Política

PREVIDÊNCIA

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Deputados de MS vão propor
mudanças em PEC da reforma

Bancada de Mato Grosso do Sul elenca alterações em temas polêmicos do texto do governo

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Nos dois meses de tramitação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, quanto mais os deputados  federais sul-mato-grossenses analisam o texto, mais ainda divergem da proposta. Com esse posicionamento, os parlamentares devem apresentar emendas à PEC 06/2019, que o presidente da República, Jair Bolsonaro, esperava aprovar até este mês.
Até o começo do mês, os parlamentares da bancada estadual discordavam basicamente das novas regras para o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e para a aposentadoria rural; agora, questionam a desconstitucionalização das questões previdências, das regras de transição e das aposentadorias dos militares.

O deputado Fábio Trad (PSD/MS), que integra a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados, afirmou que é favorável ao aumento do valor do BPC. A proposta do governo prevê pagamento de R$ 400 a partir dos 60 anos, porém, hoje este benefício é pago a partir dos 65 anos, com valor maior. Ele ainda enfatizou ser “contra a idade igual para homens e mulheres na aposentadoria rural [e contra] a desconstitucionalização; a previdência tem de continuar inserida na Constituição Federal e sou a favor de os estados e os municípios terem um prazo de 6 meses para optar se aderem ou não à reforma”.

A deputada Rose Modesto (PSDB/MS) também defende estes pontos e acrescentou:  “Temos de olhar diferente para os professores, que têm um grande desgaste emocional e mental. Na nova Previdência apresentada pelo presidente Bolsonaro, os profissionais desta categoria terão de ter  60 anos para se aposentar com 30 anos de contribuição. É um retrocesso.  Atualmente, não tem idade mínima, e o tempo de contribuição hoje é de 25 anos para mulheres e 30 anos para homens”. 

Para o deputado Vander Loubet (PT/MS) “esse modelo (texto da reforma) não passa, não da para tratar desiguais de forma igual” se posicionando contrário à capitalização da aposentadoria, “já que beneficia só os bancos”, ressaltando que também discorda sobre o projeto em separado que vai atender os militares das forças armadas. Ele explica que dos R$ 97,3 bilhões economizados na aposentadoria em 10 anos, a curto e longo prazo o Governo vai gastar R$ 86,8 bilhões para reajustar os soldos. “Não reduz em nada os gastos”, alerta Loubet.  No ano passado as receitas associadas às pensões das Forças Armadas somaram R$ 2,4 bilhões em 2018, enquanto as despesas com militares pensionistas e inativos ficaram em R$ 47,9 bilhões. Ou seja, a receita cobriu apenas 5,11% de todo o gasto.

Outro parlamentar que ampliou o leque de pontos divergentes da reforma apresentada é o deputado Beto Pereira (PSDB/MS). No começo do mês afirmou que discordava das novas regras para o BPC e aposentadoria rural, agora “temos vários questionamentos”, citando o projeto dos militares, “precisamos separar do projeto dos militares a questão do plano de cargos e carreiras, separar isso do projeto da previdência, devemos discutir isso depois”, destacando que também não aceita a desconstitucionalização da previdência. 

É que a reforma da previdência retira da Constituição as regras básicas da previdência, o que vai possibilitar alterações nas normas  com votos favoráveis da maioria simples dos deputados e dos senadores. Hoje são necessários 308 votos na Câmara e 49 votos no Senado Federal, o que corresponde a 3/5 da totalidade dos membros. A votação precisa ser em dois turnos. 

O deputado federal Dagoberto (PDT/MS) afirmou na CCJC da Câmara dos Deputados na noite de terça-feira  que “o relator da matéria na Comissão precisa tomar cuidado com a desconstitucionalização desse projeto ” enfatizando que sua preocupação com o conceito da “capitalização, que é um crime ao deixar nas mãos dos trabalhadores a responsabilidade pela aposentadoria”. Também manifestou preocupação com as regras de transição.

Recebidos pagos

Líder da oposição quer lista de presentes recebidos por Lula e Janja em viagens

Segundo Barros, as "mais de 15 viagens" de Lula não proporcionaram "efeitos positivos para o Brasil até o momento", o que justifica o pedido de "fiscalização"

18/04/2024 18h00

EBC

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O deputado federal Filipe Barros (PL-PR), líder da oposição na Câmara dos Deputados, solicitou acesso à lista de presentes recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pela primeira-dama Rosângela Lula da Silva (PT) durante as viagens internacionais e nacionais realizadas por eles. O parlamentar argumenta que a situação dos 231 itens recebidos pelo casal do primeiro dia do mandato até 2 de maio de 2023, revelados pelo Estadão, "gera controvérsias".

O requerimento de acesso aos dados, protocolado nesta quarta-feira, 17, solicita ao ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo (PT), além da lista detalhada de presentes recebidos entre o início do mandato de Lula e o dia 16 de abril de 2024, informações sobre o encaminhamento dado aos itens e os valores gastos com alimentação durante as viagens do presidente. Procurada pelo Estadão, a Secretaria-Geral da Presidência ainda não se manifestou.

Segundo Barros, as "mais de 15 viagens" de Lula não proporcionaram "efeitos positivos para o Brasil até o momento", o que justifica o pedido de "fiscalização" que tem como objetivo o "esclarecimento da situação". Ainda, o deputado menciona a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de auditar o recebimento dos bens dados a Lula em 2023, antes do fim da gestão do mandatário.

Os presentes recebidos pelo presidente são catalogados pela Diretoria de Documentação Histórica, que faz parte do gabinete da Presidência. Em junho de 2023, o órgão admitiu que a lista contendo os bens dados a Lula, sendo 63 deles internacionais, poderia estar incompleta.

Caso das joias

No caso das joias que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou trazer ilegalmente para o País, o Estadão revelou que diversos servidores foram mobilizados para impedir justamente esta etapa do cadastro. O colar, anel, relógio e o par de brincos de diamantes avaliados em R$ 16,5 milhões eram um presente do príncipe da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman al Saud, e foram apreendidas no aeroporto de Guarulhos quando Bolsonaro e a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, voltaram da viagem.

A fim de liberar os presentes, o ex-presidente atuou pessoalmente e ainda acionou três ministérios para forçar a liberação dos itens que estavam na mochila de um militar, assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque Ao todo, foram oito tentativas para que Bolsonaro ficasse com as joias.

A revelação gerou tanto impacto que, em junho do ano passado, Janja e Lula cancelaram um jantar com o príncipe em Paris para evitar a má repercussão causada pelo encontro.

 

Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

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O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou  o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

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