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Capital tem 11 roubos por dia e no mais recente família é feita refém; veja vídeo

Bandidos amarraram casal e filho mais velho com cadarço de tênis e levaram carro, moto e dinheiro

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Um casal e o filho mais velho foram feitos reféns por alguns minutos por quatro homens, sendo que um estava armado de revólver na manhã desta quinta-feira (30), em Campo Grande, para roubar o carro e a motocicleta da família. O fato ocorreu no bairro Aero Rancho e o bando conseguiu roubar cerca de R$ 150 mil em bens da família.

Por dia, Campo Grande teve cerca de 11 roubos durante esses 30 dias de janeiro. O valor, em comparação com o mesmo período do ano passado é menor, já que no primeiro mês do ano passado foram registrados 434 roubos na Capital.

Em Mato Grosso do Sul foram 581 casos registrados no mesmo período deste ano, que representa uma queda de 34,6% em relação aos números o ano passado, quando foram 664 roubos em todo o Estado.

O caso mais recente e de maior proporção registrado em Campo Grande, ocorreu por volta das 5h30 desta quinta-feira, quando um borracheiro de 42 saía para o trabalho e acabou rendido por quatro homens que esperavam do lado de fora.

De acordo com relato da família, o borracheiro saía para trabalhar de moto, uma MT-07, porém, como o portão não estava funcionando, então ele acordou a esposa, de 38 anos, para que ela fechasse o portão quando ele saísse.

Entretanto, quando o casal abriu o portão um homem armado rendeu o casal e os quatro entraram na casa. Ainda na sala o casal foi amarrado com o cadarço de um dos bandidos e depois levados para o quarto deles, onde foram obrigados a deitar na cama de bruços.

“Eles nos cobriram com a nossa coberta e mandaram a gente não olhar”, contou a esposa. As vítimas contam que a todo momento o grupo pedia “as joias” e o “ouro”, mas como o casal disse que não tinha ouro, o grupo foi até o quarto do filho de 13 anos do casal, que ainda estava dormindo para acordá-lo.

“Eles trouxeram meu filho e ameaçaram ele com o revólver, mas eu não tenho ouro, então disse que não tinha, aí eles amarraram meu filho e fizeram ele se deitar na cama com a gente”, lembra o borracheiro.

Ainda segundo as vítimas, todos os cômodos da casa foram revirados pelos ladrões. Em determinado momento um dos assaltantes chegou a pegar uma faca da cozinha do casal para ameaçá-los, mas a arma branca acabou sendo abandonada na casa.

O grupo levou a mochila que o comerciante levava para o trabalho, onde haviam R$ 1,7 mil que seriam usados para pagar um fornecedor, já que o homem tem um borracharia no bairro Centenário. Além disso eles levaram o celular dele, o videogame do filho, algumas joias da mulher, assim como o carro, um Fiat Toro, e a motocicleta. Ao todo a família estima que o prejuízo seja de R$ 150 mil.

Na saída dos bandidos o borracheiro conta que chegou a pedir para que os assaltantes não levassem seus documentos. “Falei por favor deixa os meus documentos que estão na mochila, aí um deles abriu e tirou minha CNH (Carteira Nacional de Habilitação) com meu cartão de crédito em cima do sofá”.

A filha mais nova do casal, de 11 anos, não estava no local porque havia dormido na casa de uma amiga. O celular dela e da mãe não foram levados pelo grupo porque o da menina estava em uma das gavetas de seu quarto, já o da mulher foi escondido pelo casal durante a ação dos bandidos.

“O celular dela sempre fica perto da cabeceira da cama, na parte de baixo, então quando entramos no quarto eles não viram o celular, então nós jogamos para baixo da cama”, relatou a vítima.

A ação durou cerca de 10 minutos e na saída a família foi deixada trancada no quarto do casal. O aparelho celular da esposa foi usado para ligar para um amigo, para que eles fossem resgatados.

