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Eleições 2018

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"Chico Maia desanimou com pesquisa", afirma Dagoberto

Para deputado, o pecuarista voltou atrás quando viu intenção de votos

Renata Volpe Haddad

21/07/2018 - 14h40
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Durante a convenção do PDT realizada na manhã deste sábado (21), o presidente estadual do partido e deputado federal Dagoberto Nogueira, declarou que o pré-candidato ao Senado Federal, pecuarista Chico Maia (PODE), desanimou da campanha quando viu as pesquisas de intenção de votos.

Maia declarou estar pensando em desistir da candidatura, mas que só vai dar a palavra final no dia 30 de julho, data da convenção do Podemos. Ele está em Brasília neste fim de semana, com o presidente do partido, Cláudio Sertão e não foi a convenção do PDT.

Para Dagoberto, Maia desanimou, mas depois voltou atrás. “O Chico reanimou porque viu uma pesquisa mais recente e notou que cresceu agora”, disse.

O deputado comentou que como o candidato ao Governo do Estado pelo PDT, juiz federal aposentado Odilon de Oliveira, está crescendo na pesquisa, Maia também começa a ser notado. “Ele estando junto com Odilon e como o juiz está com índice muito alto, acaba puxando o Maia também. Então, ele está revendo a posição dele. O Maia estava desanimado porque os índices não eram bons, mas agora reanimou e correu para Brasília para segurar a condição dele”, comentou Nogueira.

O parlamentar palpitou ainda sobre o pecuarista não desistir. “Eu acho que ele não vai desistir, mas se ele achar melhor, nós podemos substituí-lo, estamos conversando com outros partidos também. Eu não quero anunciar quais são os nomes, pois todos as siglas que falamos, o governador corre atrás e oferece o mundo então não vamos fazer isso para correr risco”, pontuou.

De acordo com o coordenador do Podemos, Antônio Mielle, o pecuarista está em Brasília vendo essa questão com o senador e pré-candidato à Presidência da República, Álvaro Dias. “O partido enxerga que ele deve continuar como candidato”, disse.

Segundo Mielle, por ser pequeno, a sigla não arrecada muito dinheiro para campanha e o tempo de propaganda nas rádios e televisão, é curto. “Para todos os candidatos no Estado do Podemos, temos R$ 300 mil”, comentou.

 

Justiça

STF reafirma que todas as decisões da Corte são fundamentadas

Declaração é em resposta a comitê da Câmara dos Deputados dos EUA

18/04/2024 22h00

Marcelo Casal/ Agência Brasil

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O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou nesta quinta-feira (18) que todas as decisões tomadas pela Corte são fundamentadas. A manifestação foi feita após um comitê da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos divulgar notificações do ministro Alexandre de Moraes direcionadas à rede social X, antigo Twitter.

Na quarta-feira (17), os documentos, que estão em segredo de Justiça, foram divulgados pela comissão, que tem parlamentares ligados ao ex-presidente Donald Trump no comando dos trabalhos.

As notificações fazem parte de diversas determinações para retirada de conteúdos considerados ilegais por Moraes. A remoção das postagens são consideradas como censura pelos críticos do ministro.

Ao se manifestar sobre a divulgação do comitê, o Supremo rebateu acusações de que as decisões não foram fundamentadas.  Segundo o STF,  os documentos que foram divulgados são ofícios enviados às plataformas para cumprimento das decisões.

A Corte declarou ainda que todas as partes envolvidas em processos têm acesso à fundamentação das decisões.

"Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes, as pessoas afetadas, têm acesso à fundamentação", afirmou a Corte.

A ofensiva contra o Supremo e Alexandre de Moraes nos Estados Unidos começou após o ministro incluir o empresário norte-americano Elon Musk, dono da rede social X, no inquérito que investiga atuação de milícias digitais para disseminar notícias falsas no país.

 

 

Recebidos pagos

Líder da oposição quer lista de presentes recebidos por Lula e Janja em viagens

Segundo Barros, as "mais de 15 viagens" de Lula não proporcionaram "efeitos positivos para o Brasil até o momento", o que justifica o pedido de "fiscalização"

18/04/2024 18h00

EBC

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O deputado federal Filipe Barros (PL-PR), líder da oposição na Câmara dos Deputados, solicitou acesso à lista de presentes recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pela primeira-dama Rosângela Lula da Silva (PT) durante as viagens internacionais e nacionais realizadas por eles. O parlamentar argumenta que a situação dos 231 itens recebidos pelo casal do primeiro dia do mandato até 2 de maio de 2023, revelados pelo Estadão, "gera controvérsias".

O requerimento de acesso aos dados, protocolado nesta quarta-feira, 17, solicita ao ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo (PT), além da lista detalhada de presentes recebidos entre o início do mandato de Lula e o dia 16 de abril de 2024, informações sobre o encaminhamento dado aos itens e os valores gastos com alimentação durante as viagens do presidente. Procurada pelo Estadão, a Secretaria-Geral da Presidência ainda não se manifestou.

Segundo Barros, as "mais de 15 viagens" de Lula não proporcionaram "efeitos positivos para o Brasil até o momento", o que justifica o pedido de "fiscalização" que tem como objetivo o "esclarecimento da situação". Ainda, o deputado menciona a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de auditar o recebimento dos bens dados a Lula em 2023, antes do fim da gestão do mandatário.

Os presentes recebidos pelo presidente são catalogados pela Diretoria de Documentação Histórica, que faz parte do gabinete da Presidência. Em junho de 2023, o órgão admitiu que a lista contendo os bens dados a Lula, sendo 63 deles internacionais, poderia estar incompleta.

Caso das joias

No caso das joias que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou trazer ilegalmente para o País, o Estadão revelou que diversos servidores foram mobilizados para impedir justamente esta etapa do cadastro. O colar, anel, relógio e o par de brincos de diamantes avaliados em R$ 16,5 milhões eram um presente do príncipe da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman al Saud, e foram apreendidas no aeroporto de Guarulhos quando Bolsonaro e a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, voltaram da viagem.

A fim de liberar os presentes, o ex-presidente atuou pessoalmente e ainda acionou três ministérios para forçar a liberação dos itens que estavam na mochila de um militar, assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque Ao todo, foram oito tentativas para que Bolsonaro ficasse com as joias.

A revelação gerou tanto impacto que, em junho do ano passado, Janja e Lula cancelaram um jantar com o príncipe em Paris para evitar a má repercussão causada pelo encontro.

 

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