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Confira lista dos presos foragidos no presídio paraguaio

Ao todo 75 presos de facção criminosa de origem paulista fugiram neste domingo

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O Ministério de Justiça paraguaio divulgou no final da manhã deste domingo (19) a lista com os 75 nomes dos presos que fugiram do presídio de Pedro Juan Caballero. Segundo o documento, são 40 brasileiros e 35 paraguaios que deixaram um dos pavilhões da prisão por meio de um túnel de 25 metros de comprimento, que dava para o lado de fora do local.

De acordo com informações divulgadas pelo jornal ABC Color, seis dos foragidos estariam ligados ao traficante brasileiro Sérgio de Arruda Quintiliano, conhecido como Minotauro, que foi preso em fevereiro do ano passado, em uma operação da Polícia Federal.

São eles: o paraguaio Marcos Paulo Valdez Moreira, de 25 anos; e os brasileiros Julio César Gomes, 29 anos; Ailton Botelhos dos Santos, 35 anos; Felipe Diogo Fernandes Dias, 25; Rafael de Souza, 25; e Luciano de Souza Martins, 26.

Minotauro seria o chefe da região de fronteira da organização criminosa que se dedica ao tráfico de entorpecentes. Após a assunção dele ao comando dessa organização, a escalada dos atos violentos aumentou, especialmente na região de Ponta Porã.

VEJA LISTA DOS FUGITIVOS:

BRASILEIROS

Que estavam no térreo:

1 – José Antônio dos Santos

2 – Timoteo David Ferreira

3 – Alex dos Santos

4 – Wilian Benjamin Gonzales Salinas

5 – Jacson Rafael dos Santos da Silva

6 – Felipe Diogo Fernandes

7 – Alla dos Santos Gadeche

8 – Luis Antonio Varela da Silva

9 – Laurindo de Souza Neto

10 – Osvaldo Pagliato

11 – Murilo Rodrigues

12 – Cícero Fernandes Decimo

13 – Reinaw Cantero

14 – Rodrigo Rocha de Araújo

15 – Marcos Paulo Valdez

16 – Júlio César Gomes

17 – Ailton Betello dos Santos

18 – Rafael de Souza N.

19 – Wilson Curlo Torres

20 – Alan Tavares da Silva

21 – Cícero Marco Silva

22 – Lucas Alves da Silva

23 – Lucianno de Souza Martinez

24 – Claudinei Predebon

Que estavam no andar superior:

1 – Wellington Rocha Nery da Costa

2 – Ângelo Batista de Almorin

3 – Eduardo Alves da Cunha

4 – Flávio Rotela

5 – Jhon Barbosa

6 – Francisco de Chagas

7 – Rafael Carvalho da Silva

8 – Mauro Vieira

9 – Derliz Marques Gonzales

10 – Lucas de Souza

11 – Willian Santos

12 – Lacson da Silva Paula

13 – Rodrigo da Silva

14 – Ricardo Smanioto

15 – Odaia Ferreira dos Santos

16 – Cleiton Nunes

PARAGUAIOS

No térreo:

1 – Francisco Benardo Gimenez

No andar superior:

1 – Walter Torales

2 – Gustavo Ariel Tabarez

3 – Sabio Gonzalez

4 – Daniel Parades Morel

5 – Enrrique Duarte

6 – Orlando Torres

7 – Jorge Damian Villamayor

8 – Hugo Ramon Pizuino

9 – José Adrin Ojeda

10 – Osvaldo Ferreira

11 – Delrosario Gomez

12 – Fidel Cristino Cardozo

13 – Milciades Sanabria

14 – Richard Antonio Robles

15 – Ruben Gustavo Nuñes

16 – Silvio Gorrido

17 – Santiago Nuñes Irala

18 – Moises Rojas

19 – José Antonio Marin

20 – Cristin Lopes

21 – Francisco Peralta

22 – Alberto Ariel Cristaldo

23 – Gustavo Gomez

24 – Robert David Cristaldo

25 – Luis Martinez Vera

26 – Cristian Vera

27 – José Adrian Melgarejo

28 – Marcio Valenzuela

29 – Celso Luis Alvarenga

30 – Ronal Francisco Britez

31 – Alejandro Mongelos

32 – Sandro Robles

33 – Hector Silva

34 – Edgar Cabrera

RONNIE-LESSA

Justiça nega novo pedido para transferência de Ronnie Lessa ao RJ

Decisão que indeferiu pedido da defesa foi da 5ª Vara Federal de Campo Grande

12/04/2024 15h00

Ronnie Lessa, acusado de ser autor dos disparos contra Marielle Foto: Reprodução

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A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido da defesa de Ronnie Lessa para que ele deixasse a Penitenciária Federal de Campo Grande e fosse transferido para um presídio da PM no Rio de Janeiro.

Decisão que indeferiu pedido da defesa foi da 5ª Vara Federal de Campo Grande. A informação foi confirmada ao UOL pela Justiça Federal do Mato Grosso do Sul.


