Política

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Conheça Adriane Lopes, nova prefeita de Campo Grande

Marcos Trad renunciou ao cargo para concorrer ao governo de Mato Grosso do Sul

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Adriane Barbosa Nogueira Lopes (PATRIOTA) é a nova prefeita do município de Campo Grande e assumirá o cargo até 2024.

O ex-prefeito, Marcos Trad, renunciou ao cargo, nesta sexta-feira (1º), para se candidatar ao governo de Mato Grosso do Sul.

Adriane tem 43 anos e nasceu em Grandes Rios, no Paraná. É advogada, com graduação em Direito e Teologia e pós-graduada em administração pública e gerência de cidades.

É Coach e Lider Coach pelo Instituto Brasileiro de Coaching (IBC). A atual prefeita nasceu em 29 de junho de 1976. 

Adriane Lopes é esposa do deputado estadual Lídio Lopes e mãe de dois filhos.

A prefeita trabalhou na fábrica de sorvetes de seu pai. Além disso, trabalhou durante quatro anos na Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), advogou e tornou-se vice-prefeita da Capital.

Marquinhos Trad afirmou que acredita na capacidade de Adriane em conduzir Campo Grande e que por isso deixará a cidade nas mãos dela.

“Eu confio [nela], é preparada e qualificada. Ela acompanhou conosco todos os andamentos do primeiro programa e agora do segundo plano municipal de gestão estratégica", explicou.

"A Adriane me acompanha desde o primeiro ano do nosso mandato e dará sim sequência ao projeto que o povo de Campo Grande escolheu. A equipe é a mesma e a sequência da cidade será a mesma”, complementou.

Adriane Lopes afirmou que ela e Marquinhos foram muito parceiros em todas as missões.

“Eu disse para o prefeito 'como vice-prefeita eu quero o meu espaço para trabalhar com você e dar a minha contribuição para Campo Grande' e ele me disse 'me ajude, Campo Grande é muito grande e precisamos estar juntos nesse desafio', detalhou.

"Campo Grande tem uma gestão comprometida com resultados e e eu agradeço ao prefeito por isso. Nós mulheres somos muito respeitadas na prefeitura, obrigada por nos dar voz”, finalizou.

Renúncia

Marcos Trad renunciou ao cargo de prefeito de Campo Grande nesta sexta-feira (1º). Trad vai concorrer ao governo de Mato Grosso do Sul nas eleições de outubro de 2022.

Seu mandato como prefeito da Capital terminaria em dezembro de 2024. Caso Trad não seja eleito governador do Estado, ele não poderá retornar à prefeitura de Campo Grande.

O lançamento oficial da pré-candidatura de Marquinhos Trad ao governo do Estado ocorreu em 5 de março de 2022, com a presença do presidente nacional do Partido Social Democrático (PSD), Giberto Kassab.

Até o momento, os adversários de Marquinhos Trad na corrida pelo governo são Eduardo Riedel (PSDB), Rose Modesto (União Brasil), André Puccinelli (MDB) e provavelmente Zeca do PT (PT).

Trad afirmou que a população campo-grandense o incentivou a concorrer ao governo do Estado. 

“Eu estou a frente da administração cinco anos e quatro meses. Quando eu vi os nomes colocados na disputa do governo, a população, onde eu ia, eles diziam 'Marquinhos, agora é a sua vez'. Lá está muito claro os nomes colocados".

Por fim, afirmou que quem foi capaz de fazer por Campo Grande é capaz de fazer pelo estado de Mato Grosso do Sul. 

"Se fosse só mais um projeto meu, eu teria mais três anos a frente da prefeitura. Mas as próprias pessoas tem pedido para mim. Foi uma saída natural”.

Política

De olho em 2026, Botelho e Tebet articulam uso de terras da União para destravar obras em MS

Encontro teve como foco destravar ativos imobiliários federais para acelerar a habitação popular e a reforma agrária no estado

12/12/2025 16h00

Divulgação

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O superintendente do Patrimônio da União em Mato Grosso do Sul (SPU/MS), Tiago Botelho (PT), reuniu-se na quarta-feira (11), em Brasília, com a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB). O encontro teve como foco destravar ativos imobiliários federais para acelerar duas frentes sensíveis no estado: habitação popular e reforma agrária.

O encontro em Brasília carrega forte componente político. Segundo Botelho, a expectativa é preparar um pacote de entregas robusto para uma visita do presidente Lula a Mato Grosso do Sul, prevista para o primeiro trimestre de 2026. 

