Política

EM 2020

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Márcio Fernandes do MDB
quer ser prefeito de Campo Grande

Deputado disse que Junior Mochi deu apoio total ao projeto

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Deputado estadual Márcio Fernandes MDB declarou que pretende se candidatar a prefeito de Campo Grande em 2020. “Já era pra eu ser na (eleição) passada mas resolvi adiar esse projeto”, disse o parlamentar.

Fernandes está em seu quatro mandato na Casa de Leis e declarou que já tem o aval do presidente da Assembleia deputado Júnior Mochi (MDB). “Júnior Mochi me deu total apoio nesse projeto”, reforçou ele.

O deputado defendeu que o MDB precisa voltar a ser protagonista nas eleições do Estado. “Agora entendo que chegou minha vez e também o MDB apresentar uma opção”, disse.

De acordo com Fernandes, conversar ainda serão marcadas com integrantes do partido para avaliar a proposta. “MDB não teve candidatura própria em 2016 e isso não gerou bons resultados”, defendeu ele. 

No ano de 2016, o parlamentar disse que seu nome foi cotado para a disputa da Prefeitura de Campo Grande, mas ele desistiu de última hora. “Aquele não era o momento”, justificou.

LIDERANÇAS EMERGENTES

Há dois dias o Correio do Estado publicou sobre o resultado das eleições deste ano, em que novas lideranças foram reveladas em Mato Grosso do Sul. Novoso nomes tiveram número significativo de votos e poderão tomar o posto dos políticos mais tarimbados a partir das próximas eleições. Essa manifestação do eleitor de buscar a renovação, acendeu sinal de alerta, inclusive, no prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD). Até 7 de outubro, data da eleição do primeiro turno, ele não tinha adversários para ameaçar a sua reeleição no pleito de 2020, por falta de lideranças com densidade eleitoral nos grandes partidos.

A disputa eleitoral deste ano abriu caminho para estreantes sonharem com as eleições municipais, em 2020. Um deles é o procurador de Justiça, Sérgio Harfouche (PSC). Ele concorreu ao Senado sem apoio, sem estrutura e foi o mais votado em Campo Grande com 163.314 votos. Harfouche não foi eleito, ficou em terceiro lugar no total dos votos.

O procurador declarou que o Senado é seu projeto principal, mas que não descarta essa possibilidade, de ser candidato a prefeito de Campo Grande.

Outro que também sinalizou a possibilidade foi o juiz Odilon de Oliveira (PDT). Ele deu susto no governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB) com sua expressiva votação em Campo Grande. O governador recebeu 243.742 votos e o juiz 215.193. A diferença em favor de Azambuja foi de 28.549 votos, bem longe da votação recebida em 2014, quando bateu o então senador Delcídio do Amaral (PT na época)  por 123.872 votos de vantagem.

Política

Conservador pró-Trump preside comissão dos EUA que divulgou relatório sobre Moraes

Jim Jordan foi citado no relatório do 6 de janeiro e ajudou a fundar ala radical do Partido Republicano

19/04/2024 21h00

Ministro Alexandre de Moraes Reprodução

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O presidente da comissão responsável pela publicação do relatório com decisões sigilosas do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é aliado de Donald Trump e se define como "um dos membros mais conservadores" do Congresso dos Estados Unidos.

Jim Jordan é um deputado do Partido Republicano e preside a Comissão de Judiciário do Congresso. O grupo divulgou na última quarta-feira (17) um documento que afirma haver censura no Brasil.

A comissão foi criada em 1813 e é responsável por supervisionar o Departamento de Justiça norte-americano e avaliar propostas legislativas. Jordan a chefia desde o ano passado.

Natural de Ohio, tem 60 anos e estudou Economia na Universidade de Wisconsin. Lá foi campeão do torneio universitário de luta livre. É formado em Direito pela Universidade da Capital, em Columbus, Ohio, e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ohio.
Ele está no Congresso dos EUA desde 2007 e ajudou a fundar o Freedom Caucus, do qual foi o primeiro presidente. O grupo aglutina parlamentares da ala mais conservadora do Partido Republicano e tem posições mais à direita em temas como política fiscal e imigração.

Jordan é aliado de Donald Trump. O ex-presidente dos EUA lhe presenteou com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2021 e o apoiou na campanha para a presidência da Câmara dos Representantes no ano passado.

Segundo o relatório da comissão responsável por investigar os atos do 6 de janeiro, quando apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, sede do Legislativo americano, o parlamentar foi um "ator importante" para os planos do ex-presidente de reverter o resultado eleitoral que deu a vitória a Biden.
O relatório da comissão diz que o Brasil, via Judiciário, tenta forçar o X (ex-Twitter) e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 300 perfis, incluindo o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e do jornalista Paulo Figueiredo Filho.

A assessoria de imprensa do STF afirmou que o documento não traz as decisões fundamentadas que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis, mas os ofícios enviados às plataformas para cumprimento delas. "Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes têm acesso à fundamentação.

O relatório não fica restrito ao Brasil. O texto afirma que o presidente Joe Biden força empresas de redes sociais como o Facebook a censurar informações verdadeiras, memes e sátiras, de modo a levar a plataforma a mudar sua política de moderação de conteúdo.
 

Política

Moraes diz que Justiça está acostumada a combater 'mercantilistas estrangeiros' e 'políticos extremi

Fala ocorre em meio à união entre Bolsonaro e o bilionário Elon Musk nas críticas ao ministro

19/04/2024 19h00

Ministro Alexandre de Moraes Arquivo/

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O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou nesta sexta-feira (19) que a Justiça Eleitoral está "acostumada a combater mercantilistas estrangeiros" e "políticos extremistas".

A fala é uma indireta a união entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), nas críticas às decisões de Moraes sobre a retirada de conteúdos das redes sociais durante a campanha eleitoral de 2022.

"A Justiça Eleitoral brasileira está acostumada a combater mercantilistas estrangeiros que tratam o Brasil como colônia. A Justiça Eleitoral brasileira e o Poder Judiciário brasileiro estão acostumados a combater políticos extremistas e antidemocráticos que preferem se subjugar a interesses internacionais do que defender o desenvolvimento no Brasil" afirmou o ministro na cerimônia de assinatura dos planos de trabalho para a construção do Museu da Democracia da Justiça Eleitoral, no centro do Rio de Janeiro.

Na presença do governador Cláudio Castro (PL), aliado de Bolsonaro, Moraes afirmou que a Justiça Eleitoral "continuará defendendo a vontade do eleitor contra a manipulação do poder econômico das redes sociais, algumas delas que só pretendem o lucro e a exploração sem qualquer responsabilidade".

"Essa antiquíssima mentalidade mercantilista que une o abuso do poder econômico com o autoritarismo extremista de novos políticos volta a atacar a soberania do Brasil. Volta a atacar a Justiça Eleitoral com a união de irresponsáveis mercantilistas ligados às redes sociais com políticos brasileiros extremistas", disse o magistrado.

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