Um técnico de informatica, 35 anos, foi preso durante a operação Luz na Infância 5 deflagrada desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira (4) em Mato Grosso do sul e outros 14 estados e seis países. A operação combate crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes praticados na internet, produção, armazenamento e distribuição de material pornográfico infantil.
Segundo a Polícia Civil, o técnico foi preso durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão em sua casa localizada no Jardim Tijuca, na região urbana do Anhanduizinho. Na casa do suspeito foram apreendidos um CPU e várias mídias com material pornográfico com crianças e adolescentes. Um mandado também é cumprido em Aquidauana.
Segundo o Ministério da Justiça, nesta fase da operação estão sendo cumpridos também em seis países. São 105 mandados de busca e apreensão de arquivos com conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual praticados contra crianças e adolescentes. A operação também cumpre mandados no Amazonas, Amapá, Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraná, Piauí, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte juntamente com a Polícia Federal.
Operações Luz da Infância
Em 2017, foi deflagrado a primeira fase da operação em Campo Grande onde foi detido um advogado de 64 anos e um vendedor de carros de 27 anos foram presos. Três mandados foram cumpridos na Capital, mas apenas duas prisões foram feitas.
No ano seguinte em maio de 2018, nove mandados foram cumpridos. A segunda fase da Operação Luz da Infância contou com a participação de 2,6 mil policiais civis. As cidades alvas foram a Capital, Naviraí, Glória de Dourados e Dourados.
Em novembro de 2018, mais seis mandados de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul, sendo três mandados em Campo Grande e outros nas cidades de Iguatemi e Jardim
Esse ano em março outra operação foi deflagrada onde foram cumpridos mandados em Campo Grande, Dourados e Três Lagoas.
Outra operação
No dia 30 de agosto, foi deflagrada a operação Criança Segura desencadeada pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA) onde foi preso um técnico de informática de 38 anos que tinha mais de 90 mil arquivos, entre fotos e vídeos onde crianças e adolescente aparecem nuas ou em cenas de sexo explícito. Com ele foram encontrados 3 terabytes de material proibido, armazenados em dois celulares, 8 HDs externos, um gabinete de computador e um pen drive apreendidos.