O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (PMDB), disse nesta sexta-feira (22) que o partido tem história em Mato Grosso do Sul e vai usar o trabalho realizado para eleger novamente André Puccinelli ao cargo. A pré-candidatura foi confirmada hoje durante uma reunião na sede da sigla em Campo Grande.
Marun já foi vereador na Capital sul-mato-grossense, secretário na administração municipal e deputado federal, destacou que vai se dividir entre as agendas de Brasília para fazer campanha no Estado.
“O André é candidato, o presidente Temer não se posicionou nesse sentido, mas com certeza teremos uma candidatura do Governo. Fim de semana eu vou bater perna aqui apoiando a candidatura do meu amigo e líder político, André Puccinelli”, garantiu.
Ainda de acordo com o ministro, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) ainda não tem um pré-candidato para a presidência da República. “Pode ser o presidente Temer, mas também pode companheiros que estão se posicionando e são candidaturas que merecem nosso respeito, governador Alckmin, ministro Meireles, presidente da Câmara Rodrigo Maia”, afirmou.
Ao ser indagado sobre o caso Lama Asfáltica, onde investigações da Polícia Federal (PF) levaram a prisão do ex-governador no mês passado e também o submeteram, anteriormente, ao uso de tornozeleira eletrônica, Marun destacou que o amigo não está sendo processado.
“Existe o abalo político, abalo pessoal, o que não existe é prova. O André não foi denunciado, não é processado. A decisão de segunda instância demonstrou que a aquela medida era absolutamente abusiva, a prisão que foi decretada contra o governador André Puccinelli”, disse se referindo a saída de André da prisão no dia 15 de novembro.


