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Após polêmica, bancada de MS defende redução de fundo

Parlamentares que votaram para derrubar veto agora voltam atrás sobre verba para campanha

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Após polêmica, a bancada federal do Estado defende a redução do fundo eleitoral para o próximo ano, que foi elevado, na semana passada de R$ 1,7 bilhão para R$ 3,8 bilhões na Comissão Mista do Orçamento (CMO) do Congresso. Com os protestos da sociedade e ameaça do presidente Jair Bolsonaro de vetar, os próprios integrantes deste colegiado já se mobilizam para reduzir o valor, que deve ficar entre R$ 2 bilhões e R$ 2,5 bilhões.

O relator do orçamento, Domingos Neto (PSD-CE), que remanejou recursos de outras áreas – entre elas saúde e educação – para atender o fundo, agora é o responsável por negociar o novo valor junto ao Palácio do Planalto. 

Ele e o senador Marcelo Castro (MDB-PI) vão conversar na segunda-feira (16) com os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, e representantes do Palácio do Planalto. É que a partir dessas conversas será fechado um novo valor, e na terça-feira o orçamento de 2020, com o total do fundo eleitoral, deve ser apreciado em sessão conjunta do Congresso Nacional pelos senadores e deputados federais. 

Três deputados federais e um senador de Mato Grosso do Sul deram aval para que a CMO aumentasse, no dia 4, o fundo eleitoral para 2020 de R$ 1,7 bilhão para R$ 3,8 bilhões. 

Nessa votação, os deputados federais Fábio Trad (PSD), Vander Loubet (PT) e Dagoberto Nogueira (PDT) e o senador Nelson Trad (PSD) votaram pela derrubada do veto, contribuindo para garantir que o fundo eleitoral fosse aumentado.

Após uma grande polêmica, alguns mudaram suas posições. No que depender da bancada sul-mato-grossense, o fundo eleitoral será reduzido. Sobre o assunto, a deputada Bia Cavassa (PSDB) afirmou: “Sou contra o aumento do Fundo Partidário, pois acredito que os recursos atuais são mais que suficientes para atender os partidos no momento”, explicando que “estamos migrando as campanhas para as mídias eletrônicas, para as redes sociais, e os custos disso são mais otimizados, transparentes e mais baratos”. Porém, a parlamentar afirma que o fundo é necessário para garantir as eleições.

Fábio Trad explicou que “o fundo eleitoral decorre da rejeição do povo brasileiro e do STF ao financiamento privado de empresas. Não há alternativa. Todavia, o fundo eleitoral não pode ser utilizado para enriquecer partidos. Por isso, defendo redução do valor, tanto que votei para permitir a redução do valor”.

O deputado Dr. Luiz Ovando (PSL) foi sucinto: “Sou contra aumento do fundo eleitoral”; e a deputada federal Rose Modesto foi enfática: “Sou contra o fundo eleitoral. O dinheiro público deveria ter outras prioridades. Mas como a legislação determina que exista, ele não pode afetar a educação, saúde, moradia e saneamento. Temos de buscar uma alternativa. Não dá para ficar os R$ 3,8 bilhões aprovados no relatório na CMO”. 

Hostilizado no aeroporto de Campo Grande por ter sido favorável ao aumento do fundo, o deputado Dagoberto Nogueira, que é vice-presidente da CMO, concordou com Rose Modesto ao dizer que caminho é garantir o fundo eleitoral sem afetar outras áreas. “Primeiro, eu acho que o fundo não pode tirar dinheiro de pastas essenciais, como saúde e educação. Ontem conversei muito com o relator-geral do orçamento; ele disse que o fundo vai ser composto com o próprio aumento da arrecadação, que é esperado para 2020”, emendando que a CMO está ampliando para o próximo ano os recursos para a educação e a saúde. 

“Por enquanto, estamos dependendo de acordo entre os líderes, os presidentes das duas casas e a Presidência da República. Não podemos fazer um fundo e depois ele ser vetado pelo presidente, então vai ser de comum acordo com todo mundo. Hoje ainda não temos este valor. O senador Marcelo castro e o deputado Domingos Neto vão conversar com as partes para chegarmos a um valor ideal para todo mundo”, ressaltou o parlamentar pedetista.

O deputado federal Beto Pereira (PSDB) disse que “não há discussão para redução do valor do fundo eleitoral: aumento ou manutenção”. Loester Trutis (PSL) e Vander Loubet (PT) foram procurados, mas não atenderam às ligações.

SENADORES

Os três senadores sul-mato-grossenses – Nelson Trad (PSD), Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (PSL) – são contra o aumento do fundo eleitoral.

Para Trad, “o Brasil tem áreas mais prioritárias para receber investimentos”. 

Política

Vereadores aprovam projeto que permite a entrada de água potável em shows e festivais

O projeto aprovado em sessão na Câmara Municipal, especifica que a água deverá estar acondicionada em embalagem plástica transparente e lacrada em eventos de Campo Grande.

23/04/2024 17h37

Divulgação/ Câmara Municipal de Campo Grande

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Na manhã de hoje, os vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande se reuniram para aprovar o projeto de lei 11.196/23, que autoriza a entrada de água potável para consumo pessoal em shows e festivais na capital.

Conforme o documento de autoria dos vereadores Dr. Victor Rocha e Carlão, o projeto dispõe sobre a permissão para a entrada de água potável para consumo pessoal em shows, festivais, exposições e eventos similares no âmbito do município de Campo Grande.

