Política

ELEIÇÕES 2018

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MST faz ato em frente ao TSE em defesa da candidatura de Lula

MST faz ato em frente ao TSE em defesa da candidatura de Lula

AGÊNCIA BRASIL

15/08/2018 - 21h15
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No último dia do prazo de registro dos candidatos às eleições de outubro, cerca de 10 mil integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), número estimado pela Polícia Militar, se reúnem em frente ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para defender a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se encontra preso em Curitiba, à Presidência da República. O grupo saiu em marcha por volta das 14h30 do acampamento montado na área do estádio Mané Garrincha, em direção ao tribunal, que fica na área central de Brasília.  

A passeata passou pela Esplanada dos Ministérios e tumultuou o trânsito na região central durante a tarde, mas não houve nenhuma intercorrência grave, segundo a PM. Em frente ao TSE, o grupo promove ato político para pressionar o tribunal a não enquadrar Lula na Lei da Ficha Limpa - que torna inelegível condenados em segunda instância-, e autorizar que ele participe das eleições deste ano. 

Os manifestantes argumentam, em seus discursos, que a prisão de Lula é injusta e contraria a vontade popular. O Partido dos Trabalhadores (PT) pretende registrar o nome do ex-presidente como candidato mesmo com ele preso.

Dividida em três colunas, a chamada Marcha Nacional Lula Livre teve início na última sexta-feira (10) e chegou à capital federal na segunda-feira (13). Os três grupos foram formados por militantes de vários estados do país e saíram de pontos diferentes no entorno do DF, percorrendo cerca de 150 quilômetros até o centro de Brasília.

Também participaram da marcha parlamentares de partidos de esquerda e integrantes de outros movimentos sociais como Via Campesina, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e o Levante Popular, além de sete militantes que estão em greve de fome desde 31 de julho.

Ontem, a coordenação do movimento se reuniu com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmen Lúcia, para entregar um abaixo-assinado com 240 mil assinaturas pedindo a soltura de Lula para que ele possa concorrer à disputa presidencial. 

O ex-presidente está preso na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba (PR), desde 7 de abril. Lula foi condenado a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no processo que trata do triplex em Guarujá (SP). A prisão foi executada com base na decisão do STF que autorizou prisões após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça. 

Política

Lula pede um disque-reclamação de seu próprio governo

Presidente pediu que seus auxiliares criem um canal de reclamação, para que as pessoas possam telefonar e assim não ficar "xingando" em público

22/04/2024 22h00

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva

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O presidente Lula (PT) pediu nesta segunda-feira (22) que os seus auxiliares criem uma espécie de disque-reclamação, para que as pessoas possam telefonar e assim não ficar "xingando a gente" em público.

O pedido do presidente foi feito durante discurso, por ocasião do lançamento do Acredita, um programa para estimular o crédito para empreendedores e famílias de baixa renda, além de renegociar dívidas de pequenos negócios.

O presidente não deu detalhes de sua proposta. "Duas coisas que nós temos que fazer, [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad. Uma, e eu não sei se é no ministério do Márcio [França], que a gente deveria criar uma espécie de um 190, de um 180, um telefone para que as pessoas pudessem telefonar e se queixar se as coisas não estão acontecendo", afirmou o presidente.

"Porque muitas vezes as pessoas não têm a receptividade que elas imaginavam e não tem para quem reclamar. Então, ao invés de as pessoas ficarem xingando a gente, é importante que a gente tenha ao menos um ouvidor para que as pessoas possam se queixar que o Sebrae, não é tudo aquilo que o Décio [Lima] prometeu, que o seu ministério não é tudo aquilo que se prometeu", completou.

O governo federal conta com a plataforma FalaBR, onde os usuários podem fazer denúncias, pedir providências via ouvidoria e registrar reclamações, elogios e sugestões.

Campo Grande

Riedel confirma apoio a Beto Pereira: "é o pré-candidato deste grupo político"

Embora ambos pertençam ao PSDB, governador vinha evitando se manifestar sobre as eleições deste ano

22/04/2024 20h44

Governador Eduardo Riedel Gerson Oliveira

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O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), confirmou na noite desta segunda-feira (22) seu apoio à pré-candidatura do deputado federal Beto Pereira (PSDB) à prefeitura de Campo Grande. Apesar de a confirmação soar óbvia, o governador do Estado vinha adiando o máximo possível o anúncio. 

“Nós estamos em plena pré-discussão eleitoral. Nós temos um grupo político, e na campanha ainda não está definido quem serão os candidatos ou as candidatas. Existem aqueles que todos vocês sabem, existe a prefeita Adriane (Lopes, PP) pré-candidata à reeleição; aí você tem o Beto, deste nosso grupo político, o pré-candidato à eleição; a Rose (União Brasil) que se coloca como pré-candidata hoje a eleição, e não sei se terão candidatos do PT ou do PL, ainda há uma discussão”, disse Eduardo Riedel. 

“A nossa posição é muito clara. Nós devemos apoiar o Beto. Ele é o pré-candidato deste grupo político à prefeitura de Campo Grande”, confirmou o governador. 

O próprio governador, ao ser perguntado pelo Correio do Estado, lembrou que em 31 de dezembro, ao conceder uma entrevista para uma rádio, foi perguntado da mesma forma, e disse na ocasião que só se manifestaria neste ano. 

A decisão de Riedel também serve para baixar a poeira no grupo político de Eduardo Riedel e de seu antecessor Reinaldo Azambuja (PSDB). Desde que o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, filiou-se ao PSD, uma pré-candidatura dele passou a ser cogitada à prefeitura da Capital. 

Riedel e Beto Pereira estavam comparecendo junto a vários eventos, mas em nenhum deles o governador falava formalmente da aliança. A aparição mais recente foi na decisão do campeonato Estadual, no último domingo, na Moreninhas, em Campo Grande. 

Grupos diferentes

A pré-candidatura de Beto Pereira à prefeitura de Campo Grande também deve dividir o grupo político até então liderado pelo PSDB. É que o PP, liderado pela senadora Tereza Cristina, deve lançar a prefeitura Adriane Lopes à reeleição. Tereza Cristina sempre foi aliada de primeira hora de Eduardo Riedel e de Reinaldo Azambuja. 

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