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Com sequestro e morte no Tiradentes surgem relatos de situações semelhantes em Campo Grande

Polícia diz que não há motivo para pânico porque não há indícios que casos tem relação

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Com o sequestro da jovem Carla Santana Magalhães, de 25 anos, na última terça-feira (30), as redes sociais viraram palco para outras mulheres relatarem que quase passaram pela mesma situação de Carla em diversos bairros de Campo Grande. O corpo da jovem sequestrada no Tiradentes na porta de casa foi deixado a 40 metros do local três dias depois

Os relatos são de mulheres que de alguma forma foram assediadas por homens em carros enquanto andavam na rua ou estavam próximas de casa. Em um dos casos relatados, a vítima diz que foi perseguida por um homem que saiu de um carro e abriu o porta-malas. “[...] quando ele foi chegando mais perto, levantei e fui para o rumo de casa e ele começou a correr. Aí sim corri e fechei a porta”, diz o post no Facebook. 

Confira a descrição dos fatos:

Outro relato diz que um Ford Fiesta prata perseguia duas jovens, no Jardim Itamaracá. Uma delas, de 20 anos, procurou a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) para denunciar o assédio. 

Um terceiro relato, uma mãe conta que, no Jardim Los Angeles, a filha esperava a amiga no portão de casa quando um Fiat Siena cor prata parou e tentou capturá-la. 

As imagens que circulam nas redes sociais relacionam os casos. Segundo a delegada Bárbara Camargo, da Deam, os casos das tentativas de sequestro não foram formalizados junto à delegacia.

“Muitos desses relatos na internet estão circulando com fotos de um carro, um Ford Fiesta Sedan, e imagem de duas mulheres andando na rua e imputando ao dono deste carro essa tentativa de sequestro. Esses fatos, até o que foi possível apurar até agora, eles não são relacionados. O dono do Fiesta e o vídeo das moças caminhando na rua é um fato específico que não se relaciona com essa segunda denúncia de tentativa de sequestro”, explicou ela ao Correio do Estado.

Neste caso, o autor, de 30 anos, chegou até passar a mão nas nádegas da vítima. Através do vídeo compartilhado, a polícia identificou o motorista, que foi levado para a Deam e ouvido pela delegada.

Bárbara explicou que ele não estava em situação de flagrante e, por isso, foi indiciado por importunação sexual e liberado em seguida. 

“Nesse momento que a gente está investigando o homicídio da Carla, é natural as pessoas ficarem assustadas e com medo, mas pelo menos, até o presente momento, nós não temos motivo nenhum para pânico, não tem nenhum indício que seria um crime em série”, explicou a delegada.  

CASO CARLA

Conforme a mãe da jovem disse em depoimento, ela estava dentro de casa quando ouviu a filha gritar em frente à residência. Carla dizia que estava sendo roubada e colocada em um carro. A jovem havia saído de casa para ir ao supermercado com uma amiga que reside nas imediações.

Após deixar a amiga na residência, Carla dirigiu-se para a própria casa, mas, ao chegar no imóvel, teria sido abordada, colocada dentro de um veículo e levada à força. A mãe da vítima ainda saiu no portão, mas já não encontrou a filha e também não conseguiu ver o carro no qual ela teria sido colocada. Na sexta-feira seu corpo foi encontrado perto do local do sequestro. 

A Delegacia Especializada em Crimes de Homicídio investiga o caso. 

Polícia

Laudos indicam quadro crônico de saúde de réu que morreu na prisão em Campo Grande

O advogado do ex-policial, José Roberto de Souza, entrou com seis pedidos de internação hospitalar ao custodiado, que apresentava quadro de hipertensão, diabete e acabou não resistindo em decorrência de uma pneumonia

21/04/2024 11h09

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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A defesa do policial militar reformado, José Roberto de Souza, protocolou seis pedidos de internação médica em caráter de urgência devido a doenças crônicas que acometiam o custodiado, todos negados pela Justiça. O policial reformado acabou morrendo por complicações em decorrência da Influenza do tipo A.

Com problema renal crônico e diabético, a situação de saúde de José Roberto foi deteriorando e mesmo com diversos requerimentos feitos a Justiça por parte da defesa para receber atendimento médico adequado, todos foram negados. 

O policial reformado estava preso desde o dia 16 de fevereiro de 2023, três dias após o crime que resultou na morte do empresário Antônio Caetano de Carvalho, de 67 anos, no Procon/MS.

Às 11h, do dia 19 de abril, a defesa foi informada da morte de José Roberto de Souza. Conforme noticiado pelo Correio do Estado, o último pedido para tratamento médico havia sido feito pouco antes da morte de José, às 8h.

Em um dos pedidos, datado em 2 de maio de 2023, solicitava providências relacionado a internação de José Roberto de Souza em um hospital psiquiátrico, segundo os autos ele apresentava problemas psicológicos, não estava se alimentando adequadamente, o que estava debilitando sua condição física. O pedido foi negado pela Justiça.

