Aproximadamente dois terços dos vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande são pré-candidatos a deputados estaduais ou federais nas eleições deste ano. Como houve uma renovação na Casa de Leis, a maioria dos que tentarão um novo cargo assumiu a cadeira na Câmara em 2016.
Dos 29 vereadores, 17 são pré-candidatos e apenas 12 optaram por terminar o mandato. Os que vão disputar alegam maior chance de atender a população se estiver na Assembleia Legislativa ou na Câmara Federal.
Os vereadores Carlão (PSB), Enfermeira Cida Amaral (Prós) e Papy (SD) são pré-candidatos a deputados federais.
Primeiro mandato de Papy, o vereador alega disputar a eleição, pois o partido tem estratégia nacional de lançar deputado federal. “Aqui, no Estado, vão sair dois estaduais, que é o deputado Herculano Borges [que tenta a reeleição], e o Lucas de Lima. Eu, para federal”, afirmou.
Também no primeiro mandato de vereadora, Cida é pré-candidata a deputada federal, mas o Prós ainda está em negociação para definir a candidatura da enfermeira, conforme assessoria de comunicação da política.
No terceiro mandato na Câmara de Campo Grande, o vereador Carlão afirmou que só concorre nas eleições deste ano, se for para deputado federal. “Tive conversa para disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados, aí trocou o presidente do partido, agora é o Elizeu Dionizio. Ainda vamos saber em qual coligação nosso partido vai ficar para depois definir isso”, informou.
Quatorze vereadores são pré-candidatos a deputados estaduais. São eles: André Salineiro e Delegado Wellington (ambos do PSDB), Junior Longo (PSB), Lucas de Lima (SD), Otávio Trad (PTB), Betinho (PRB), Enfermeiro Fritz e Chiquinho Telles (ambos do PSD), Cazuza (PP), Dr. Wilson Sami e Dr. Loester (ambos do MDB), Willian Maksoud (PMN), Vinicius Siqueira (DEM) e vereador Jeremias Flores (Avante).
Dos 14 pré-candidatos a uma vaga na Assembleia Legislativa, onze estão no primeiro mandato de vereador. Dharleng Campos (PP) afirmou ter deixado o nome à disposição do partido, caso seja necessário uma candidatura para Assembleia Legislativa. “Se eu puder optar, não quero ser candidata agora, quero terminar meu mandato primeiro, mas a gente precisa deixar o nome à disposição do partido, todos fazem isso”, justificou.
Assim como Dharleng, o vereador Junior Longo também está no primeiro mandato. Segundo ele, o partido quer um representante da igreja dentro da Assembleia Legislativa. “Venho de um segmento evangélico e eles acham bom ter um político representante da nossa igreja na Casa de Leis. Outro segmento que eu venho é o da iniciativa privada, isso foi discutido também e deram apoio para concorrer a deputado estadual”, declarou.
O vereador Otávio Trad (PTB) está no segundo mandato e espera apenas uma definição do partido para concorrer a deputado estadual nas eleições deste ano. “Ainda está sendo definida a aliança partidária, depois disso precisamos saber em qual coligação vamos ficar para assim definir minha candidatura”, explicou.
Também no segundo mandato, Chiquinho Telles (PSD) pretende concorrer à Assembleia. “Não dá para ficar dois ou três mandatos como vereador. Vejo que dá para contribuir mais com a população, como deputado estadual. Sou um dos primeiros filiados do partido, hoje sou legítimo candidato”, disse o pré-candidato.