Política

PROPINA DA JBS

Investigação contra Azambuja pauta
debate entre candidatos ao governo

Governador não compareceu ao compromisso público da Fetems

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A ausência do governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), pautou considerações entre todos os candidatos ao governo do Estado que participaram do debate realizado pela Federação Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems). 

Entre as opiniões mais irônicas está a do candidato Marcelo Bluma (PV), que fez várias piadas sobre a operação deflagrada hoje (12) pela Polícia Federal:

"A PF foi tomar café da manhã com o governador sem ser convidada", seguida de falas mais ásperas: "Azambuja deveria sair da campanha e do governo, pois, está envergonhando o povo sul-mato-grossense", opinou.

O juiz aposentado e candidato do PDT, Odilon de Oliveira, também alfinetou a situação do chefe do executivo estadual e fez uma analogia da ausência de Azambuja com aulas. "O governador deixou a cadeira vazia porque faltou aula", brincou.

TURMA DO 'DEIXA DISSO'

O deputado estadual, Pedro Kemp (PT), lamentou o acontecido e declarou que sabia de uma investigação neste sentido, mas, não que Azambuja estaria envolvido. "A investigação  estava em segredo de justiça, então não sabíamos muita coisa. A notícia é ruím para o Estado e acredito que resultará em muitas abstenções dos eleitores que estão desacreditados", desabafou.

Enquanto isso o deputado estadual, Júnior Mochi (MDB), foi mais reservado e confirmou que também sabia dos rumores do processo, porém, desconhecia as pessoas envolvidas. 

ÂNIMOS EXALTADOS

Em razão de uma agenda marcada para o início da noite em Três Lagoas, Mochi pediu para antecipar as considerações finais e foi surpreendido com a atitude exaltada de um participante que estava assistindo o debate. 

Mochi estava explicando a situação dos trabalhadores administrativos da educação e o homem levantou-se e começou a gritar:

"Você é mentiroso, um mentiroso", bradou nervoso. Um dos assessores do deputado estadual partiu em defesa do candidato e pediu respeito. Em razão disso, os ânimos se exaltaram bastante, porém, não houve maiores repercussões. 

 

POLÍTICA

Carla Zambelli renuncia ao mandato após STF determinar que suplente assumisse

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal.

14/12/2025 15h00

Deputada Federal Carla Zambelli

Deputada Federal Carla Zambelli Divulgação

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Na tarde deste domingo (14), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao cargo parlamentar. A decisão foi tomada após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o suplente, Adilson Barroso (PL-SP),  assumisse o cargo em até 48 horas.

Em nota, a Câmara informou que a deputada comunicou à Secretaria-Geral da Mesa a sua renúncia. "Em decorrência disso, o presidente da Câmara dos Deputados determinou a convocação do suplente, deputado Adilson Barroso (PL-SP), para tomar posse", informou a Casa em nota.

Em maio, Zambelli foi condenada pela Corte a dez anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão cibernética ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita pelo hacker Walter Delgatti Neto. O caso dela transitou em julgado, sem mais chances de recursos, em junho. 

A decisão foi levada para análise do plenário da Câmara. Na madrugada de quinta-feira (11), foram 227 votos a favor da cassação do mandato de Zambelli contra 170 votos pela manutenção. Eram necessários 257 para que ela perdesse o cargo.

Porém, na sexta-feira (12), o STF anulou a deliberação da Câmara e determinou a perda imediata do mandato. A Corte apontou que a votação violava a Constituição no dispositivo que impõe perda de mandato nos casos de condenação com trânsito em julgado.

Estratégia

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal. Segundo aliados de Zambelli, seria uma estratégia para preservar os direitos políticos dela.

“Ao renunciar antes da conclusão da cassação, preserva direitos políticos, amplia possibilidades de defesa e evita os efeitos mais graves de um julgamento claramente politizado”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.

Carla Zambelli está presa na Itália, desde julho deste ano, depois de fugir do Brasil em decorrência do trânsito em julgado do processo no STF. O Supremo aguarda a extradição.

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Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

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