Política

sucessão estadual

Azambuja promete surpresa
na construção de aliança com PSDB

Governador reafirmou interesse em ter o MDB no seu palanque

DA REDAÇÃO

22/03/2018 - 04h00
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Nas negociações políticas para a construção de um amplo apoio partidário na luta por sua reeleição, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) prometeu surpresa, entre junho e julho, com relação à aliança.

Ele voltou a afirmar o interesse pelo MDB, do ex-governador André Puccinelli, atual rival político na sucessão estadual. Mas Puccinelli não manifestou desejo de se unir a Azambuja na corrida eleitoral. Em conversas com deputados do partido, ele disse estar no caminho certo para concorrer ao governo do Estado.

Mesmo com a resistência de Puccinelli, Azambuja espera contar com o MDB em seu palanque e acredita na liberação dos partidos para fazer coligação com quem quiser disputar pela sucessão estadual.

“O PSDB conversa com o MDB. Até junho ou julho, teremos muitas surpresas nas candidaturas e, com certeza, teremos algumas definições muito próximas das convenções partidárias”, afirmou, ao ser questionado sobre as alianças nacionais, porém, sem dar mais detalhes. 

Azambuja pontuou que nem sempre as lideranças regionais seguem os mesmos passos das nacionais. “Há sinergia entre aliança nacional e aliança local, mas não necessariamente serão exatamente as mesmas alianças”, comentou. Para ele, “tem partido que libera os diretórios regionais para coligarem com as definições locais, isso depende de cada um”.

*Leia reportagem, de Renata Volpe Haddad e Gabriela Couto, na edição de hoje do jornal Correio do Estado.

 

Política

Cármen Lúcia vota pela confirmação da cassação de Zambelli e conclui placar da Primeira Turma

Com a manifestação da ministra, o colegiado tem quatro votos e conclui o julgamento

12/12/2025 19h00

Crédito: LULA MARQUES/ AGÊNCIA BRASIL

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A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, também votou para que a Primeira Turma da Corte confirme a decisão que decretou a perda do mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP) - condenada a um total de 15 anos de prisão em duas ações penais. Com a manifestação da ministra, o colegiado tem quatro votos e conclui o julgamento chancelando também a anulação da decisão da Câmara dos Deputados que tentou salvar Zambelli.

Assim como o relator, Alexandre de Moraes, e os colegas Flávio Dino e Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia apontou inconstitucionalidade na votação da Câmara que tentou poupar o mandato da bolsonarista.

A ministra destacou a impossibilidade de Zambelli exercer seu cargo como deputada vez que foi condenada a prisão em regime fechado, lembrando que, por essa razão, é estabelecida a perda automática do mandato como decorrente da sentença condenatória.

"A condenação a pena que deva ser cumprida em regime fechado, como se dá na espécie vertente, relativamente a Carla Zambelli Salgado de Oliveira, impede que ela sequer se apresente, sendo fática e juridicamente impossível ela representar quem quer que seja. A manutenção do mandato deixaria o representado - o povo que elege - sem representação, pela impossibilidade de comparecimento para o exercício do cargo pelo que tinha sido eleito", destacou a ministra.

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Política

De olho em 2026, Botelho e Tebet articulam uso de terras da União para destravar obras em MS

Encontro teve como foco destravar ativos imobiliários federais para acelerar a habitação popular e a reforma agrária no estado

12/12/2025 16h00

Divulgação

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O superintendente do Patrimônio da União em Mato Grosso do Sul (SPU/MS), Tiago Botelho (PT), reuniu-se na quarta-feira (11), em Brasília, com a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB). O encontro teve como foco destravar ativos imobiliários federais para acelerar duas frentes sensíveis no estado: habitação popular e reforma agrária.

O encontro em Brasília carrega forte componente político. Segundo Botelho, a expectativa é preparar um pacote de entregas robusto para uma visita do presidente Lula a Mato Grosso do Sul, prevista para o primeiro trimestre de 2026. 

A agenda serviria como contraponto político em um estado majoritariamente ligado ao agronegócio conservador, apostando em obras estruturantes para disputar a narrativa local.

A articulação busca dar celeridade ao programa "Imóvel da Gente", transformando terrenos ociosos da União em canteiros de obras para o Minha Casa, Minha Vida. Botelho apresentou a Tebet um mapeamento de áreas em municípios estratégicos, visando ampliar o estoque de moradias antes do início das vedações eleitorais do próximo ano.

"Precisamos avançar, pois o déficit habitacional é muito grande", argumentou Botelho, citando números da gestão Lula 3. O superintendente também tocou em um ponto nevrálgico para a política do Centro-Oeste: a reforma agrária. A estratégia é utilizar áreas da União já identificadas, dependendo apenas de estudos de viabilidade do Incra, para evitar conflitos fundiários e acelerar assentamentos.

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