A proposta, apresentada pelo vereador Vitor Rocha (PSDB) em novembro do ano passado, será discutida. Naquele período, o país enfrentava altas temperaturas. Nesse mesmo período, a estudante sul-mato-grossense, Ana Clara Benevides Machado, morreu após passar mal durante um show da cantora norte-americana Taylor Swift, no Rio de Janeiro (RJ). 
 
A partir de hoje, em caso de não cumprimento da lei, o evento corre o risco de ser cancelado. 

 

Outras pautas aprovadas

Outra pauta debatida e aprovada em regime de urgência foi o projeto de lei 11.307/24, do Executivo Municipal, que autoriza a Prefeitura a realizar permuta de área de sua propriedade com área pertencente à JM Administradora de Bens LTDA, localizada no loteamento Nova Campo Grande.

Também foi aprovado o projeto de lei complementar 923/24, de autoria da Mesa Diretora, que altera dispositivo da Lei Complementar 476/23. Esta última concede anistia condicional aos proprietários de edificações cuja execução esteja em desacordo com o Código de Obras e a Lei de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo. 

Durante a sessão, os parlamentares mantiveram o veto parcial ao projeto de lei 11.040/24, que estabelece o Programa Municipal de Identificação de Lar Atípico para pessoas com hipersensibilidade auditiva residentes no município de Campo Grande. A proposta foi apresentada pelos vereadores Carlos Augusto Borges (Carlão) e Prof. André Luis.

Também foi debatido o veto total ao projeto de lei complementar 917/24, que propõe alterações no Artigo 2º da lei 2.786/90. A proposta é de autoria dos vereadores Claudinho Serra, Betinho, Professor André Luis, Dr. Victor Rocha, Ronilço Guerreiro, Clodoilson Pires e Edu Miranda."

Em segunda discussão e votação, foi aprovado o projeto de lei 11.162/23, de autoria dos vereadores Papy e Carlos Augusto Borges (Carlão), que inclui a "Feira Científica" no calendário oficial de eventos do município de Campo Grande.

Ainda durante a sessão, foi analisado o projeto de lei 11.199/23, de autoria do vereador Papy, que propõe a criação da carteira funcional digital e física dos conselheiros tutelares.

E, por fim, o projeto de lei 11.238/24, proposto pelo vereador Professor Juari, que trata da instituição da campanha permanente de valorização e respeito ao trabalho do professor, nas escolas públicas e particulares do ensino fundamental e médio do município de Campo Grande.

 

 

Política

Presidente Lula Descarta Crise na Petrobras e Destaca Crescimento

Em encontro com a imprensa, Lula afirma que a estatal enfrenta apenas "crises de crescimento" e minimiza desavenças internas

23/04/2024 14h00

Reprodução: Canal GOV

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Durante um encontro com jornalistas no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva refutou a existência de uma crise na Petrobras, descrevendo a situação da empresa como "tranquila" e destacando apenas desafios ligados ao seu desenvolvimento.

Desmentindo Crises na Petrobras:

Nesta terça-feira, o presidente Lula afirmou que a Petrobras não enfrenta uma crise, contrariando rumores sobre instabilidades internas. Segundo ele, a empresa segue operando normalmente, sem turbulências significativas que afetem sua estabilidade.

Normalidade de Desentendimentos:

Lula comentou sobre a naturalidade dos desentendimentos dentro de grandes corporações como a Petrobras. Ele mencionou que, frequentemente, mal-entendidos podem gerar especulações, mas isso não indica uma crise real na empresa.

Enaltecendo a Petrobras:

O presidente elogiou a Petrobras por seu papel crítico no desenvolvimento econômico e energético do Brasil. Ele descreveu as adversidades enfrentadas pela empresa como "crises de crescimento", necessárias para sua evolução em uma companhia de energia mais abrangente, que inclui o foco em renováveis como eólica e solar.

Distribuição de Dividendos Extraordinários:

Lula confirmou apoio à distribuição de 50% dos dividendos extraordinários da Petrobras, prevista para votação no dia 19 de abril. Essa decisão poderá adicionar R$ 6 bilhões aos cofres da União, representando um importante influxo financeiro.

Controvérsias Internas e Gestão de Conflitos:

Recentemente, desentendimentos entre o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e o Ministro da Energia, Alexandre Silveira, vieram à tona. Lula minimizou essas divergências, ressaltando que discordâncias são esperadas e gerenciáveis.

Futuro da Liderança na Petrobras:

Após uma fase de incertezas sobre a permanência de Prates na presidência da Petrobras, a situação parece estabilizada. Contudo, sua continuidade no cargo ainda depende de ajustes em sua conduta, conforme sinalizado por aliados do presidente.

Impacto da Participação de Fernando Haddad:

A entrada do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no debate sobre a gestão da Petrobras marcou uma virada importante, desafiando a oposição de outros ministros que questionavam a permanência de Prates.

Conclusão:

Em resumo, o presidente Lula defendeu a estabilidade e a trajetória de crescimento da Petrobras, apesar das especulações e desafios internos. O encontro com a imprensa reforçou o compromisso do governo com a transparência e a governança corporativa eficaz.

Participantes do Café com a Imprensa:

O evento contou com a presença de representantes de diversos veículos de comunicação, incluindo Folha de S.Paulo, Estado de S. Paulo, G1, e outros, demonstrando a importância do diálogo aberto com a mídia.

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