Polícia

GRUPO DE EXTERMÍNIO

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Jamil Name e filho são presos em operação do Garras

Políciais civis e advogados também são alvos; operação combate milícia armada

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Policiais Civis do Grupo de Repressão a Assaltos e Sequestros (Garras) e militares do Batalhão de Choque, prenderam os empresários Jamil Name e Jamil Name Filho, no Bairro Bela Vista, em Campo Grande, na manhã desta sexta-feira (27). O mandado contra eles é de prisão preventiva. A ação, que combate um grupo de extermínio, milícia armada, e suspeitos de corrupção ativa e passiva, também contou com agentes do Grupo de Apoio Especial de Repressão Organizado (Gaeco) e da Polícia Federal. 

São pelo menos 13 mandados de prisão preventiva, 10 de prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão para serem cumpridos. Há ordens judiciais até mesmo contra advogados e policiais civis. A operaçao foi denominada Omertá.

Os nomes de Name e de Name Filho aparecem em inquérito conduzido pelo Grupo de Apoio Especial no Combate ao Crime Organzado (Gaeco), que investiga grupo de extermínio, suspeito de vários crimes de homicídio em Campo Grande.

O endereço dos mandados contra os empresários é o mesmo em que o guarda municipal Marcelo Rios, chegou a ser flagrado portando armas de uso restrito em maio deste ano. Na mesma operação, no dia 19, os policiais encontraram um arsenal com o mesmo guarda, em outra casa no Bairro Monte Líbano.

O baú com o arsenal continha, seis fuzis, dois deles do modelo AK-47, além de mais de uma dezena de pistolas, silenciadores e milhares de munições.

Rios atualmente está preso preventivamente no presídio federal de Mossoró (RN). Outros dois guardas municipais, Robert Kopetski e Rafael Antunes da Silva, e o motorista Flavio Morais da Cunha, também estão presos. Por causa do envolvimento com o grupo de extermínio, Marcelo Rios e Kopetski foram demitidos da Guarda Civil Municipal.

FAMÍLIA

Para dar o nome à operação, os policiais utilizaram um termo do dialeto napolitano, do idioma italiano. Omertá, conforme o Gaeco, é um termo que se fundamenta em um forte sentido de família e em um silêncio que impede a cooperação com autoridades policiais ou judiciárias. Trata-se de um código de honra muito usado nas máfias do Sul da Itália. 

 

* Editada às 8h45min para acréscimo de informações

Carne podre

Polícia Civil apreende 850 kg de carne imprópria para consumo infestada de insetos

Carne bovina, frango e linguiça estavam em estado de deterioração avançado; um homem foi detido e pode pegar até 5 anos de prisão

14/04/2024 09h30

Também foi constatada a produção clandestina de linguiça. Divulgação/PCMS

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Com 850 kg de carne podre apreendida, uma operação conjunta entre a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo da Polícia Civil (Decon) e a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) desencadeou a prisão de um homem de 44 anos por comercializar carnes e linguiças infestadas por insetos e provenientes de abate clandestino.

Segundo informações da Polícia Civil de Bataguassu, durante a diligência, os agentes encontraram não apenas insetos, mas também carne bovina e de frango em avançado estado de decomposição.

Além disso, foi constatada a produção clandestina de linguiça, sem a devida autorização do Serviço de Inspeção Municipal (SIM) e com alvarás vencidos, evidenciando uma operação irregular e perigosa para a saúde pública.

A apreensão totalizou 850 kg de carne, o que resultou na prisão em flagrante do indivíduo, que enfrenta agora uma possível sentença de dois a cinco anos de prisão.

A carne confiscada foi encaminhada à Iagro para descarte, em conformidade com a legislação vigente, a fim de assegurar a segurança alimentar da população e evitando potenciais riscos à saúde pública.

Confira os canais de denuncia da Decon: 

Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo - Decon
Delegado Titular: Reginaldo Salomão
Endereço:  Rua 13 de junho, 930 – Campo Grande – MS
Telefone: (67) 3316-9805/(67) 3316-9825
E-mail: [email protected]
Horário de funcionamento: De segunda a sexta-feira, das 08 às 12 horas e das 14 às 18 horas.

Ouvidoria Iagro

  • denúncia, reclamação, dúvidas, sugestões ou elogios (OUVIDORIA – clique aqui);
  • Notificação de suspeitas de doenças em animais (E-SISBRAVET – clique aqui);
  • Emergência Sanitária ou denúncias - Animal - 67 99961-9205 (apenas WhatsApp);
  • Emergência Sanitária ou denúncias - Área vegetal - 67 99971-8163 (apenas WhatsApp).



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RONNIE-LESSA

Justiça nega novo pedido para transferência de Ronnie Lessa ao RJ

Decisão que indeferiu pedido da defesa foi da 5ª Vara Federal de Campo Grande

12/04/2024 15h00

Ronnie Lessa, acusado de ser autor dos disparos contra Marielle Foto: Reprodução

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A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido da defesa de Ronnie Lessa para que ele deixasse a Penitenciária Federal de Campo Grande e fosse transferido para um presídio da PM no Rio de Janeiro.

Decisão que indeferiu pedido da defesa foi da 5ª Vara Federal de Campo Grande. A informação foi confirmada ao UOL pela Justiça Federal do Mato Grosso do Sul.


Defesa é procurada. O UOL tenta contatar o novo advogado de Ronnie Lessa, que assumiu o caso desde que ele assinou acordo de delação e foi abandonado pela defesa anterior. O espaço segue aberto para manifestação.

PRESO EM CAMPO GRANDE DESDE 2020

Ronnie Lessa está preso em Campo Grande desde 2020. O ex-policial foi transferido para o Mato Grosso do Sul após ficar 1 ano e 8 meses no presídio de Porto Velho.

Delação feita pelo ex-PM à PF colocou os Chiquinho e Domingos Brazão na prisão. Além dos irmãos, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa também foi preso em 24 de março e levado para a Papuda.

Lessa disse que os irmãos garantiram lotes em uma zona de tráfico e milícia como pagamento pelo crime. Na ocasião, ele também citou Chiquinho como mentor do assassinato.

Irmãos Brazão negam envolvimento com a morte de Marielle. O advogado Ubiratan Guedes, que representa Domingos, disse que tem "certeza que ele é inocente". "Ele não tem ligação com a Marielle, não a conhecia". Já Chiquinho disse que foi "surpreendido" com a prisão determinada pelo Supremo Tribunal Federal.

A investigação do caso já foi comandada por cinco delegados diferentes e três grupos de promotores. O Ministério da Justiça e Segurança Pública escalou uma equipe para investigar o caso logo nos primeiro meses do governo Lula (PT).

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