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MÍLICIA ARMADA

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STJ nega habeas corpus a policial que vazava informações sigilosas à milícia

Pen drive do policial federal encontrado no dia da apreensão do arsenal evidenciou participação dele na organização criminosa

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Policial federal aposentado, Everaldo Monteiro Assis, acusado de fornecer informações sigilosas à milícia armada, teve habeas corpus negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em decisão monocrática, ministro Rogério Schietti Cruz afirma não haver indícios de constrangimento ilegal que justifiquem o deferimento da medida de urgência.

Everaldo foi denunciado por integrar organização criminosa armada e violação de sigilo funcional. Investigações demonstraram que ele, utilizando-se sua função, municiou a organização criminosa com informações sigilosas de uma pessoa de interesse da Família Name, o que foi evidenciado por ocasião da apreensão de arsenal no dia 19 de maio, onde também foi apreendido um pen drive, no qual havia um extrato de pesquisa em banco de dados de uso restrito da Polícia Federal, realizada com login e senha dele.

No habeas corpus, defesa alegou que a acusação se sustenta em “meras suposições” de que o policial teria subsidiado a organização criminosa com informações acerca de supostas vítimas de homicídio e que a decisão que decretou a prisão preventiva é “superficial, genérico, sendo insuficiente sua fundamentação", na medida em que "não expressa, objetivamente, com base nos autos, a imprescindibilidade da prisão".

Por fim, advogados também afirmaram que, agindo na condição de policial federal, ao acessar banco de dados privativos da Polícia Federal, teria praticado infração penal em detrimento de serviços ou interesse da União, sendo, por esta razão, competência da Justiça Federal o processamento e julgamento da ação penal.

Foi requerido, liminarmente e no mérito, a revogação da prisão preventiva.

Ministro do STJ, ministro afirma que, com a deflagração da Operação Omertá, foram produzidas novas provas que reforçam a participação do policial na organização criminosa, com novas pesquisas feitas por ele sobre outros alvos da organização criminosa.

“No que tange aos requisitos da prisão preventiva, as circunstâncias apontadas pelo magistrado de primeiro grau, indicativas de que o réu é um dos membros da organização criminosa chefiada por Jamil Name e Jamil Name Filho, considerada pelo Departamento de Inteligência da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul como a 'maior e mais duradoura e estruturada Milícia Armada do Estado de Mato Grosso do Sul', com registros específicos de sua atuação no grupo – ainda que não tenha participado diretamente das execuções/homicídios –, são suficientes, primo ictu oculi, para a sua decretação, em especial pela 'necessidade de estancar imediatamente a atividade da organização criminosa, até para que não surjam novas vítimas de homicídios por ela determinados'", diz a decisão.

Dessa forma, ministro afirma não vislumbrar o constrangimento ilegal alegado pela defesa, que justifiquem a medida de urgência, e indeferiu o pedido.

Carne podre

Polícia Civil apreende 850 kg de carne imprópria para consumo infestada de insetos

Carne bovina, frango e linguiça estavam em estado de deterioração avançado; um homem foi detido e pode pegar até 5 anos de prisão

14/04/2024 09h30

Também foi constatada a produção clandestina de linguiça. Divulgação/PCMS

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Com 850 kg de carne podre apreendida, uma operação conjunta entre a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo da Polícia Civil (Decon) e a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) desencadeou a prisão de um homem de 44 anos por comercializar carnes e linguiças infestadas por insetos e provenientes de abate clandestino.

Segundo informações da Polícia Civil de Bataguassu, durante a diligência, os agentes encontraram não apenas insetos, mas também carne bovina e de frango em avançado estado de decomposição.

Além disso, foi constatada a produção clandestina de linguiça, sem a devida autorização do Serviço de Inspeção Municipal (SIM) e com alvarás vencidos, evidenciando uma operação irregular e perigosa para a saúde pública.

A apreensão totalizou 850 kg de carne, o que resultou na prisão em flagrante do indivíduo, que enfrenta agora uma possível sentença de dois a cinco anos de prisão.

A carne confiscada foi encaminhada à Iagro para descarte, em conformidade com a legislação vigente, a fim de assegurar a segurança alimentar da população e evitando potenciais riscos à saúde pública.

Confira os canais de denuncia da Decon: 

Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo - Decon
Delegado Titular: Reginaldo Salomão
Endereço:  Rua 13 de junho, 930 – Campo Grande – MS
Telefone: (67) 3316-9805/(67) 3316-9825
E-mail: [email protected]
Horário de funcionamento: De segunda a sexta-feira, das 08 às 12 horas e das 14 às 18 horas.

Ouvidoria Iagro

  • denúncia, reclamação, dúvidas, sugestões ou elogios (OUVIDORIA – clique aqui);
  • Notificação de suspeitas de doenças em animais (E-SISBRAVET – clique aqui);
  • Emergência Sanitária ou denúncias - Animal - 67 99961-9205 (apenas WhatsApp);
  • Emergência Sanitária ou denúncias - Área vegetal - 67 99971-8163 (apenas WhatsApp).



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RONNIE-LESSA

Justiça nega novo pedido para transferência de Ronnie Lessa ao RJ

Decisão que indeferiu pedido da defesa foi da 5ª Vara Federal de Campo Grande

12/04/2024 15h00

Ronnie Lessa, acusado de ser autor dos disparos contra Marielle Foto: Reprodução

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A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido da defesa de Ronnie Lessa para que ele deixasse a Penitenciária Federal de Campo Grande e fosse transferido para um presídio da PM no Rio de Janeiro.

Decisão que indeferiu pedido da defesa foi da 5ª Vara Federal de Campo Grande. A informação foi confirmada ao UOL pela Justiça Federal do Mato Grosso do Sul.


Defesa é procurada. O UOL tenta contatar o novo advogado de Ronnie Lessa, que assumiu o caso desde que ele assinou acordo de delação e foi abandonado pela defesa anterior. O espaço segue aberto para manifestação.

PRESO EM CAMPO GRANDE DESDE 2020

Ronnie Lessa está preso em Campo Grande desde 2020. O ex-policial foi transferido para o Mato Grosso do Sul após ficar 1 ano e 8 meses no presídio de Porto Velho.

Delação feita pelo ex-PM à PF colocou os Chiquinho e Domingos Brazão na prisão. Além dos irmãos, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa também foi preso em 24 de março e levado para a Papuda.

Lessa disse que os irmãos garantiram lotes em uma zona de tráfico e milícia como pagamento pelo crime. Na ocasião, ele também citou Chiquinho como mentor do assassinato.

Irmãos Brazão negam envolvimento com a morte de Marielle. O advogado Ubiratan Guedes, que representa Domingos, disse que tem "certeza que ele é inocente". "Ele não tem ligação com a Marielle, não a conhecia". Já Chiquinho disse que foi "surpreendido" com a prisão determinada pelo Supremo Tribunal Federal.

A investigação do caso já foi comandada por cinco delegados diferentes e três grupos de promotores. O Ministério da Justiça e Segurança Pública escalou uma equipe para investigar o caso logo nos primeiro meses do governo Lula (PT).

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