Polícia

REFORÇO

A+ A-

MS quer centro integrado
de segurança na fronteira

Ministério da Justiça ativou a primeira unidade em dezembro, em Foz do Iguaçu

Continue lendo...

Mato Grosso do Sul pode ser o próximo estado a receber um Centro Integrado de Operações de Fronteira (Ciof), vinculado à Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, nos moldes da unidade inaugurada em dezembro, no Paraná. O secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, defende não apenas a expansão do sistema, mas que a unidade prevista para o Centro-Oeste seja instalada em MS.

Ele leva em consideração, principalmente, as características das fronteiras do Estado (com a Bolívia e o Paraguai), principais portas de entrada de entorpecentes que circulam no País, bem como em direção ao exterior por intermédio dos portos marítimos.

ESTRATÉGICO

O Ciof  é projeto estratégico do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O primeiro foi ativado no dia 16 de dezembro, em Foz do Iguaçu (PR), com a finalidade de ajudar a combater o crime organizado, intensificar a integração entre os agentes de segurança pública e fortalecer o monitoramento nas fronteiras brasileiras. 

Baseado nos modelos dos escritórios norte-americanos de monitoramento após os atentados de 11 de setembro de 2011, o centro brasileiro funciona em uma área de 600 m² no Parque Tecnológico de Itaipu e passa a envolver todos os organismos de segurança pública que antes desempenhavam suas funções isoladamente, ou em conjunto, mas nunca efetivamente coordenados.

Participam do sistema organismos como as polícias estaduais, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Agência Nacional de Inteligência (Abin), o Ministério da Defesa, a Unidade de Inteligência Financeira, a Receita Federal, o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica internacional, o Departamento Nacional Penitenciário (Depen), entre outros órgãos.

Conforme o ministério da Justiça, esses agentes passam trabalhar juntos, compartilhando inteligências e para planejamento de operações, como se houvesse uma força-tarefa permanente, com o objetivo de prevenir e reprimir crimes de fronteira (contrabando, tráfico de drogas e armas, financiamento ao terrorismo e proteção de estruturas críticas para o País).

De acordo com o coordenador-geral de Combate ao Crime Organizado da Seopi/MJSP, Wagner Mesquita, o diferencial do Ciof é o resultado operacional imediato. Funcionando como um escritório de comando e controle para as operações ostensivas, segundo Mesquita, essa capacidade intelectual em gerar e compartilhar informações, direcionar ações coordenadas e ampliar ferramentas tecnológicas com a utilização de satélites, câmeras, sensores, e drones vai estimular e ampliar a capacidade de enfrentamento ao crime organizado, bem como o combate ao tráfico de drogas e armas, ao financiamento ao terrorismo e à lavagem de dinheiro de organizações criminosas.

Os bancos de dados das instituições envolvidas vão gerar relatórios que, a partir de agora, auxiliarão as investigações criminosas em todo o País, principalmente na área da Tríplice Fronteira, que atuam diretamente nos estados do Paraná e de Mato Grosso do Sul, com reflexos nos grandes centros consumidores no Rio de Janeiro, em São Paulo, Minas Gerais, Porto Alegre e demais capitais.

TRATATIVAS

Segundo o secretário Antônio Carlos Videira, Mato Grosso do Sul já participa da nova sistemática, ligando ao Centro do Paraná unidades como o Departamento de Operações de Fronteira (DOF), a Delegacia de Fronteira (Defron), a Polícia Militar Ambiental, o Batalhão de Choque e o Bope, além do Garras. Até mesmo alguns servidores do Estado já estariam cedidos para a execução de trabalhos no local.

Mas, conforme Videira, o pleito de MS é para o próximo centro a ser ativado, provavelmente do Centro-Oeste, seja instalado em Campo Grande, a partir da assinatura de um termo de cooperação técnica com o governo federal.

O secretário cita que, além das unidades sul-mato-grossenses vinculadas ao Ciof  de Foz do Iguaçu, na Capital encontram-se organismos-chaves do sistema, como o Comando Militar do Oeste (Exército), a Ala 5 (antiga Base Aérea), a PRF, a Receita Federal e até mesmo uma regional da Abin, além do 6º Distrito Naval de Ladário (Marinha).

