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"Vamos mostrar tudo, acho muito bom", diz prefeito sobre CPI da Covid-19

Assim como o governador Reinaldo Azambuja, o prefeito Marcos Trad também diz não temer a CPI no Senado

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O prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD), disse ao Correio do Estado que não teme nenhuma investigação a ser feita pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, instalada na semana passada pelo Senado Federal.  

Perguntado sobre o que pensava sobre a investigação de governadores e de prefeitos ter entrado de última hora – a pedido da base aliada do governo federal – entre os objetos da CPI, o prefeito da Capital foi categórico: “Não tememos nada. Pelo contrário, vai abalizar e tirar o pequeno discurso que alguns radicais estavam suspeitando”, disse. 

“Vamos mostrar tudo, acho muito bom”, emendou. 

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Na semana passada, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), deu declaração semelhante em entrevista à Rádio FM Educativa 104. 

Azambuja disse que o foco da investigação deveria estar voltado ao combate à crise sanitária, porém “vários políticos têm politizado a Covid-19, o que vem atrapalhando uma união para o enfrentamento da doença”.

A CPI para investigar as ações e as omissões do governo federal na pandemia de Covid-19, que já resultou em mais de 360 mil mortos, sendo mais de 5 mil deles em Mato Grosso do Sul, também incluiu em seu objeto os repasses de verbas federais a governadores e a prefeitos do País, depois de a base do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) insistir para ampliar o foco da investigação.  

Na última semana, a comissão, que só foi instalada após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), teve seus 11 integrantes confirmados. 

As negociações indicam que o senador Omar Azis (PSD-AM) deve assumir a presidência, e Renan Calheiros (MDB-AL) deve ficar com a relatoria. O governo federal ainda tenta tirar o alagoano da relatoria.  

 

JOGO POLÍTICO

Sobre outra decisão do STF na semana passada, o prefeito de Campo Grande, Marcos Trad, afirmou que ainda não é o momento de se preocupar com ela. “A minha preocupação não é a eleição de Lula ou de Bolsonaro, minha preocupação é salvar vidas e cuidar de Campo Grande”, afirmou o chefe do Executivo da Capital no sábado.  

Questionado sobre as características das próximas eleições, em que as pesquisas indicam uma tendência maior para o apelo social, em detrimento do combate à corrupção e das ações policiais, que foram tendência no último pleito, Trad indicou um caminho pelo centro. 

“Eu acredito que o brasileiro está saturado de radicalismo, há de se encontrar um ponto de equilíbrio”, opinou.  

Ainda sobre a questão social, Trad disse que verá a possibilidade de viabilizar um auxílio emergencial na cidade, projeto proposto no início do mês pela vereadora Camila Jara (PT) e que tramita na Câmara Municipal. 

“Tem que ver a possibilidade. Eu não estou dizendo que esse é o caso, mas para decidir tem que ver uma série de impactos para não causar nenhuma turbulência na economia da prefeitura, não atrasar salário de servidores municipais”, explicou. 

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Itamaraty mostra preocupação com aumento da tensão entre Israel e Irã

Agência iraniana nega ocorrência de explosões no país

19/04/2024 22h00

Fotos: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

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O governo brasileiro informou nesta sexta-feira (19) que acompanha, "com grave preocupação", mais um episódio da escalada de tensão entre Israel e o Irã. O posicionamento foi divulgado há pouco pelo Ministério das Relações Exteriores.

Mais cedo, a imprensa internacional informou que foram registradas explosões na província iraniana de Isfahan. De acordo com agências internacionais de notícias, as explosões foram provocadas por Israel em resposta aos ataques iranianos ao território israelense na semana passada.

"O Brasil continua a acompanhar, com grave preocupação, episódios da escalada de tensões entre o Irã e Israel, desta vez com o relato de explosões na cidade iraniana de Isfahan. O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada", declarou o Itamaraty.

De acordo com a pasta, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, transmitiu a preocupação do governo brasileiro pessoalmente ao chanceler do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, durante encontro bilateral ocorrido na manhã de hoje na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

O governo do Irã negou, por meio de sua agência estatal de notícias, a ocorrência das explosões. Segundo a agência Irã Fars News, os sons foram, na verdade, de baterias antiaéreas que dispararam contra “objetos suspeitos”.

Política

Conservador pró-Trump preside comissão dos EUA que divulgou relatório sobre Moraes

Jim Jordan foi citado no relatório do 6 de janeiro e ajudou a fundar ala radical do Partido Republicano

19/04/2024 21h00

Ministro Alexandre de Moraes Reprodução

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O presidente da comissão responsável pela publicação do relatório com decisões sigilosas do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é aliado de Donald Trump e se define como "um dos membros mais conservadores" do Congresso dos Estados Unidos.

Jim Jordan é um deputado do Partido Republicano e preside a Comissão de Judiciário do Congresso. O grupo divulgou na última quarta-feira (17) um documento que afirma haver censura no Brasil.

A comissão foi criada em 1813 e é responsável por supervisionar o Departamento de Justiça norte-americano e avaliar propostas legislativas. Jordan a chefia desde o ano passado.

Natural de Ohio, tem 60 anos e estudou Economia na Universidade de Wisconsin. Lá foi campeão do torneio universitário de luta livre. É formado em Direito pela Universidade da Capital, em Columbus, Ohio, e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ohio.
Ele está no Congresso dos EUA desde 2007 e ajudou a fundar o Freedom Caucus, do qual foi o primeiro presidente. O grupo aglutina parlamentares da ala mais conservadora do Partido Republicano e tem posições mais à direita em temas como política fiscal e imigração.

Jordan é aliado de Donald Trump. O ex-presidente dos EUA lhe presenteou com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2021 e o apoiou na campanha para a presidência da Câmara dos Representantes no ano passado.

Segundo o relatório da comissão responsável por investigar os atos do 6 de janeiro, quando apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, sede do Legislativo americano, o parlamentar foi um "ator importante" para os planos do ex-presidente de reverter o resultado eleitoral que deu a vitória a Biden.
O relatório da comissão diz que o Brasil, via Judiciário, tenta forçar o X (ex-Twitter) e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 300 perfis, incluindo o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e do jornalista Paulo Figueiredo Filho.

A assessoria de imprensa do STF afirmou que o documento não traz as decisões fundamentadas que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis, mas os ofícios enviados às plataformas para cumprimento delas. "Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes têm acesso à fundamentação.

O relatório não fica restrito ao Brasil. O texto afirma que o presidente Joe Biden força empresas de redes sociais como o Facebook a censurar informações verdadeiras, memes e sátiras, de modo a levar a plataforma a mudar sua política de moderação de conteúdo.
 

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