Política

LEI ANTICRIME

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Magistrados temem atrasos e custo maior com o juiz de garantias

Lei deve entrar em vigor em 30 dias; CNJ abriu consulta pública para tribunais, juízes e associações

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As operações policiais que movimentam o sistema judiciário podem ganhar um novo personagem a partir do ano que vem: o juiz de garantias. Sua presença vai mudar as prisões, por exemplo, durante uma operação da Polícia Federal ou do Gaeco, ou determinar apreensões de bens de traficantes.

O ponto, que é motivo de discórdia entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro da Justiça e ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro, também traz discussão entre os principais juristas do Estado. O argumento principal diz respeito ao gasto que será necessário para ter dois juízes em uma investigação: um avalia as medidas cautelares (ordem de prisão ou apreensão de bens, por exemplo) e outro será responsável por julgar os envolvidos.

Exemplo mais prático ainda: se já existisse o juiz de instrução no início da Operação Lava Jato, não seria Sergio Moro a determinar as prisões de políticos ou diretores da Petrobras, ou, caso ele fosse o juiz de instrução, não seria ele quem julgaria estes e, então, não daria a sentença do ex-presidente Lula.

“Inviabiliza o sistema criminal brasileiro, gera atrasos intermináveis no julgamento de processos contra o crime organizado e de combate à corrupção. Em uma única palavra: retrocesso”, critica a senadora e presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB). Ela ainda pontuou estranhar a atitude de Bolsonaro, por conta de todo o staff presidencial concordar com o veto.

Na advocacia, o novo juiz é visto com bons olhos. “É um avanço civilizatório. As críticas que são feitas [por Moro] são equivocadas”, avalia Leonardo Duarte, advogado, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso do Sul (OAB-MS), e ex-conselheiro federal da OAB. “Garante mais independência no processo”.

O deputado federal Fábio Trad, que também presidiu a OAB-MS, concorda com o juiz de garantias e ainda questiona: “A quem interessa uma investigação à margem de controle de legalidade? Enfim, todo avanço gera desconforto na vanguarda do atraso, que se utiliza de argumentos canhestros para impedir a constitucionalização do sistema penal”.

Excesso de trabalho?

Atualmente, a Justiça brasileira é composta por cerca de 18 mil juízes, desembargadores e ministros. Em MS, a Justiça Estadual, de acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), tem 210 juízes (176 em primeiro grau) e 90 vagas em aberto. Na Justiça Federal, são 28 juízes em todo o Estado. Segundo relatório do CNJ, a Justiça Estadual e a Federal em Mato Grosso do Sul aumentaram a produtividade de 2017 a 2018. Enquanto os magistrados estaduais deram 185.993 sentenças (quase 20 mil a mais que no ano anterior), os federais chegaram a 197.844 (mais de 25 mil que no ano anterior, porém, o número também contabiliza os juízes de primeiro grau que atuam em São Paulo, já que a Justiça Federal abrange os dois estados).

“A lei é um absurdo, como os tribunais vão suportar? Aumentam consideravelmente os gastos da Justiça. É fácil votar uma lei sem programação orçamentária”, pondera o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), desembargador Paschoal Leandro.

“Vamos discutir isso com as entidades de magistrados de todo o Brasil”, explica. “É um momento de reflexão e calma a esse respeito, para que não haja prejuízo à prestação jurisdicional”.

O juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, que julga diversos casos envolvendo interesse público e, também, crimes de colarinho-branco, não é favorável à medida. “Veja as comarcas pequenas, que são muitas em nosso estado, como que vai ser? É um ato totalmente desnecessário, que vai encarecer a Justiça e não vai melhorar a prestação jurisdicional. As liminares que terão de ser dadas pelo juízo continuarão a ser dadas, as que serão negadas continuarão a ser negadas. Não é o juiz A ou o juiz B que faz a diferença”, afirma.

Segundo o procurador-geral do Estado, Paulo Passos, que chefia o Ministério Público, lar do  Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), “o juiz de garantias traz impactos profundos, até na apuração dos crimes”. “Existe uma dificuldade com a celeridade na apuração de crimes, seja de organização criminosa, seja de colarinho-branco, o que torna ainda mais burocrático essa investigação”, avalia. “Somos um dos países que mais gastam com Justiça e isto não foi levado em consideração [ao ser sancionada a lei]”.

“Vai dificultar. É um juiz a mais. Muitas comarcas no Estado têm apenas um juiz. A questão é estrutural. Uma investigação tem de ser julgada por juiz de outra comarca? Os países desenvolvidos que se utilizam desse método têm investigação diferente do Brasil”, questiona o delegado da Polícia Federal Guilherme Guimarães Farias, que já foi analista judiciário do Supremo Tribunal Federal (STF), chefe da delegacia de Polícia Federal de Ponta Porã e atuou na corregedoria regional e no Núcleo de Inteligência Policial, atuando em operações de fraude financeira e golpes, como a Ouro de Ofir.  

