável” da ministra brasileira. “Hoje, como ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do país, ela está reconstruindo a capacidade do Brasil de deter o desenfreado desmatamento ilegal na Amazônia, uma missão que tem estado no centro de sua vida política e ativista”.

A ex-secretária da ONU também ressalta a defesa de Marina pela energia renovável. “A nível internacional, ela defende que reconsideremos as nossas perspectivas limitadas sobre o que pode custar a protecção da natureza e, em vez disso, que a gente adote uma compreensão mais abrangente do extraordinário impacto económico e valor que a natureza oferece”.

O presidente da Argentina, Javier Milei, aparece na mesma categoria em que Marina Silva é citada. O texto ressalta que, “embora seja muito cedo para dizer se as medidas do novo presidente terão sucesso, está claro que ele estava certo numa coisa: com Milei no cargo, não haverá volta para a Argentina”.

A lista da Time é separada por categorias. Marina Silva aparece entre os líderes mais influentes.

Não é a primeira vez que a ministra é citada em uma lista da Time. Em novembro do ano passado, Marina foi incluída como uma das 100 maiores lideranças climáticas de 2023. Naquele ano, ela também foi indicada pelo jornal britânico Financial Times como uma das “Mulheres do ano”.

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BRASIL-COLÔMBIA

Lula chega para reunião com Petro em meio a crise de integração regional

Lula e Petro devem conversar sobre Amazônia e comércio bilateral, mas também sobre o cerco à imposição imposto pelo regime chavista para as eleições presidenciais de 28 de julho

17/04/2024 16h00

A banda presidencial tocou ambos os hinos, e Lula caminhou por um tapete vermelho ao lado da primeira-dama, Rosângela Silva, a Janja, enquanto o colombiano estava acompanhado por sua mulher, Verónica Alcocer Ricardo Stuckert/PR

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Com uma hora e meia de atraso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou à Casa de Nariño, sede do governo da Colômbia, e foi recebido por seu homólogo no país, Gustavo Petro. Ambos tiraram fotografias usando bonés, assim como no recente encontro entre o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, e o líder colombiano.

A banda presidencial tocou ambos os hinos, e Lula caminhou por um tapete vermelho ao lado da primeira-dama, Rosângela Silva, a Janja, enquanto o colombiano estava acompanhado por sua mulher, Verónica Alcocer.

Lula e Petro devem conversar sobre Amazônia e comércio bilateral, mas também sobre o cerco à imposição imposto pelo regime chavista para as eleições presidenciais de 28 de julho. Também devem entrar na pauta outros temas que expõem um cenário mais amplo de discordância entre governos da América Latina, como o caso da invasão da Embaixada do México em Quito por policiais equatorianos para retirar à força o ex-vice presidente Jorge Glas, condenado no país por corrupção.

Antes de encontrar Petro, Lula esteve com o ex-presidente colombiano Ernesto Samper (1994-1998), integrante do Grupo de Puebla, que reúne líderes latino-americanos de esquerda, apesar de seu governo ter seguido uma cartilha social-democrata.

Depois do evento na Casa de Nariño, o presidente brasileiro deve almoçar com empresários brasileiros e colombianos. Na sequência, inaugura, novamente ao lado de Petro, a Feira do Livro de Bogotá, que tem o Brasil como país convidado. Na sequência, já à noite, embarcará de volta a Brasília.

 

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