Política

irregularidades fiscais e tributárias

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Criada CPI para investigar denúncias da JBS contra Puccinelli e Azambuja

Comissão Especial foi transformada em CPI e deve concluir trabalhos em até 120 dias

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Comissão Especial criada para investigar denúncias de irregularidades fiscais e tributárias da JBS foi criada oficialmente e transformada em Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) hoje, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. 

CPI  irá investigar denúncia dos empresários Joesley e Wesley Batista e o executivo Ricardo Saude, todos da JBS, de pagamento de notas fiscais frias, emitidas por pessoas físicas ou jurídicas, no valor de R$ 45.631.696,03 sem o devido fornecimento de bens ou serviços e em troca de concessão indevida de benefícios fiscais pelo Governo do Estado.

Segundo relato dos empresários, as operações teriam sido realizadas entre os anos de 2010 e 2017. O período definido para as investigações abrange os governos de André Puccinelli (PMDB) e do atual governador, Reinaldo Azambuja (PSDB). A administração de José Orcírio de Miranda, o Zeca do PT, ficou de fora da CPI, conforme definiu os deputados.

Deputado Flávio Kayatt (PSDB), que foi relator da Comissão Especial, disse ao Portal Correio do Estado que as investigações vão se concentrar em igualdade entre Puccinelli e Azambuja

"O Zeca está de fora porque os delatores falaram que ele participava dos acertos, mas não tivera provas contra ele, então a gente [deputados] resolveu não incluir ele. Vamos apurar os fatos de 2010 para frente", disse. 

Zeca do PT foi governador do Estado de 1999 a 2006, sendo o primeiro mandato de 1999 a 2002 e o segundo de 2003 a 2006. No ano seguinte, André Puccinelli assumiu o cargo, governando de 2007 a 2010, quando foi reeleito e encerrou o mandato em 2014. Azambuja assumiu o Governo do Estado em 2015.

Comissão Especial foi criada no dia 23 de maio e parlamentares solicitaram que ela fosse transformada em CPI sob justificativa de que, diferentemente da Comissão Especial, a CPI detém “poderes de investigação das autoridades judiciais”. Entre esses poderes está o de determinar diligências, perícias e requisitar e indagar testemunhas.

Conforme o parecer da  Secretaria de Assuntos Legislativos e Jurídicos da Casa de Leis, foram atendidos os requisitos para a criação da CPI, sendo eles: o número mínimo de oito assinaturas solicitando a instauração, fato determinado e lapso temporal a ser investigado.

Presidente da Assembleia, deputado Junior Mocchi (PMDB), fixou o prazo de 120 dias para a conclusão dos trabalhos da CPI, a contar da data da instalação, que deve ocorrer efetivamente na próxima quarta-feira (21).

Ficou mantida a mesma composição da Comissão Especial, com participação dos deputados Paulo Corrêa (PR), Flávio Kayatt (PSDB), Eduardo Rocha (PMDB), Paulo Siufi (PMDB) e Pedro Kemp (PT).

Paulo Côrrea, que presidiu a Comissão Especial, convocou a primeira reunião da CPI para a próxima terça-feira (20), às 11h30, na Presidência da Casa de Leis. No encontro, devem ser escolhidos presidente, vice e relator da CPI.

Política

Lula pede um disque-reclamação de seu próprio governo

Presidente pediu que seus auxiliares criem um canal de reclamação, para que as pessoas possam telefonar e assim não ficar "xingando" em público

22/04/2024 22h00

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva

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O presidente Lula (PT) pediu nesta segunda-feira (22) que os seus auxiliares criem uma espécie de disque-reclamação, para que as pessoas possam telefonar e assim não ficar "xingando a gente" em público.

O pedido do presidente foi feito durante discurso, por ocasião do lançamento do Acredita, um programa para estimular o crédito para empreendedores e famílias de baixa renda, além de renegociar dívidas de pequenos negócios.

O presidente não deu detalhes de sua proposta. "Duas coisas que nós temos que fazer, [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad. Uma, e eu não sei se é no ministério do Márcio [França], que a gente deveria criar uma espécie de um 190, de um 180, um telefone para que as pessoas pudessem telefonar e se queixar se as coisas não estão acontecendo", afirmou o presidente.

"Porque muitas vezes as pessoas não têm a receptividade que elas imaginavam e não tem para quem reclamar. Então, ao invés de as pessoas ficarem xingando a gente, é importante que a gente tenha ao menos um ouvidor para que as pessoas possam se queixar que o Sebrae, não é tudo aquilo que o Décio [Lima] prometeu, que o seu ministério não é tudo aquilo que se prometeu", completou.

O governo federal conta com a plataforma FalaBR, onde os usuários podem fazer denúncias, pedir providências via ouvidoria e registrar reclamações, elogios e sugestões.

Campo Grande

Riedel confirma apoio a Beto Pereira: "é o pré-candidato deste grupo político"

Embora ambos pertençam ao PSDB, governador vinha evitando se manifestar sobre as eleições deste ano

22/04/2024 20h44

Governador Eduardo Riedel Gerson Oliveira

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O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), confirmou na noite desta segunda-feira (22) seu apoio à pré-candidatura do deputado federal Beto Pereira (PSDB) à prefeitura de Campo Grande. Apesar de a confirmação soar óbvia, o governador do Estado vinha adiando o máximo possível o anúncio. 

“Nós estamos em plena pré-discussão eleitoral. Nós temos um grupo político, e na campanha ainda não está definido quem serão os candidatos ou as candidatas. Existem aqueles que todos vocês sabem, existe a prefeita Adriane (Lopes, PP) pré-candidata à reeleição; aí você tem o Beto, deste nosso grupo político, o pré-candidato à eleição; a Rose (União Brasil) que se coloca como pré-candidata hoje a eleição, e não sei se terão candidatos do PT ou do PL, ainda há uma discussão”, disse Eduardo Riedel. 

“A nossa posição é muito clara. Nós devemos apoiar o Beto. Ele é o pré-candidato deste grupo político à prefeitura de Campo Grande”, confirmou o governador. 

O próprio governador, ao ser perguntado pelo Correio do Estado, lembrou que em 31 de dezembro, ao conceder uma entrevista para uma rádio, foi perguntado da mesma forma, e disse na ocasião que só se manifestaria neste ano. 

A decisão de Riedel também serve para baixar a poeira no grupo político de Eduardo Riedel e de seu antecessor Reinaldo Azambuja (PSDB). Desde que o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, filiou-se ao PSD, uma pré-candidatura dele passou a ser cogitada à prefeitura da Capital. 

Riedel e Beto Pereira estavam comparecendo junto a vários eventos, mas em nenhum deles o governador falava formalmente da aliança. A aparição mais recente foi na decisão do campeonato Estadual, no último domingo, na Moreninhas, em Campo Grande. 

Grupos diferentes

A pré-candidatura de Beto Pereira à prefeitura de Campo Grande também deve dividir o grupo político até então liderado pelo PSDB. É que o PP, liderado pela senadora Tereza Cristina, deve lançar a prefeitura Adriane Lopes à reeleição. Tereza Cristina sempre foi aliada de primeira hora de Eduardo Riedel e de Reinaldo Azambuja. 

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