Carne podre

Polícia Civil apreende 850 kg de carne imprópria para consumo infestada de insetos

Carne bovina, frango e linguiça estavam em estado de deterioração avançado; um homem foi detido e pode pegar até 5 anos de prisão

14/04/2024 09h30

Também foi constatada a produção clandestina de linguiça. Divulgação/PCMS

Continue Lendo...

Com 850 kg de carne podre apreendida, uma operação conjunta entre a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo da Polícia Civil (Decon) e a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) desencadeou a prisão de um homem de 44 anos por comercializar carnes e linguiças infestadas por insetos e provenientes de abate clandestino.

Segundo informações da Polícia Civil de Bataguassu, durante a diligência, os agentes encontraram não apenas insetos, mas também carne bovina e de frango em avançado estado de decomposição.

Além disso, foi constatada a produção clandestina de linguiça, sem a devida autorização do Serviço de Inspeção Municipal (SIM) e com alvarás vencidos, evidenciando uma operação irregular e perigosa para a saúde pública.

A apreensão totalizou 850 kg de carne, o que resultou na prisão em flagrante do indivíduo, que enfrenta agora uma possível sentença de dois a cinco anos de prisão.

A carne confiscada foi encaminhada à Iagro para descarte, em conformidade com a legislação vigente, a fim de assegurar a segurança alimentar da população e evitando potenciais riscos à saúde pública.

Confira os canais de denuncia da Decon: 

Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo - Decon
Delegado Titular: Reginaldo Salomão
Endereço:  Rua 13 de junho, 930 – Campo Grande – MS
Telefone: (67) 3316-9805/(67) 3316-9825
E-mail: [email protected]
Horário de funcionamento: De segunda a sexta-feira, das 08 às 12 horas e das 14 às 18 horas.

Ouvidoria Iagro

  • denúncia, reclamação, dúvidas, sugestões ou elogios (OUVIDORIA – clique aqui);
  • Notificação de suspeitas de doenças em animais (E-SISBRAVET – clique aqui);
  • Emergência Sanitária ou denúncias - Animal - 67 99961-9205 (apenas WhatsApp);
  • Emergência Sanitária ou denúncias - Área vegetal - 67 99971-8163 (apenas WhatsApp).



Assine o Correio do Estado.

RONNIE-LESSA

Justiça nega novo pedido para transferência de Ronnie Lessa ao RJ

Decisão que indeferiu pedido da defesa foi da 5ª Vara Federal de Campo Grande

12/04/2024 15h00

Ronnie Lessa, acusado de ser autor dos disparos contra Marielle Foto: Reprodução

Continue Lendo...

A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido da defesa de Ronnie Lessa para que ele deixasse a Penitenciária Federal de Campo Grande e fosse transferido para um presídio da PM no Rio de Janeiro.

Decisão que indeferiu pedido da defesa foi da 5ª Vara Federal de Campo Grande. A informação foi confirmada ao UOL pela Justiça Federal do Mato Grosso do Sul.


Defesa é procurada. O UOL tenta contatar o novo advogado de Ronnie Lessa, que assumiu o caso desde que ele assinou acordo de delação e foi abandonado pela defesa anterior. O espaço segue aberto para manifestação.

PRESO EM CAMPO GRANDE DESDE 2020

Ronnie Lessa está preso em Campo Grande desde 2020. O ex-policial foi transferido para o Mato Grosso do Sul após ficar 1 ano e 8 meses no presídio de Porto Velho.

Delação feita pelo ex-PM à PF colocou os Chiquinho e Domingos Brazão na prisão. Além dos irmãos, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa também foi preso em 24 de março e levado para a Papuda.

Lessa disse que os irmãos garantiram lotes em uma zona de tráfico e milícia como pagamento pelo crime. Na ocasião, ele também citou Chiquinho como mentor do assassinato.

Irmãos Brazão negam envolvimento com a morte de Marielle. O advogado Ubiratan Guedes, que representa Domingos, disse que tem "certeza que ele é inocente". "Ele não tem ligação com a Marielle, não a conhecia". Já Chiquinho disse que foi "surpreendido" com a prisão determinada pelo Supremo Tribunal Federal.

A investigação do caso já foi comandada por cinco delegados diferentes e três grupos de promotores. O Ministério da Justiça e Segurança Pública escalou uma equipe para investigar o caso logo nos primeiro meses do governo Lula (PT).

Assine o Correio do Estado

 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).