Defesa é procurada. O UOL tenta contatar o novo advogado de Ronnie Lessa, que assumiu o caso desde que ele assinou acordo de delação e foi abandonado pela defesa anterior. O espaço segue aberto para manifestação.

PRESO EM CAMPO GRANDE DESDE 2020

Ronnie Lessa está preso em Campo Grande desde 2020. O ex-policial foi transferido para o Mato Grosso do Sul após ficar 1 ano e 8 meses no presídio de Porto Velho.

Delação feita pelo ex-PM à PF colocou os Chiquinho e Domingos Brazão na prisão. Além dos irmãos, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa também foi preso em 24 de março e levado para a Papuda.

Lessa disse que os irmãos garantiram lotes em uma zona de tráfico e milícia como pagamento pelo crime. Na ocasião, ele também citou Chiquinho como mentor do assassinato.

Irmãos Brazão negam envolvimento com a morte de Marielle. O advogado Ubiratan Guedes, que representa Domingos, disse que tem "certeza que ele é inocente". "Ele não tem ligação com a Marielle, não a conhecia". Já Chiquinho disse que foi "surpreendido" com a prisão determinada pelo Supremo Tribunal Federal.

A investigação do caso já foi comandada por cinco delegados diferentes e três grupos de promotores. O Ministério da Justiça e Segurança Pública escalou uma equipe para investigar o caso logo nos primeiro meses do governo Lula (PT).

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Depoimento

Esposa e melhor amigo relembram últimos momentos com entregador atropelado por Porsche

Família busca por justiça após trágico acidente que matou Hudson Ferreira de 39 anos; o autor, um empresário de Campo Grande fugiu do local do acidente e se apresentou à polícia somente depois de 15 dias

11/04/2024 18h33

O caso, que inicialmente fora registrado como acidente de trânsito, teve sua tipificação alterada para Homicídio culposo Artigo 302. Divulgação/Correio do Estado/Gerson Oliveira

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No desdobramento do trágico incidente que culminou na morte do motoentregador Hudson de Oliveira Ferreira, na noite de 22 de março, esposa e amigo próximo compartilham os últimos instantes vividos com a vítima.

O fatídico acidente ocorreu na Rua Antônio Maria Coelho, quando Hudson foi brutalmente atingido por um Porsche Cayenne, conduzido pelo empresário, Arthur Torres Rodrigues Navarro, de 34 anos, que em seguida fugiu do local. Hudson veio a falecer dois dias após o incidente, na Santa Casa da Capital, devido à gravidade de seus ferimentos.

Segundo relatos, Hudson enviou um áudio desesperador à esposa, Kelly Ferreira, pedindo-lhe que fosse até o local do acidente.

"Vem aqui. Vem ligeiro, vida. Acabou com a minha perna, acabou", disse ele.

Kelly, ao responder ao chamado, assegurou que estava a caminho para socorrê-lo e comunicou que outra pessoa também estava se dirigindo ao local para prestar auxílio.

Em seu depoimento, Kelly Ferreira, de 39 anos, atendente no Restaurante Kobe, situado na Artur Jorge, relatou que Hudson, seu esposo, também trabalhava no mesmo estabelecimento, como entregador. Ela descreveu o momento em que recebeu a ligação de Hudson, por volta das 20h08min, informando sobre o acidente e a localização.

"Já estava presente no local uma Unidade do Corpo de Bombeiros prestando o atendimento a Hudson, que apresentava ferimento (fratura e esmagamento) da perna e pé direito", detalhou Kelly em seu depoimento à DEPAC/CEPOL.

Por sua vez, Marcos Ewerton Paulo de Campos, de 35 anos, também entregador e amigo de infância de Hudson, reiterou a proximidade entre eles, inclusive no ambiente profissional, onde ambos trabalhavam como motoentregadores.

Ele descreveu o momento em que encontrou a vítima caída na rua, com graves ferimentos, e ficou ao seu lado tentando acalmá-lo até o encaminhamento de Hudson para o hospital.

“Ele estava assustado com o ferimento e contou que o motorista fugiu do local em alta velocidade. Fiquei com ele e falei pra olhar pra cima, para não ficar olhando a perna. O Corpo de Bombeiros chegou e eu me ofereci para levar a moto dele para casa”, relembra o amigo de Hudson.

O caso, que inicialmente fora registrado como acidente de trânsito, teve sua tipificação alterada para Homicídio culposo Artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), conforme solicitação da família da vítima.

Enquanto Arthur Torres Rodrigues Navarro se apresentou à polícia após duas semanas do ocorrido, a família clama por justiça e questiona a impunidade diante de casos de irresponsabilidade ao volante, que ceifam vidas e deixam marcas irreversiveis nos que ficam.

“Se o motorista tivesse parado, prestado socorro. Esses minutos foram o diferencial entre a vida e a morte do Hudson”, analisa a advogada da família de Hudson, Janice Andrade.


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