A agenda serviria como contraponto político em um estado majoritariamente ligado ao agronegócio conservador, apostando em obras estruturantes para disputar a narrativa local.

A articulação busca dar celeridade ao programa "Imóvel da Gente", transformando terrenos ociosos da União em canteiros de obras para o Minha Casa, Minha Vida. Botelho apresentou a Tebet um mapeamento de áreas em municípios estratégicos, visando ampliar o estoque de moradias antes do início das vedações eleitorais do próximo ano.

"Precisamos avançar, pois o déficit habitacional é muito grande", argumentou Botelho, citando números da gestão Lula 3. O superintendente também tocou em um ponto nevrálgico para a política do Centro-Oeste: a reforma agrária. A estratégia é utilizar áreas da União já identificadas, dependendo apenas de estudos de viabilidade do Incra, para evitar conflitos fundiários e acelerar assentamentos.

Política

Pollon apresenta atestado e julgamento no Conselho de Ética é adiado

Advogado designado pela Câmara para defender o deputado sul-mato-grossense desistiu de representá-lo em julgamento sobre ocupação da Mesa Diretora e ofensas a Hugo Motta

12/12/2025 15h30

Deputado federal Marcos Pollon

Deputado federal Marcos Pollon Foto: Divulgação / Câmara dos Deputados

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A ameaça ao advogado designado pela Câmara dos Deputados e a apresentação de atestado médico pelo deputado Marcos Pollon (PL) adiou mais uma vez o julgamento dele no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Em reunião do colegiado na manhã de hoje (12) as testemunhas agendadas não foram ouvidas após aliados argumentarem que a ausência do parlamentar impediria os trabalhos.

Foram mais de duas horas e meia de debates sem que nenhuma das nove pessoas previstas na pauta dessem o seu depoimento sobre a ocupação da Mesa Diretora e ofensas ao presidente da Casa, Hugo Motta, em agosto deste ano, até que o vice-presidente do colegiado, Delegado Marcelo Freitas (União-MG), que comandou os trabalhos, encerrou a reunião após o advogado designado pela Casa para defender Pollon dizer que não o representaria. 

Clebson Gean da Silva tomou essa decisão após falar pelo celular com o deputado sul-mato-grossense e foi ameaçado de processo.

“Eu aqui estou sobre autoridade da Casa e do advogado chefe. Eu recebi orientação para seguir as prerrogativas da advocacia e manifestar realmente que não tenho condições de continuar na defesa do representado. O representado me ligou me ameaçando de representação. Eu creio que no exercício do serviço público da função de advogado da Casa, não vou ficar submetido a uma ameaça desse jaiz", declarou ao ser questionado pela segunda vez se teria condições de defender Pollon.

Pouco antes ele disse que o fato de não ter conversado com o parlamentar poderia comprometer a defesa.

O advogado foi designado pela Casa após renúncia do representante de Pollon. Trata-se de um advogado ad hoc que fica à disposição do colegiado, exatamente para assumir temporariamente a parte que aparecer sem defesa.

Este argumento foi usado após não prosperar as justificativas de alguns parlamentares presentes e de Marcel van Hattem (Novo-RS), que responde pela mesma acusação, de que a reunião deveria ser suspensa pelo fato de Pollon estar afastado por nove dias por decisão médica. Foram citados trechos do Regimento Interno, legislação nacional e até acordos internacionais para tentar barrar o andamento dos trabalhos.

Logo no começo da reunião Van Hattem apresentou um requerimento para interromper as oitivas, mas Freitas não acatou o pedido alegando que estava embasado no regimento interno por isso ouviria as testemunhas, destacando que não se encontravam prejudicados os princípios do contraditório e que todos teriam direito a ampla defesa, “presentes ou não” na reunião.

Mesmo com a recusa, por diversas vezes o parlamentar gaúcho e outros deputados insistiram que os trabalhos deveriam ser interrompidos pela ausência de Pollon. Todas às vezes Freitas negou o pleito.

O deputado sul-mato-grossense apresentou o atestado após passar mal na reunião do colegiado de ontem, quando os trabalhos foram suspensos depois de ser retirada da sala do colegiado e ser atendido pelo departamento médico da Casa.

Pollon responde processo por se sentar na cadeira do vice-presidente da Câmara e por ofensas contra o presidente da Câmara, que tem como punição prevista 90 dias de suspensão. Respondem em conjunto van Hattem e Zé Trovão (PL-SC).

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