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Policial é afastado por espancar adolescente de 13 anos

PM abriu procedimento administrativo para investigar o caso, que também é acompanhado pela OAB

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Cabo da Polícia Militar, Fabiano Timóteo, suspeito de espancar um adolescente de 13 anos, foi afastado do serviço operacional e a PM abriu processo administrativo para investigar o caso, que também é investigado pela Polícia Civil. Agressão aconteceu na semana passada, em Coxim, e adolescente continua internado na Santa Casa de Campo Grande. Nesta segunda-feira (28), Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Mato Grosso do Sul, manifestou repúdio diante do ato praticado pelo policial e informou que o caso será acompanhado pela entidade.

Caso aconteceu na última quinta-feira (24). Tia do adolescente, Patrícia Neri da Silva, 40 anos, denunciou que estava sentada no quintal de casa, quando ouviu gritos e, ao sair para saber o que estava acontecendo, viu o menino sendo espancado pelo policial. Segundo ela, a agressão teria ocorrido porque, durante brincadeira com outros meninos na rua, uma pedra atingiu o portão da casa da mãe do cabo.

Por conta dos socos, o adolescente teve diversos ferimentos e lesões por todo o corpo. Patrícia afirma que o sobrinho nasceu com um dos rins paralisados e as pancadas desferidas pelo policiais teriam lesionado o outro rim.

“Foi um desespero. Presenciei meu sobrinho sendo surrado. A cena não sai da minha cabeça, ele pedia para o agressor parar e avisava que só tinha um rim”, relembrou a tia, acrescentando que as agressões só pararam quando o menino, caído na calçada, começou a vomitar.

Adolescente teve hemorragia e foi encaminhado para o Hospital Álvaro Fontoura, mas devido a gravidade do quadro, foi transferido no sistema vaga zero para a Santa Casa de Campo Grande, onde permanece internado.

Policial não se manifestou sobre o caso, mas teria dito a terceiros que o menino teria pulado o muro de sua residência

O comando do 5º Batalhão da Polícia Militar afastou o cabo do serviço operacional e a PM abriu procedimento para investigar o caso. Comandante da PM de Coxim, Major Luiz Cesar Herculano disse hoje ao site Edição de Notícias que a instituição não compactua com a violência.

OAB ACOMPANHA

Também nesta segunda-feira, a Subseção de Coxim e a Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da OAB/MS manifestou repúdio as agressões e informou que acompanhará o caso.

Em nota, a seccional afirma que a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente asseguram que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar os direitos das crianças e adolescentes e mantê-los a salvo “de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.

“Os atos de violência, físico ou mental, merecem pronta resposta, não apenas do Estado, que possui o dever de investigar e punir, mas também dos representantes da PM de Coxim”, diz a OAB em nota.

Reunião foi realizada hoje entre a presidente da Subseção, Valéria Ferreira de Araújo, e o major PM Luiz César de Souza Herculano, onde ele afirmou que a corporação também condena a atitude, enquanto a OAB reitera que espera que todas as medidas legais cabíveis sejam adotadas.

Carne podre

Polícia Civil apreende 850 kg de carne imprópria para consumo infestada de insetos

Carne bovina, frango e linguiça estavam em estado de deterioração avançado; um homem foi detido e pode pegar até 5 anos de prisão

14/04/2024 09h30

Também foi constatada a produção clandestina de linguiça. Divulgação/PCMS

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Com 850 kg de carne podre apreendida, uma operação conjunta entre a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo da Polícia Civil (Decon) e a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) desencadeou a prisão de um homem de 44 anos por comercializar carnes e linguiças infestadas por insetos e provenientes de abate clandestino.

Segundo informações da Polícia Civil de Bataguassu, durante a diligência, os agentes encontraram não apenas insetos, mas também carne bovina e de frango em avançado estado de decomposição.

Além disso, foi constatada a produção clandestina de linguiça, sem a devida autorização do Serviço de Inspeção Municipal (SIM) e com alvarás vencidos, evidenciando uma operação irregular e perigosa para a saúde pública.

A apreensão totalizou 850 kg de carne, o que resultou na prisão em flagrante do indivíduo, que enfrenta agora uma possível sentença de dois a cinco anos de prisão.

A carne confiscada foi encaminhada à Iagro para descarte, em conformidade com a legislação vigente, a fim de assegurar a segurança alimentar da população e evitando potenciais riscos à saúde pública.

Confira os canais de denuncia da Decon: 

Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo - Decon
Delegado Titular: Reginaldo Salomão
Endereço:  Rua 13 de junho, 930 – Campo Grande – MS
Telefone: (67) 3316-9805/(67) 3316-9825
E-mail: [email protected]
Horário de funcionamento: De segunda a sexta-feira, das 08 às 12 horas e das 14 às 18 horas.

Ouvidoria Iagro

  • denúncia, reclamação, dúvidas, sugestões ou elogios (OUVIDORIA – clique aqui);
  • Notificação de suspeitas de doenças em animais (E-SISBRAVET – clique aqui);
  • Emergência Sanitária ou denúncias - Animal - 67 99961-9205 (apenas WhatsApp);
  • Emergência Sanitária ou denúncias - Área vegetal - 67 99971-8163 (apenas WhatsApp).



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RONNIE-LESSA

Justiça nega novo pedido para transferência de Ronnie Lessa ao RJ

Decisão que indeferiu pedido da defesa foi da 5ª Vara Federal de Campo Grande

12/04/2024 15h00

Ronnie Lessa, acusado de ser autor dos disparos contra Marielle Foto: Reprodução

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A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido da defesa de Ronnie Lessa para que ele deixasse a Penitenciária Federal de Campo Grande e fosse transferido para um presídio da PM no Rio de Janeiro.

Decisão que indeferiu pedido da defesa foi da 5ª Vara Federal de Campo Grande. A informação foi confirmada ao UOL pela Justiça Federal do Mato Grosso do Sul.


Defesa é procurada. O UOL tenta contatar o novo advogado de Ronnie Lessa, que assumiu o caso desde que ele assinou acordo de delação e foi abandonado pela defesa anterior. O espaço segue aberto para manifestação.

PRESO EM CAMPO GRANDE DESDE 2020

Ronnie Lessa está preso em Campo Grande desde 2020. O ex-policial foi transferido para o Mato Grosso do Sul após ficar 1 ano e 8 meses no presídio de Porto Velho.

Delação feita pelo ex-PM à PF colocou os Chiquinho e Domingos Brazão na prisão. Além dos irmãos, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa também foi preso em 24 de março e levado para a Papuda.

Lessa disse que os irmãos garantiram lotes em uma zona de tráfico e milícia como pagamento pelo crime. Na ocasião, ele também citou Chiquinho como mentor do assassinato.

Irmãos Brazão negam envolvimento com a morte de Marielle. O advogado Ubiratan Guedes, que representa Domingos, disse que tem "certeza que ele é inocente". "Ele não tem ligação com a Marielle, não a conhecia". Já Chiquinho disse que foi "surpreendido" com a prisão determinada pelo Supremo Tribunal Federal.

A investigação do caso já foi comandada por cinco delegados diferentes e três grupos de promotores. O Ministério da Justiça e Segurança Pública escalou uma equipe para investigar o caso logo nos primeiro meses do governo Lula (PT).

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