O deputado do PSDB escolhido para ser o candidato à presidência da Assembleia Legislativa, Paulo Corrêa, continua na corrida por mais votos. “Fechei com os deputados do DEM (Barbosinha e Zé Teixeira) e agora as 11h vou conversar com os dois do PT”, declarou o tucano.
Na sessão de quarta-feira (6), o petista Cabo Almi já tinha adiantado que apoiaria Corrêa. “Queremos espaço na mesa, primeira ou segunda secretaria. Paulo é presidente, governo fez bancada com 14 elegeu a maioria, só se tiver mudança radical, mas desde a divisão do estado o govenador que decide o presidente, só bernal que não conseguiu isso, governador precisa de um presidente que vai facilitar a aprovação de projetos” disse.
Sobre a primeira secretaria, Corrêa declarou que a vaga ficará para quem trouxer maior número de votos.
Ontem mesmo Corrêa já tinha reunido dez votos: Londres Machado, os três do MDB, Renato Câmara, Eduardo Rocha e Márcio Fernandes.
Os integrantes do “G6”, grupo de deputados criado por Herculano Borges (SD), Coronel David (PSL), Evander Vendramini (PP), Gerson claro (PP), Lucas de Lima (SD) e Neno Razuk (PTB).
Na tarde da última terça-feira (4), deputados do PSDB se reuniram para definirem o nome do candidato à presidência da casa de leis.
Na ocasião, Onevan de Matos foi o único que votou em si mesmo. Os outros dois votos (Rinaldo e Marçal) foram para Corrêa e o quinto integrante, Felipe Orro não compareceu à reunião.
Onevan e Orro reclamaram da maneira como a eleição foi conduzida. “Muita falta de respeito, gente de fora interferir nas decisões da assembleia”, acusou Onevan ao se referir a Sérgio de Paula, pelas articulações feita dentro do partido.
Porém, mesmo depois de ter reclamado, Orro declarou que vai seguir ao lado do partido e Corrêa disse que já conseguiu assinatura de seu correligionário, contabilizando 18 votos.
A eleição da mesa ocorre em 1 de fevereiro de 2019, junto com a posse dos deputados.
DESISTIR, JAMAIS
Apesar da liderança e favoritismo do adversário, Matos não desistiu ainda de disputar a presidência e diz que vai tentar mudar posição de blocos.
“Não estou desesperado pra ser presidente, mas vejo que seria o momento e estou a disposição para formar chapa. Vamos ver o desdobramento, até fevereiro temos muito tempo ainda”, declarou.
O tucano lembrou também que falta de consenso na eleição da mesa diretora aconteceu apenas uma vez na história da assembleia e essa seria a segunda vez. “A primeira vez foi em 1980, na segunda legislatura, do grande jamil”, disse.
Ao ser indagado sobre a posição do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) em ter duas chapas dentro do partido para disputar a eleição da mesa, o deputado disse que é independente.
“Governador não tem que me liberar e nem concordar. Ele vai avaliar se essa segunda chapa é boa ou ruim”, rebateu Matos.