Polícia

CAMPO GRANDE

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Homem tenta estuprar sobrinho de 12 anos na Capital

Menino ainda foi agredido e forçado a assistir filme pornográfico

ALÍRIA ARISTIDES

11/09/2019 - 16h30
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Um auxiliar de serviços gerais de 40 anos foi detido após tentar estuprar o próprio sobrinho, de 12 anos, na última terça-feira (10). O crime aconteceu em Campo Grande na casa do suspeito, quando o homem puxou o garoto pelo pescoço para dentro da residência e obrigou o menino a ver filmes pornográficos enquanto o molestava e proferia ameaças. 

A criança saia pela manhã de casa quando foi abordado pelo tio, que mora no mesmo terreno. O homem o agarrou pelo pescoço e obrigou o menino a entrar dentro de casa. No local, a vítima foi forçada a ver filme pornográfico enquanto o criminoso o molestava. Segundo o relato feito pelo garoto à polícia, durante o ato o homem proferiu diversas ameaças contra a vida da vítima e da sua família, além de dizer que faria com ele o mesmo que acontecia no filme. O menino ainda tentou fugir, mas foi fisicamente agredido. 

O agressor só parou quando a mãe da vítima chegou ao local. A cena do garoto sendo arrastado para dentro da casa do tio foi presenciada por uma prima do menino, que avisou a mãe do garoto. Ao ser alertada, a doméstica de 38 anos se dirigiu até o local e também foi atacada pelo homem, chegando a ser esfaqueada nas mãos. 

Após ser acionada por moradores locais, a Polícia Militar prendeu em flagrante o homem, que foi encaminhado para a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca). Segundo registros policiais, o auxiliar de serviços teria surtado dentro da cela da delegacia, arrancado as próprias roupas e ameaçado matar os familiares após sair da prisão. 

Nos depoimentos dados pelas vítimas, o homem, que teria histórico de surtos e agressividade, é descrito como perigoso. A mãe e o adolescente falaram que o mesmo era usuário de drogas e se dizia membro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A mulher alegou sentir medo do homem e decidiu entrar com pedido de medida protetiva contra o agressor. 

O auxiliar de serviços gerais permanecerá em custódia após decisão feita em audiência que aconteceu na manhã de hoje (11). Ele responderá pelos crimes de estupro de vulnerável, ameaça, lesão corporal dolosa e satisfação lascívia mediante presença de criança ou adolescente.

 

 

Carne podre

Polícia Civil apreende 850 kg de carne imprópria para consumo infestada de insetos

Carne bovina, frango e linguiça estavam em estado de deterioração avançado; um homem foi detido e pode pegar até 5 anos de prisão

14/04/2024 09h30

Também foi constatada a produção clandestina de linguiça. Divulgação/PCMS

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Com 850 kg de carne podre apreendida, uma operação conjunta entre a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo da Polícia Civil (Decon) e a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) desencadeou a prisão de um homem de 44 anos por comercializar carnes e linguiças infestadas por insetos e provenientes de abate clandestino.

Segundo informações da Polícia Civil de Bataguassu, durante a diligência, os agentes encontraram não apenas insetos, mas também carne bovina e de frango em avançado estado de decomposição.

Além disso, foi constatada a produção clandestina de linguiça, sem a devida autorização do Serviço de Inspeção Municipal (SIM) e com alvarás vencidos, evidenciando uma operação irregular e perigosa para a saúde pública.

A apreensão totalizou 850 kg de carne, o que resultou na prisão em flagrante do indivíduo, que enfrenta agora uma possível sentença de dois a cinco anos de prisão.

A carne confiscada foi encaminhada à Iagro para descarte, em conformidade com a legislação vigente, a fim de assegurar a segurança alimentar da população e evitando potenciais riscos à saúde pública.

Confira os canais de denuncia da Decon: 

Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo - Decon
Delegado Titular: Reginaldo Salomão
Endereço:  Rua 13 de junho, 930 – Campo Grande – MS
Telefone: (67) 3316-9805/(67) 3316-9825
E-mail: [email protected]
Horário de funcionamento: De segunda a sexta-feira, das 08 às 12 horas e das 14 às 18 horas.

Ouvidoria Iagro

  • denúncia, reclamação, dúvidas, sugestões ou elogios (OUVIDORIA – clique aqui);
  • Notificação de suspeitas de doenças em animais (E-SISBRAVET – clique aqui);
  • Emergência Sanitária ou denúncias - Animal - 67 99961-9205 (apenas WhatsApp);
  • Emergência Sanitária ou denúncias - Área vegetal - 67 99971-8163 (apenas WhatsApp).



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RONNIE-LESSA

Justiça nega novo pedido para transferência de Ronnie Lessa ao RJ

Decisão que indeferiu pedido da defesa foi da 5ª Vara Federal de Campo Grande

12/04/2024 15h00

Ronnie Lessa, acusado de ser autor dos disparos contra Marielle Foto: Reprodução

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A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido da defesa de Ronnie Lessa para que ele deixasse a Penitenciária Federal de Campo Grande e fosse transferido para um presídio da PM no Rio de Janeiro.

Decisão que indeferiu pedido da defesa foi da 5ª Vara Federal de Campo Grande. A informação foi confirmada ao UOL pela Justiça Federal do Mato Grosso do Sul.


Defesa é procurada. O UOL tenta contatar o novo advogado de Ronnie Lessa, que assumiu o caso desde que ele assinou acordo de delação e foi abandonado pela defesa anterior. O espaço segue aberto para manifestação.

PRESO EM CAMPO GRANDE DESDE 2020

Ronnie Lessa está preso em Campo Grande desde 2020. O ex-policial foi transferido para o Mato Grosso do Sul após ficar 1 ano e 8 meses no presídio de Porto Velho.

Delação feita pelo ex-PM à PF colocou os Chiquinho e Domingos Brazão na prisão. Além dos irmãos, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa também foi preso em 24 de março e levado para a Papuda.

Lessa disse que os irmãos garantiram lotes em uma zona de tráfico e milícia como pagamento pelo crime. Na ocasião, ele também citou Chiquinho como mentor do assassinato.

Irmãos Brazão negam envolvimento com a morte de Marielle. O advogado Ubiratan Guedes, que representa Domingos, disse que tem "certeza que ele é inocente". "Ele não tem ligação com a Marielle, não a conhecia". Já Chiquinho disse que foi "surpreendido" com a prisão determinada pelo Supremo Tribunal Federal.

A investigação do caso já foi comandada por cinco delegados diferentes e três grupos de promotores. O Ministério da Justiça e Segurança Pública escalou uma equipe para investigar o caso logo nos primeiro meses do governo Lula (PT).

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