Posteriormente, no dia 14 de dezembro de 2023, o réu teve que ser internado em decorrência de um quadro de desorientação. Exames realizados em data anterior (07/12/2023 e 09/12/2023), indicavam a possibilidade dele sofrer um Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI).

"Para que se possa saber exatamente do que aqui se está a tratar e, outro caminho não há, senão gritar por socorro, para que se conceda a internação hospitalar prescrita ou mesmo a prisão domiciliar por questão de saúde, nos termos do artigo 318, inciso II, do Código de Processo Penal".

A defesa pediu internação hospitalar ou prisão domiciliar para que o policial reformado pudesse recuperar a saúde, chegando a frisar que da forma como se encontrava poderia ocorrer qualquer situação que colocasse a vida dele em risco. 

"No local onde está custodiado, em caso de indeferimento, seguramente em breve haverá noticia triste a entregar a seus entes". 

Um novo pedido de internação ou prisão domiciliar ocorreu no dia 18 de dezembro, três dias após o policial militar reformado, José Roberto de Souza, ter sido internado neste o advogado elenca as comorbidades e o quadro clínico que poderiam levar o preso a morte que são: ateromatose intracraniana e leucoaraiose que indicam riscos de acidente vascular celebral isquemico (AVCI); dispneia (falta de ar) e edema generalizado; déficit no controle de impulsos, labilidade emocional.

Diante das solicitações, o réu terminou sendo transferido do presídio militar que, de acordo com a defesa, não teria suporte para atendê-lo adequadamente (devido à falta de escolta e médicos) para outra unidade penal "comum"

 

"Ao invés de determinar que ele fosse tratado, o Tribunal de Justiça tirou a condição dele de policial militar e o direito de estar no presídio militar, e o mandou para um presídio comum. Aí ele ficou no Centro de Triagem, com o atendimento dos médicos", explicou o advogado. 

 

O Crime


No dia 13 de fevereiro deste ano, o empresário Antônio Caetano de Carvalho, de 67 anos, foi morto a tiros pelo policial militar reformado, José Roberto de Souza, durante audiência de conciliação realizada no Procon.

A vítima era proprietária da empresa Aliança Só Hilux, especializada em peças de Hilux e SW4, que havia realizado a troca do motor de uma SW4 para José Roberto.

Durante a primeira audiência de conciliação, realizada na sexta-feira anterior, dia 10 de fevereiro, José Roberto pediu que Caetano entregasse as notas fiscais referentes aos serviços prestados pela empresa para a troca do motor de seu veículo blindado, trabalho avaliado em quase R$ 30 mil.

Aproveitando as tratativas, Caetano cobrou do cliente R$ 630 reais devidos, referentes a uma troca de óleo realizada no ano anterior. Na segunda audiência, então, Caetano levaria as notas fiscais e José Roberto o dinheiro que devia.

No entanto, após uma desavença logo no início da audiência de conciliação, José Roberto efetuou três disparos contra Caetano, dois na cabeça e um na nuca. A vítima morreu no local.

Três dias após o crime, José Roberto de Souza se apresentou à polícia.

A primeira audiência que investiga o caso foi realizada no dia 3 de julho do ano passado, e ouviu testemunhas de acusação e defesa. Oito pessoas prestaram depoimento, sendo duas delas funcionárias do Procon, uma advogada que presenciou o crime, um funcionário da vítima, o investigador da 1ª Delegacia de Polícia de Campo Grande, responsável pelo caso, o filho da vítima e dois conhecidos de longa data do acusado.

Valéria Christina, a conciliadora que trabalhava com o caso, não compareceu para prestar depoimento. Segundo informado durante a audiência, a servidora foi transferida para outro órgão após o ocorrido, e segue afastada desde então por questões de saúde.

 

** Colaborou Alanis Netto

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FÁTIMA DO SUL

Bombeiros localizam corpo de homem que morreu enquanto pescava com a esposa

Homem desapareceu no sábado (13), mas corpo foi encontrado apenas neste domingo (14)

14/04/2024 15h15

Rio Dourados, em Fátima do Sul (MS) Foto: MS News

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Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS) localizou o corpo de Ivanor Krohn, de 57 anos, na manhã deste domingo (14), no rio Dourados, em Fátima do Sul, município localizado a 239 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela mídia local, Ivanor pescava com a esposa em uma região conhecida como Engano, quando, em determinado momento, desapareceu.

A mulher sentiu falta do marido, o chamou, procurou, mas não o encontrou. Com isso, acionou o Corpo de Bombeiros (CBMMS) através do número 193.

Os militares iniciaram as buscas ainda na tarde deste sábado (14), mas, não localizaram o homem. Na manhã deste domingo (14), populares viram um corpo boiando nas águas próximo a ponte do Rio Dourados e comunicaram o Corpo de Bombeiros.

Antes da chegada da guarnição, um pescador conseguiu resgatar o corpo e levou-o até às margens do rio. A suspeita é que ele tenha morrido afogado.

De acordo com o site MS News, ele vestia apenas uma cueca e tinha alguns ferimentos pelo corpo. A Polícia Civil investigará o caso.

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