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Enéas pede demissão da Agência Municipal de Habitação servidora assume vaga

O agora, ex-diretor, estava à frente da autarquia desde 2017, início do primeiro mandato do prefeito Trad

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Enéas José de Carvalho Neto pediu exoneração do cargo de diretor-presidente da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Amhasf). De acordo com publicação do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta quinta-feira (7), quem assume a vaga é a servidora da autarquia, Maria Helena Bughi.

Carvalho, assumiu o cargo de diretor em 2017, início do primeiro mandato do prefeito Marcos Trad (PSD). Este ano, ele acabou sendo realocado para exercer o cargo no segundo mandato do atual prefeito, junto com os outros secretários no cargo.  

O Correio do Estado tentou entrar em contato com Carvalho, porém ele não foi encontrado para comentar o pedido de exoneração.  

Carreira

Enéas, que é bacharel em Direito, atuava na autarquia desde 2009. Ele começou como assessor técnico, posteriormente, diretor de atendimento e adjunto, até ser diretor-presidente.

Substituta

Segundo a assessoria, Maria Helena Bughi é assistente social e servidora de carreira da Agência há 35 anos. Antes da diretora, ela já atuou como diretora de Desenvolvimento Social da pasta. A servidora tem uma vasta história de vida, lutas e vitórias junto às comunidades mais vulneráveis de Campo Grande. Iniciou sua carreira como estagiária na antiga e extinta Secretaria de Assuntos Fundiários ao final dos anos 80. De lá para cá, atuou de maneira extremamente humanizada no reassentamento de milhares de famílias que necessitavam de moradias dignas.

Sua vida pública é repleta de conquistas. Esteve à frente de projetos habitacionais como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC I e II) que retirou várias famílias que habitavam em locais insalubres, em condições de habitabilidade subnormais, a exemplo da favela da Portelinha, em que as famílias foram reassentadas em novas moradias. Maria Helena atuou, igualmente, na regularização Fundiária de milhares de famílias que não possuíam quaisquer documentações referentes às suas casas, o que propiciou a segurança jurídica e dignidade a esses cidadãos.

Maria Helena Bughi também foi responsável pela condução dos trabalhos de triagem e seleção das famílias e ainda do trabalho técnico social de todos os empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida do governo federal, em parceria com a Prefeitura de Campo Grande e o governo do Estado.

 

Comentário

Flávio Bolsonaro vota a favor da PEC das Drogas e ironiza: 'Homenagem à harmonia entre Poderes'

A PEC de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), estipula como crime tanto a posso como o porte de drogas

17/04/2024 21h00

Flávio e Eduardo Bolsonaro. Foto: Reprodução/Redes Sociais

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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que voto a favor da proposta de emenda à Constituição (PEC) que criminaliza a posse e o porte de qualquer quantidade de droga no País é "em homenagem à harmonia e independência entre os Poderes". Nesta terça-feira, 16, o Senado aprovou a PEC que vai na contramão da proposta do Supremo Tribunal Federal (STF) que julga processo que pode descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal.

A PEC é uma resposta do Congresso ao julgamento ao STF que debate a legalidade do artigo nº 28 da Lei de Drogas, que determina a punição para o usuário de entorpecentes. Na regulamentação, não há uma definição sobre a quantidade de droga que deve diferenciar o uso do tráfico de drogas, o que provocou a discussão da Corte para a criação de um parâmetro que possa distinguir as ocorrências.

"Sei que está difícil gerar emprego nesse país, mas a gente não pode concordar em legitimar a profissão de ‘aviãozinho do tráfico’. Com esse parâmetro que parece que vai ser estabelecido pelo Supremo, vai ter uma esquadrinha do tráfico no Brasil inteiro, vários aviãozinho levando droga até o usuário final", ironizou o senador durante votação.

Flávio Bolsonaro apresentou as orientações do Partido Liberal (PL) que, segundo ele, é voto sim "a favor da vida". "O que eu não quero para minhas filhas, eu não obviamente não posso votar aqui para atingir os filhos dos outros. Em terceiro, o PL encaminha o voto sim em homenagem a um debate ponderado e justo. Não tem ninguém preso, nesse Brasil, por consumo de drogas".

A PEC de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), estipula como crime tanto a posso como o porte de drogas. O texto não faz diferenciação sobre quantidade. Desta forma, considera ato criminoso portar ou possuir qualquer quantidade de entorpecente.

O texto prevê a diferenciação entre quem apenas usa qualquer tipo de droga, incluindo a maconha, e quem trafica as substâncias, mas a diferenciação não descriminaliza o uso. A partir da distinção, são previstas penas diferentes: mais rigorosas para quem vende e mais brandas para o usuário, incluindo tratamento para os dependentes químicos e penas alternativas à prisão.

Campo Grande

Adriane Lopes não confirma apoio de Bolsonaro à sua pré-candidatura: "é um anseio nosso"

Atual prefeita, no PP, e ex-deputado Rafael Tavares, do PL, disputam apoio do ex-presidente nas eleições para prefeito da Capital

17/04/2024 20h14

Prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes João Gabriel Vilalba

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A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), disse ao Correio do Estado que o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à sua pré-candidatura à reeleição para o cargo que ocupa, ainda não está confirmada, mas que é um “anseio” dela e do partido que ela faz parte do quadro. 

Ao ser perguntada se ela acredita que contará com o apoio de Bolsonaro nestas eleições, que também é disputado por seu correligionário Rafael Tavares, ex-deputado estadual e também pré-candidato a prefeito, Adriane disse que o apoio do ex-presidente e do PL é uma construção. “Nós gostaríamos de caminhar juntos. Direita e centro-direita”, afirmou. 

Adriane também disse que a negociação pelo apoio da candidatura dela ocorre por meio das cúpulas partidárias. “O Ciro (Nogueira, presidente do PP), o Valdemar (da Costa Neto, presidente do PL) presidente do PL, tem conversado”, afirmou Adriane. 

Em Brasília, a Senadora Tereza Cristina (PP), tem atuado em favor da aliança entre PP e PL. Por outro lado, o ex-deputado estadual Rafael Tavares, cassado pela Justiça Eleitoral porque o partido pelo qual havia sido eleito, o PRTB, não cumpriu a cota feminina em 2022, também se coloca na disputa. Já até tirou foto com Bolsonaro em Brasília, e disse que no mês que vem, terá o posto confirmado pelo ex-presidente. 

Além de Adriane Lopes e Rafael Tavares, também disputa o apoio de Jair Bolsonaro o deputado estadual João Henrique Catan. Em meio a tudo isso, integrantes da direita e extrema direita tentam organizar apenas uma candidatura do bloco, pois temem que uma possível divisão dos votos, poderia deixar um dos candidatos, ou até todos eles, fora de um eventual segundo turno. 

Também se colocam como pré-candidatos à prefeitura o ex-prefeito e ex-governador, André Puccinelli (MDB), o deputado federal Beto Pereira (PSDB), a deputada federal Camila Jara (PT), a ex-deputada federal e superintendente da Sudeco, Rose Modesto (União Brasil), e nomes como o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, recém filiado ao PSD, passaram a ser cogitados como pré-candidatos. 

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