Responsável pela prisão de diversos traficantes e apreensão de vários milhões e bens do crime organizado, o juiz federal aposentado Odilon de Oliveira lamenta o que chama de retrocesso: “Dizer que o juiz de garantias significa modernização é desconhecer a realidade delinquencial e a da própria Justiça. Longe de representar aperfeiçoamento, a não ser para proteger a criminalidade organizada”. Mesmo com as sugestões de informatizar todas as comarcas, ele é realista: “Atualmente, existe, nos quadros da magistratura estadual, um deficit de aproximadamente 5 mil magistrados. Onde o Judiciário vai encontrar tanto dinheiro para o provimento dessas vagas? É necessário saber que o aumento de juízes implica a necessidade de aumentar também a quantidade de servidores. Este é o primeiro enrosco. Existirão outros. Mesmo com a informatização, haverá gastos com o pagamento de adicional de substituição”, explica o magistrado.

CONSULTA

O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Dias Toffoli, criou grupo de trabalho com o objetivo de estudar impactos e efeitos da nova Lei Anticrime nos órgãos do Poder Judiciário. O grupo terá 20 dias para formular normas para aplicação da nova legislação. Até o dia 15 de janeiro de 2020, o grupo terá de apresentar uma proposta de ato normativo.

Campo Grande

Riedel, Beto Pereira, Carlão e mais oito vereadores alinham pré-campanha em churrascaria

Carlão que comentou o encontro e disse: "se alinhar o time, o Beto cresce"

19/04/2024 16h59

Beto Pereira saindo de churrascaria onde almoçou com governador e vereadores João Gabriel Vilalba

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O deputado federal e pré-candidato à prefeitura de Campo Grande, Beto Pereira (PSDB), o governador Eduardo Riedel (PSDB), o presidente da Câmara de Campo Grande, vereador Carlão (PSB) e outros oito vereadores da Capital alinharam detalhes e estratégias para as eleições deste ano em almoço realizado no restaurante Fazenda Churrascada, no Parque dos Poderes. 

A equipe do Correio do Estado falou com alguns dos políticos na saída do almoço, em que o assunto foi as eleições deste ano. O presidente da Câmara, Vereador Carlão, foi pego de surpresa pela equipe de reportagem do Correio, mas disse que a reunião  “foi boa”. “Foi só para a comida e para desejar ‘boa sorte’ na campanha depois”, disse o presidente da Câmara. 

“A gente estava reunido ali, os vereadores, conversando, porque encerrou agora o prazo de filiação né?”, comentou Carlão. “Foi para almoçar e organizar as coisas para a partir de maio e junho”, disse. 

“Basicamente, cada vereador terá de explicar para o seu time quem é o nosso candidato. Por exemplo, o meu time não sabe, 100% que meu candidato é o Beto. Não pode fazer ainda, mas a ideia é alinhar o time”, afirmou.  

Carlão ainda comentou a ação como estratégia para fazer Beto Pereira crescer nas pesquisas. “Se alinhar o time, o Beto cresce”, comentou.

Além de Carlão, estiveram na reunião os vereadores Professor Juary (PSDB), Papy (PSDB), William Maksoud (PSDB), Zé da Farmácia (PSDB), Otávio Trad (PSD), Clodoilson Pires (Podemos), Ronilço Guerreiro (Podemos), Clodoilson Pires (Podemos), Betinho (Republicanos). Além disso, também estava presente além do governador Eduardo Riedel e de Beto Pereira, o secretário ajunto da Casa Civil, João César Mato Grosso. 

Apresentação de números

O deputado federal e pré-candidato a prefeito da Capital, Beto Pereira, disse que o motivo do almoço foi o fato de esse ter sido o “primeiro encontro depois da janela partidária”. “Todos juntos”, disse ele. 

Segundo ele, foi feita uma análise da pré-campanha e uma apresentação de números. “Foi uma apresentação de números, que mostram um pouco do que a gente está desenhando para esse período agora de pré-campanha”, informou. 

Otávio Trad também comentou o almoço. “Estou no PSD e vamos apoiar o Beto, estou com nosso partido”, afirmou. 

O governador Eduardo Riedel saiu sem falar com nossa equipe.  

