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Carlão deve ficar com a presidência e Delei com 1ª secretaria

Segundo mais votado, Carlão (PSB) é favorito para presidir a Câmara da Capital na próxima legislatura

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Faltando poucos dias para eleição que definirá a mesa diretora da Câmara de Vereadores de Campo Grande, que ocorrerá no dia 1º de janeiro de 2021, a composição dela já foi definida, pelo menos, é o que indica o acordo selado nesta semana.  

Com a desistência do atual presidente da Casa de Leis da disputa, vereador João Rocha (PSDB), a expectativa, ainda não confirmada por mera formalidade de não ter acontecido a eleição, terá como mandatário nos próximos dois anos o atual 1º secretário, vereador Carlos Augusto Borges, o vereador Carlão (PSB).

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O Comando da Casa ficaria definido da seguinte forma para os próximos anos: Carlão (PSB), presidência; Dr. Loester (MDB), vice-presidente; Betinho (REP), 2º vice-presidente; Edu Miranda (Patriotas), 3º vice-presidente; Delei Pinheiro (PSD), 1º secretário; Papy (Solidariedade), 2º secretário; e Ronilço (Podemos), 3º secretário.

De acordo com o parlamentar, o próximo biênio (2021-2023) será um dos mais desafiadores do Legislativo Municipal da Capital, por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Por esse motivo, Carlão afirmou que tentará fazer um mandato de forma conciliadora.

“Espero ter a maturidade e a inteligência necessária para compor todos os vereadores em favor da volta do crescimento econômico da nossa cidade. Temos a previsão da chegada da vacina, por exemplo, e seremos fundamentais na articulação, com o Executivo, do calendário de vacinação para que todos os públicos sejam imunizados, desde os prioritários, passando por entidades de classe e, por fim, todo cidadão campo-grandense. Com essa imunização, uma certa normalidade voltará e, consequentemente, a economia poderá ter índices mais positivos em relação aos atuais”, projetou.

Em relação à construção de sua candidatura, o futuro presidente afirmou que ela foi tranquila. Ele explicou que a experiência alcançada nos 15 anos como assessor parlamentar e, posteriormente, partindo para o seu 4º mandato eletivo, deu-lhe as ferramentas necessárias para a escolha do seu nome na condução da chefia do Legislativo.

“Eu conversei com todos os vereadores para construirmos uma ponte entre as legendas e as ideologias que estarão na composição na nova legislatura. Até mesmo da oposição, como o PDT e o PT, entram nesse consenso".

"Eles têm essa prerrogativa, pois o contrário na política é fundamental, porém, esses vereadores me mostraram que esse debate será propositivo, não apenas contra a figura do prefeito reeleito Marcos Trad (PSD), mas, sim, quando a administração pública fizer algo que não vai ao encontro dos anseios dos seus eleitores. Portanto, minha expectativa é de que teremos dois anos de boa articulação dentro da Casa de Leis e com o Executivo municipal”, disse.

APROXIMAÇÃO

Um dos principais projetos que Carlão pretende implementar na Câmara é a volta das sessões extraordinárias nos bairros, pois, segundo ele, a população se afastou do Legislativo nos últimos anos por conta do fim desse projeto. 

“Nas eleições, conversei com muitos eleitores da periferia e, um sentimento comum neles, é o fato do afastamento dos vereadores. Esses cidadãos não têm vontade para irem até as sessões ordinárias, mesmo antes da pandemia, em que fomos obrigados a fechá-las para o público".

"Portanto, fazendo essas reuniões, esse campo-grandense poderá levantar suas pautas no local e, posteriormente, ir até o gabinete do seu vereador e levá-las. Esse processo não é nada extraordinário, pois simplesmente, a Câmara está cumprindo a função dela, ou seja, ser realmente a casa do povo”, explicou.

TRABALHO LEGISLATIVO

Ainda conforme o futuro presidente da Casa de Leis, esse distanciamento foi fundamental para a não reeleição de diversos vereadores. 

“Analisando os números, vemos que muitos parlamentares de primeiro mandato não conseguiram se reeleger. Portanto, quero que esses novos parlamentares tenham a capacidade de articulação e fala com a população, para desenvolverem um bom trabalho".

