Polícia

CONTRABANDO DE CIGARROS

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Coronéis ligados à máfia dos cigarros começam a depor para promotores

Sete oficiais da alta patente da Polícia Militar foram presos no dia 16

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Os sete oficiais da alta patente das polícias em Mato Grosso do Sul, presos no bojo da Operação Oiketicus, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), começaram a prestar depoimento aos promotores, nesta quinta-feira (28). A operação investiga a denominada "máfia dos cigarros", que é suspeita de facilitar - mediante proprina - a entrada de contrabando de cigarros no Estado.

Na terceira fase da operação, denominada de Avalanche, foram presos o coronel Kleber Haddad Lane, major Luiz César de Souza Herculano e os tenentes-coronéis Carlos da Silva, Erivaldo José Duarte Alves, Jidevaldo de Souza Lima, Josafá Pereira Dominoni e Wesley Freire de Araújo. Esta fase foi deflagrada no último dia 15 de maio.

A operação Oiketicus é continuidade das investigações em torno da organização criminosa composta de policiais militares que atuavam na facilitação do contrabando de cigarros em MS e são apurados crimes como organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Defesa de Kleber Haddad e Erivaldo José, o advogado José Roberto Rosa, sustenta que as provas contra os oficiais são “frágeis”. “O processo não se sustenta; as provas não são suficientes; são frágeis”, disse ele. Segundo o defensor, uma planilha apreendida na primeira fase da operação é o que incrimina Haddad. 

Na planilha havia um pagamento de R$ 150 mil para o “cacique do bicho”, que, após investigação, foi associado à Haddad, que na época era comandante do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) e a alcunha fazia referência à águia, símbolo do DOF. 

Já a prova apresentada contra Erivaldo foi uma interceptação telefônica em que é solicitada a mudança dele para o comando da Polícia Militar Ambiental (PMA). Na época, Erivaldo estava no comando do Batalhão de Sidrolândia, onde vários policiais civis foram presos na mesma operação. 

CIGARREIROS 

Policiais civis investigados na operação Nepsis - que também apura o tráfico de cigarros - que facilitavam o contrabando de cigarros do Paraguai eram responsáveis por distribuir propina de R$ 800 mil por comboio a colegas para garantir o carregamento em Mato Grosso do Sul. A “Operação Arithmoi”, quarta fase da “Nepsis”, cumpriu 11 mandados de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (28). 

CONDENADOS

Também envolvido na máfia dos cigarros, o tenente-coronel Admilson Cristaldo Barbosa, foi condenado por corrupção passiva com continuidade delitiva, pois teria agido entre 2016 e 2018. Ele foi apontado como um dos principais articuladores do esquema e condenado a sete anos, um mês e dez dias de reclusão.

Outro oficial, o tenente-coronel Luciano Espíndola da Silva também pegou sete anos, um mês e dez dias de prisão por corrupção passiva com continuidade delitiva, pois, assim como Cristaldo, agiu entre 2016 e 2018. Luciano foi absolvido de organização criminosa. O major Oscar Leite Ribeiro foi condenado a pena de dois anos de detenção, inicialmente em regime aberto, pelo delito de prevaricação.

Outros militares, com graduações de soldados a sargentos, também foram condenados. Ao todo, até a conclusão das investigações, 29 policiais militares foram presos na Operação Oiketikus, que investiga desde 2015 os passos da quadrilha formada pelos agentes de segurança pública nas rotas de passagem de contrabando.

FÁTIMA DO SUL

Bombeiros localizam corpo de homem que morreu enquanto pescava com a esposa

Homem desapareceu no sábado (13), mas corpo foi encontrado apenas neste domingo (14)

14/04/2024 15h15

Rio Dourados, em Fátima do Sul (MS) Foto: MS News

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Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS) localizou o corpo de Ivanor Krohn, de 57 anos, na manhã deste domingo (14), no rio Dourados, em Fátima do Sul, município localizado a 239 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela mídia local, Ivanor pescava com a esposa em uma região conhecida como Engano, quando, em determinado momento, desapareceu.

A mulher sentiu falta do marido, o chamou, procurou, mas não o encontrou. Com isso, acionou o Corpo de Bombeiros (CBMMS) através do número 193.

Os militares iniciaram as buscas ainda na tarde deste sábado (14), mas, não localizaram o homem. Na manhã deste domingo (14), populares viram um corpo boiando nas águas próximo a ponte do Rio Dourados e comunicaram o Corpo de Bombeiros.

Antes da chegada da guarnição, um pescador conseguiu resgatar o corpo e levou-o até às margens do rio. A suspeita é que ele tenha morrido afogado.

De acordo com o site MS News, ele vestia apenas uma cueca e tinha alguns ferimentos pelo corpo. A Polícia Civil investigará o caso.

Carne podre

Polícia Civil apreende 850 kg de carne imprópria para consumo infestada de insetos

Carne bovina, frango e linguiça estavam em estado de deterioração avançado; um homem foi detido e pode pegar até 5 anos de prisão

14/04/2024 09h30

Também foi constatada a produção clandestina de linguiça. Divulgação/PCMS

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Com 850 kg de carne podre apreendida, uma operação conjunta entre a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo da Polícia Civil (Decon) e a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) desencadeou a prisão de um homem de 44 anos por comercializar carnes e linguiças infestadas por insetos e provenientes de abate clandestino.

Segundo informações da Polícia Civil de Bataguassu, durante a diligência, os agentes encontraram não apenas insetos, mas também carne bovina e de frango em avançado estado de decomposição.

Além disso, foi constatada a produção clandestina de linguiça, sem a devida autorização do Serviço de Inspeção Municipal (SIM) e com alvarás vencidos, evidenciando uma operação irregular e perigosa para a saúde pública.

A apreensão totalizou 850 kg de carne, o que resultou na prisão em flagrante do indivíduo, que enfrenta agora uma possível sentença de dois a cinco anos de prisão.

A carne confiscada foi encaminhada à Iagro para descarte, em conformidade com a legislação vigente, a fim de assegurar a segurança alimentar da população e evitando potenciais riscos à saúde pública.

Confira os canais de denuncia da Decon: 

Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo - Decon
Delegado Titular: Reginaldo Salomão
Endereço:  Rua 13 de junho, 930 – Campo Grande – MS
Telefone: (67) 3316-9805/(67) 3316-9825
E-mail: [email protected]
Horário de funcionamento: De segunda a sexta-feira, das 08 às 12 horas e das 14 às 18 horas.

Ouvidoria Iagro

  • denúncia, reclamação, dúvidas, sugestões ou elogios (OUVIDORIA – clique aqui);
  • Notificação de suspeitas de doenças em animais (E-SISBRAVET – clique aqui);
  • Emergência Sanitária ou denúncias - Animal - 67 99961-9205 (apenas WhatsApp);
  • Emergência Sanitária ou denúncias - Área vegetal - 67 99971-8163 (apenas WhatsApp).



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