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MPE

Vereador Claudinho Serra e mais 21 são denunciados por esquema de corrupção

Ministério Público Estadual fez a denúncia pelos crimes de peculato, corrupção passiva, organização criminosa, fraude em licitações e concurso material de crimes

19/04/2024 12h00

Vereador Claudinho Serra está preso desde o dia 3 de abril Foto: Arquivo / Correio do Estado

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O vereador Claudinho Serra e mais 21 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público (MPMS) pelos crimes de peculato, corrupção passiva, organização criminosa, fraude em licitações e concurso material de crimes. Ele está preso desde o dia 3 de abril, durante operação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).

Conforme o Ministério Públicos, os denunciados faziam parte de uma organização criminosa destinada a fraudar licitações para desviar dinheiro públicos em Sidrolândia, em esquema que funcionava desde 2017.

A organização era formada por agentes públicos e privados, destinada à obtenção de vantagens ilícitas decorrentes, principalmente, dos crimes de fraude ao caráter competitivo de inúmeros processos licitatórios e desvio de dinheiro público diante da não prestação ou não entrega do produto contratado.

"Um meio para isso foi a criação ou a utilização de pessoas jurídicas já existentes para a participação conjunta nos mesmos processos licitatórios, com o prévio incremento do objeto social sem, contudo, apresentarem qualquer tipo de experiência, estrutura e capacidade técnica para a execução dos serviços ou fornecimento dos bens contratados com o ente municipal", diz a denúncia.

Veja o nome dos denunciados e crimes atribuídos a cada um:

  • Claudinho Serra – organização criminosa, fraude ao caráter competitivo de licitação pública, fraude ao contrato decorrente da licitação, peculato, corrupção passiva e concurso material de crimes.
  • Carmo Name Júnior – organização criminosa, fraude ao caráter competitivo de licitação pública, fraude ao contrato decorrente da licitação, peculato, corrupção passiva e concurso material de crimes.
  • Ueverton da Silva Macedo, vulgo Frescura - fraude ao caráter competitivo de licitação pública, peculato e  concurso material de crimes.
  • Ricardo José Rocamora Alves - fraude ao caráter competitivo de licitação pública, corrupção ativa, peculato e  concurso material de crimes.
  • Thiago Rodrigues Alves – organização criminosa, fraude ao caráter competitivo de licitação pública, corrupção ativa, peculato e concurso material de crimes.
  • Milton Matheus Paiva Matos - fraude ao caráter competitivo de licitação pública, corrupção ativa e concurso material de crimes.
  • Ana Cláudia Alves Flores – organização criminosa, fraude ao caráter competitivo de licitação pública e concurso material de crimes.
  • Marcus Vinícius Rossentini de Andrade Costa - organização criminosa, fraude ao caráter competitivo de licitação pública, fraude ao contrato decorrente da licitação e concurso material de crimes.
  • Luiz Gustavo Justiniano Marcondes - organização criminosa, fraude ao caráter competitivo de licitação pública e concurso material de crimes.
  • Jacqueline Mendonça Leiria - organização criminosa, fraude ao caráter competitivo de licitação pública, fraude ao contrato decorrente da licitação e concurso material de crimes.
  • Heberton Mendonça da Silva - organização criminosa, peculato e concurso material de crimes.
  • Roger William Thompson Teixeira de Andrade - fraude ao caráter competitivo de licitação pública e concurso material de crimes.
  • Valdemir Santos Monção - organização criminosa, fraude ao caráter competitivo de licitação pública, corrupção ativa e concurso material de crimes.
  • Cleiton Nonato Correia - organização criminosa, fraude ao caráter competitivo de licitação pública, corrupção ativa e concurso material de crimes.
  • Edmilson Rosa - organização criminosa, fraude ao caráter competitivo de licitação pública, corrupção ativa, peculato e concurso material de crimes.
  • Fernanda Regina Saltareli - organização criminosa, fraude ao caráter competitivo de licitação pública, corrupção ativa e concurso material de crimes.
  • Maxilaine Dias de Oliveira - fraude ao caráter competitivo de licitação pública.
  • Roberta de Souza - fraude ao caráter competitivo de licitação pública e concurso material de crimes.
  • Yuri Moraes Caetano - organização criminosa e concurso material de crimes.
  • Rafael Soares Rodrigues – peculato e concurso material de crimes.
  • Paulo Vitor Famea – corrupção passiva e concurso material de crimes.
  • Saulo Ferreira Jimenes - peculato

Todos são apontados como integrantes do esquema criminoso, cada qual a seu modo e com estrutura ordenada, caracterizada pela divisão de tarefas.

Claudinho Serra era o chefe do esquema de corrupção na Prefeitura de Sidrolândia, de onde foi secretário municipal de Finanças, Tributação e Gestão Estratégica de Sidrolândia (Sefate) e é genro da prefeita Vanda Camilo (PP).