"Estreitando esses valores, eles poderão se apresentar, daqui a quatro anos, com boas chances de serem reeleitos. Portanto, esse é o nosso desafio, fazer um bom trabalho nessa legislatura, pois todos saem ganhando, principalmente o eleitor, que foi responsável por colocar cada parlamentar em seu posto”, concluiu.

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Itamaraty mostra preocupação com aumento da tensão entre Israel e Irã

Agência iraniana nega ocorrência de explosões no país

19/04/2024 22h00

Fotos: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

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O governo brasileiro informou nesta sexta-feira (19) que acompanha, "com grave preocupação", mais um episódio da escalada de tensão entre Israel e o Irã. O posicionamento foi divulgado há pouco pelo Ministério das Relações Exteriores.

Mais cedo, a imprensa internacional informou que foram registradas explosões na província iraniana de Isfahan. De acordo com agências internacionais de notícias, as explosões foram provocadas por Israel em resposta aos ataques iranianos ao território israelense na semana passada.

"O Brasil continua a acompanhar, com grave preocupação, episódios da escalada de tensões entre o Irã e Israel, desta vez com o relato de explosões na cidade iraniana de Isfahan. O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada", declarou o Itamaraty.

De acordo com a pasta, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, transmitiu a preocupação do governo brasileiro pessoalmente ao chanceler do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, durante encontro bilateral ocorrido na manhã de hoje na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

O governo do Irã negou, por meio de sua agência estatal de notícias, a ocorrência das explosões. Segundo a agência Irã Fars News, os sons foram, na verdade, de baterias antiaéreas que dispararam contra “objetos suspeitos”.

Política

Conservador pró-Trump preside comissão dos EUA que divulgou relatório sobre Moraes

Jim Jordan foi citado no relatório do 6 de janeiro e ajudou a fundar ala radical do Partido Republicano

19/04/2024 21h00

Ministro Alexandre de Moraes Reprodução

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O presidente da comissão responsável pela publicação do relatório com decisões sigilosas do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é aliado de Donald Trump e se define como "um dos membros mais conservadores" do Congresso dos Estados Unidos.

Jim Jordan é um deputado do Partido Republicano e preside a Comissão de Judiciário do Congresso. O grupo divulgou na última quarta-feira (17) um documento que afirma haver censura no Brasil.

A comissão foi criada em 1813 e é responsável por supervisionar o Departamento de Justiça norte-americano e avaliar propostas legislativas. Jordan a chefia desde o ano passado.

Natural de Ohio, tem 60 anos e estudou Economia na Universidade de Wisconsin. Lá foi campeão do torneio universitário de luta livre. É formado em Direito pela Universidade da Capital, em Columbus, Ohio, e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ohio.
Ele está no Congresso dos EUA desde 2007 e ajudou a fundar o Freedom Caucus, do qual foi o primeiro presidente. O grupo aglutina parlamentares da ala mais conservadora do Partido Republicano e tem posições mais à direita em temas como política fiscal e imigração.

Jordan é aliado de Donald Trump. O ex-presidente dos EUA lhe presenteou com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2021 e o apoiou na campanha para a presidência da Câmara dos Representantes no ano passado.

Segundo o relatório da comissão responsável por investigar os atos do 6 de janeiro, quando apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, sede do Legislativo americano, o parlamentar foi um "ator importante" para os planos do ex-presidente de reverter o resultado eleitoral que deu a vitória a Biden.
O relatório da comissão diz que o Brasil, via Judiciário, tenta forçar o X (ex-Twitter) e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 300 perfis, incluindo o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e do jornalista Paulo Figueiredo Filho.

A assessoria de imprensa do STF afirmou que o documento não traz as decisões fundamentadas que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis, mas os ofícios enviados às plataformas para cumprimento delas. "Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes têm acesso à fundamentação.

O relatório não fica restrito ao Brasil. O texto afirma que o presidente Joe Biden força empresas de redes sociais como o Facebook a censurar informações verdadeiras, memes e sátiras, de modo a levar a plataforma a mudar sua política de moderação de conteúdo.
 

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