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Em audiência remota, secretário de Saúde presta contas sobre gastos na pandemia

Dr. Victor Rocha, que conduziu a audiência, destacou a queda nos recursos federais enviados para o combate à Covid-19.

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O secretário Municipal de Saúde, José Mauro Pinto de Castro Filho, apresentou, nesta segunda-feira (31), os principais dados em relação a receitas, despesas, investimentos e projetos durante o 1º quadrimestre do exercício financeiro de 2021, bem como as ações de combate ao coronavírus desenvolvidas pela Prefeitura.  

A convocação foi feita pela Comissão Permanente da Saúde da Câmara.  

O vice-presidente da Comissão da Casa, vereador Dr. Victor Rocha, que conduziu a audiência, destacou alguns dados apresentados e se mostrou preocupado com a queda nos recursos federais enviados para o combate à covid-19.

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“Foram R$ 157 milhões em 2020. Em 2021, são R$ 11 milhões até agora. O que houve em relação a esse montante de repasse? Vemos esses números com grande preocupação”, questionou o vereador.  

Segundo ele, demandas judiciais também têm onerado os cofres públicos.  

“Vemos uma tendência crescente. Nos primeiros quatro meses desse ano, foram R$ 10 milhões, e em 2020 inteiro foram R$ 17 milhões”, numerou.

Segundo a Câmara, durante a audiência, o titular da Sesau detalhou ainda números sobre atendimentos na rede pública de saúde, investimentos, auditorias, despesas, recursos humanos e as metas a serem atingidas durante o ano.  

Por conta da pandemia, a prestação de contas foi realizada, mais uma vez, de maneira remota, e pode ser acompanhada por meio das redes sociais da Casa de Leis.

Ainda conforme o titular da Sesau, a queda nos repasses tem preocupado o Executivo.  

“Essa diminuição de investimentos está acontecendo este ano. Ano passado, iniciamos com um cenário melhor. Essa é uma das grandes preocupações, até porque a doença não dá sinais de estabilização ainda, tem as questões das variantes, poucas vacinas no mercado”, disse.

Por lei, a prestação de contas é feita a cada quatro meses pela Sesau para acompanhamento e fiscalização das metas e destinação dos recursos da saúde de Campo Grande.  

O debate foi convocado pela Comissão de Saúde da Casa de Leis, composta pelos vereadores Dr. Sandro (presidente), Dr. Victor Rocha (vice), Dr. Jamal, Tabosa e Dr. Loester.

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Itamaraty mostra preocupação com aumento da tensão entre Israel e Irã

Agência iraniana nega ocorrência de explosões no país

19/04/2024 22h00

Fotos: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

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O governo brasileiro informou nesta sexta-feira (19) que acompanha, "com grave preocupação", mais um episódio da escalada de tensão entre Israel e o Irã. O posicionamento foi divulgado há pouco pelo Ministério das Relações Exteriores.

Mais cedo, a imprensa internacional informou que foram registradas explosões na província iraniana de Isfahan. De acordo com agências internacionais de notícias, as explosões foram provocadas por Israel em resposta aos ataques iranianos ao território israelense na semana passada.

"O Brasil continua a acompanhar, com grave preocupação, episódios da escalada de tensões entre o Irã e Israel, desta vez com o relato de explosões na cidade iraniana de Isfahan. O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada", declarou o Itamaraty.

De acordo com a pasta, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, transmitiu a preocupação do governo brasileiro pessoalmente ao chanceler do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, durante encontro bilateral ocorrido na manhã de hoje na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

O governo do Irã negou, por meio de sua agência estatal de notícias, a ocorrência das explosões. Segundo a agência Irã Fars News, os sons foram, na verdade, de baterias antiaéreas que dispararam contra “objetos suspeitos”.

Política

Conservador pró-Trump preside comissão dos EUA que divulgou relatório sobre Moraes

Jim Jordan foi citado no relatório do 6 de janeiro e ajudou a fundar ala radical do Partido Republicano

19/04/2024 21h00

Ministro Alexandre de Moraes Reprodução

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O presidente da comissão responsável pela publicação do relatório com decisões sigilosas do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é aliado de Donald Trump e se define como "um dos membros mais conservadores" do Congresso dos Estados Unidos.

Jim Jordan é um deputado do Partido Republicano e preside a Comissão de Judiciário do Congresso. O grupo divulgou na última quarta-feira (17) um documento que afirma haver censura no Brasil.

A comissão foi criada em 1813 e é responsável por supervisionar o Departamento de Justiça norte-americano e avaliar propostas legislativas. Jordan a chefia desde o ano passado.

Natural de Ohio, tem 60 anos e estudou Economia na Universidade de Wisconsin. Lá foi campeão do torneio universitário de luta livre. É formado em Direito pela Universidade da Capital, em Columbus, Ohio, e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ohio.
Ele está no Congresso dos EUA desde 2007 e ajudou a fundar o Freedom Caucus, do qual foi o primeiro presidente. O grupo aglutina parlamentares da ala mais conservadora do Partido Republicano e tem posições mais à direita em temas como política fiscal e imigração.

Jordan é aliado de Donald Trump. O ex-presidente dos EUA lhe presenteou com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2021 e o apoiou na campanha para a presidência da Câmara dos Representantes no ano passado.

Segundo o relatório da comissão responsável por investigar os atos do 6 de janeiro, quando apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, sede do Legislativo americano, o parlamentar foi um "ator importante" para os planos do ex-presidente de reverter o resultado eleitoral que deu a vitória a Biden.
O relatório da comissão diz que o Brasil, via Judiciário, tenta forçar o X (ex-Twitter) e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 300 perfis, incluindo o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e do jornalista Paulo Figueiredo Filho.

A assessoria de imprensa do STF afirmou que o documento não traz as decisões fundamentadas que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis, mas os ofícios enviados às plataformas para cumprimento delas. "Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes têm acesso à fundamentação.

O relatório não fica restrito ao Brasil. O texto afirma que o presidente Joe Biden força empresas de redes sociais como o Facebook a censurar informações verdadeiras, memes e sátiras, de modo a levar a plataforma a mudar sua política de moderação de conteúdo.
 

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