A denúncia foi assinada pelos promotores do Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc) Adriano Lobo Viana de Resende e Humberto Lapa Ferri, pela promotora de Justiça Bianka M. A. Mendes, e pelo promotor do Gaeco, Tiago Di Giulio Freire.

O MPMS requer que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul receba a denúncia e que prossiga o feito nos termos do Código de Processo Penal e da lei especial, citando os denunciados e ouvindo e as testemunhas arroladas na sequência, até final decisão de condenação

Esquema

Segundo o MPMS, o esquema criminoso tinha como modo de operação a prática de fraude no caráter competitivo das licitações, valendo-se de diversas empresas vinculadas ao grupo criminoso; prática de preços muito baixos em comparação com o mercado, fazendo com que tais empresas sempre saíssem vencedoras; realização de vários empenhos pela Prefeitura de Sidrolândia, objetivando receber os valores pretendidos pelo grupo criminoso, independentemente da real necessidade da municipalidade; deliberação dos empresários sobre qual a margem de lucro relativa ao valor repassado a título de propina, em quais contratos públicos recairiam esses valores e sobre quais produtos recairiam as notas fiscais forjadas.

Claudinho Serra é apontado como o chefe do esquema. Segundo o MPMS,  na condição de ex-secretário municipal de Fazenda de Sidrolândia e atual vereador em Campo Grande, desempenharia o papel de mentor e de gestor da provável organização criminosa, perante a Prefeitura de Sidrolândia, que, mesmo não ocupando cargo atualmente dentro da Administração, continuaria a comandar a organização e a obter vantagens ilícitas perante a municipalidade.

O modo de operação utilizado pelo grupo é demonstrado em mensagens, que constam na denúncia, trocadas entre Ricardo José Rocamora Alves e Ueverton da Silva Macedo, o Frescura, no dia 23 de setembro de 2023, quando Rocamora inicia conversa com Ueverton enviando imagem de maços de dinheiro e, na sequênca, disse que havia notas fiscais para emitir até as 15 horas do mesmo dia, às quais ele se prontifica a fazer dentro do prazo.


 
Além disso, Ricardo Rocamora questionou se o empenho já estaria pronto, obtendo resposta positiva da parte de “Frescura”, dizendo que é pedido do “Chefe”, em referência a Claudinho Serra.

Ricardo Rocamora orientou Ueverton Macedo a falar com Tiago Basso, servidor da prefeitura e envolvido na organização criminosa, para emitir a nota fiscal relacionada, aleatoriamente, ao setor de obras, pois "Ele" (Claudinho Serra) queria o dinheiro no mesmo dia, R$ 8.450,00 para si e mais R$ 15.000,00 em favor de "Beleza".

Por esse motivo, "Frescura" enviou mensagem para que o valor acordado fosse transferido para Milton Matheus Paiva Matos, integrante da organização, que repassaria a parte de "Claudinho" e a dos demais beneficiários, conforme ordem deste.
 
Outro fato relevante apontado pelo juiz é o que aconteceu no dia 19 de janeiro do ano passado, quando "Frescura" enviou mensagem a Ricardo Rocamora para "ir devagar" na emissão de notas fiscais para a Secretaria de Fazenda de Sidrolândia, já que teria recebido informações de que Claudinho Serra seria nomeado para ocupar um cargo no Governo do Estado.

O magistrado citou ainda a empresa de publicidade Papo com Ton (Heberton Mendonça da Silva), que seria intermediária entre a Prefeitura de Sidrolândia e a empresa Art e Traço Publicidade e Assessoria Eireli, que venceu o Processo Licitatório 123/22, homologado em 11 de abril de 2022, com valor inicial de R$ 1.500.000,00.

Após 8 dias da homologação, foi criada a empresa Heberton Mendonça da Silva (Papo com Tom) e, em 22 de agosto de 2022, começam as investidas do servidor público Tiago Basso, pressionando a empresa vencedora da licitação, Art e Traço.
 
Essa atuação de Tiago Basso teria sido por orientação de Carmo Name Júnior, assessor de Claudinho Serra, sendo que, mesmo diante do questionamento acerca de irregularidades com a empresa Heberton Mendonça da Silva, Tiago Basso autorizou a liberação do pagamento pela empresa Art e Traço.
  
Por fim, o último fato citado é a retirada do ar do Portal da Transparência da Prefeitura de Sidrolândia, como demonstrou conversa realizada por Carmo Name Júnior, assessor de Claudinho Serra. Nesse bate-papo, ele recebe orientação destinada a repassar ao “Chefe” (Claudinho Serra) sobre o modo de obstar o conhecimento público acerca das diárias pagas pela municipalidade, de modo que a solução encontrada foi a retirada do próprio Portal da Transparência do ar, subtraindo dos órgãos de controle e da sociedade o conhecimento acerca da transparência das contas públicas.

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