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Haddad recebe ato de apoio e defende reformas bancária e tributária

Segundo ele, é necessário taxar os bancos, que cobram juros altos

Agência Brasil

12/10/2018 - 11h49
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Em entrevista para âncoras de 90 rádios nordestinas, o candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, defendeu hoje (11) as reformas nos sistema tributário e bancário brasileiro. Segundo ele, é necessário taxar os bancos, que cobram juros altos, regulamentando e reformulando o sistema. “Sem reforma bancária e sem reforma tributária, a economia não vai reagir", disse ele em Brasília.

Para Haddad, a reforma tributária deve prever aumento de impostos a grandes fortunas e zerar os impostos para quem ganha até cinco mínimos. “Com isso o poder de compra vai aumentar, isso vai aquecer a economia que é o caminho para arrecadar mais”. Segundo ele, os “milionários” é que devem pagar mais tributos.

Ao deixar o local da entrevista, na região central de Brasília, o candidato foi cercado por algumas dezenas de simpatizantes e apoiadores. Ele recebeu abraços e tapas nas costas, ouviu palavras com desejos de sorte e estímulo para a campanha neste segundo turno. O ato de apoio incluiu cânticos e referências ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Corrupção

Na entrevista, Haddad disse que, uma vez eleito, vai apoiar o Judiciário, a Controladoria-Geral da União e a Polícia Federal no combate à corrupção. De acordo com ele, serão investidos mais recursos em um sistema associado ao aperfeiçoamento de gestão e tecnologia de ponta: “Temos que fazer uma gestão muito mais integrada com estados e municípios do que agora"

Programas sociais

Em um futuro governo, Haddad afirmou que construirá mais 2 milhões de unidades do programa Minha casa, Minha vida. Ele pretende, no entanto, construir as casas mais próximas dos centros urbanos: “Nós vamos construir casas mais próximas da cidade, para isso nós vamos usar os terrenos da união em todas as capitais brasileiras.”

Haddad disse que, uma vez eleito, vai utilizar 10% das reservas cambiais em projetos de energia solar e eólica no Nordeste. Segundo ele, o governo Lula acumulou cerca de US$ 400 bilhões em reservas cambiais.

“Nós vamos usar 10% para energia eólica e solar no Nordeste para gerar energia a custo baixo. Vai ser o maior programa de geração eólica e solar da história do país", afirmou o candidato, reiternado que até o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o “Nordeste era uma área esquecida”. “O Nordeste continua colhendo os frutos da política que nós adotamos”, disse.

Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

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O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou a o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

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Salários

Governo tenta barrar PEC que turbina salário de juízes em meio a greves

As estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano

18/04/2024 15h00

Proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes. Divulgação

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O governo federal se prepara para tentar barrar o avanço da proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes, promotores, delegados da Polícia Federal, defensores e advogados públicos.

A PEC (proposta de Emenda à Constituição) do Quinquênio foi aprovada nesta quarta (17) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado e deve entrar na pauta de votações do plenário para as cinco sessões de discussão previstas em regimento.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou nesta quinta (18) que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) deve conversar com Pacheco quando voltar de Washington, nos Estados Unidos, onde participa de agendas do G20 e do Fundo Monetário Internacional.

"Não me parece adequado o Congresso sinalizar uma matéria para o topo da carreira do funcionalismo público enquanto não há proposta para os servidores. O governo tem feito um esforço fiscal em diferentes áreas. Vamos dialogar e pedir bom senso e reflexão do Congresso", disse.

Professores e servidores de instituições federais de ensino estão em greve desde segunda (15). Nesta quarta (17), os grevistas marcharam pela Esplanada dos Ministérios e fizeram um aulão em frente à sede do MEC (Ministério da Educação).

O avanço da PEC no Senado acendeu o alerta no governo. O líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), afirma que as estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano, a depender do número de carreiras e da extensão do penduricalho para aposentados.

A Afipea (Associação dos Funcionários do Ipea) estima que, com a inclusão de advogados, defensores públicos e delegados da PF, o impacto do quinquênio no caixa da União chegará a R$ 9,9 bilhões por ano.

"Não está claro na PEC o que vai acontecer com os aposentados. Até 2003 tinha paridade. Quem está aposentado vai querer requerer 35% de reajuste no ganho de aposentadoria. O volume de categorias que já estão pedindo inclusão. Não sei em que orçamento cabe essa proposta", disse Wagner.

A proposta altera a Constituição para garantir aumento de 5% do salário para as carreiras contempladas a cada cinco anos, até o limite de 35%. A atuação jurídica anterior dos servidores públicos -na advocacia, por exemplo- poderá ser usada na contagem de tempo.
 

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