A chegada dos bandidos foi flagrada pelas câmeras de vigilância de umas das casas próxima. Nas imagens é possível ver quatro homens chegando próximo da casa e aguardando o momento certo para anunciar o roubo. O aparelho registra que a ação começou às 5h32 e 10 minutos depois sai o primeiro bandido com o carro, dois minutos depois outro assaltante sai da casa com a moto. Os outros dois assaltantes correm pela rua a pé.

MOTO ENCONTRADA

Horas depois do roubo, a motocicleta da família foi encontrada em uma casa no residencial Terra Morena, no Jardim Los Angeles. No local duas equipes do Batalhão de Choque da Polícia Militar prenderam dois suspeitos do roubo e levaram uma mulher como testemunha.

De acordo com uma das moradoras da casa, por volta das 5h45 a sua esposa saiu para o trabalho e quando o cunhado, de 16 anos, que mora com o casal, foi fechar o portão, um homem armado entrou com a moto no local e disse que iria “guardar” o veículo lá e que depois voltaria para buscar.

“Eu estava dormindo quando minha mulher saiu. Eu levantei vi que tinha um homem estranho sentado aqui dentro, perguntei para meu cunhado e ele me contou que o rapaz estava armado e disse que deixaria uma moto aqui”, contou a jovem de 28 anos, que trabalha em um posto de gasolina durante a noite.

Segundo ela, logo depois que o homem foi embora, um de seus vizinhos, que é policial e teria estranhado a movimentação, foi até sua casa para ver o que estava acontecendo, quando ela o informou.

A jovem conta que em pouco tempo duas viaturas do Choque chegaram ao local e, por meio de câmeras de segurança instaladas na casa do policial, um dos suspeitos foi identificado. “Eles (polícia) ligaram para o celular de um deles e pediu que viessem aqui buscar a moto, minha mulher, que havia voltado do trabalho, falou com ele e pediu que viessem pela manhã, eles desconfiaram, mas vieram”.

Os dois chegaram em um Peugeot e quando entraram na casa foram rendidos pelos policiais, que estavam escondidos na residência. Os dois suspeitos, a moto e a testemunha foram levados pela polícia para a delegacia para identificação. O carro ainda não havia sido localizado até o fechamento desta matéria.

VEJA O VÍDEO:

 

Carne podre

Polícia Civil apreende 850 kg de carne imprópria para consumo infestada de insetos

Carne bovina, frango e linguiça estavam em estado de deterioração avançado; um homem foi detido e pode pegar até 5 anos de prisão

14/04/2024 09h30

Também foi constatada a produção clandestina de linguiça. Divulgação/PCMS

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Com 850 kg de carne podre apreendida, uma operação conjunta entre a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo da Polícia Civil (Decon) e a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) desencadeou a prisão de um homem de 44 anos por comercializar carnes e linguiças infestadas por insetos e provenientes de abate clandestino.

Segundo informações da Polícia Civil de Bataguassu, durante a diligência, os agentes encontraram não apenas insetos, mas também carne bovina e de frango em avançado estado de decomposição.

Além disso, foi constatada a produção clandestina de linguiça, sem a devida autorização do Serviço de Inspeção Municipal (SIM) e com alvarás vencidos, evidenciando uma operação irregular e perigosa para a saúde pública.

A apreensão totalizou 850 kg de carne, o que resultou na prisão em flagrante do indivíduo, que enfrenta agora uma possível sentença de dois a cinco anos de prisão.

A carne confiscada foi encaminhada à Iagro para descarte, em conformidade com a legislação vigente, a fim de assegurar a segurança alimentar da população e evitando potenciais riscos à saúde pública.

Confira os canais de denuncia da Decon: 

Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo - Decon
Delegado Titular: Reginaldo Salomão
Endereço:  Rua 13 de junho, 930 – Campo Grande – MS
Telefone: (67) 3316-9805/(67) 3316-9825
E-mail: [email protected]
Horário de funcionamento: De segunda a sexta-feira, das 08 às 12 horas e das 14 às 18 horas.

Ouvidoria Iagro

  • denúncia, reclamação, dúvidas, sugestões ou elogios (OUVIDORIA – clique aqui);
  • Notificação de suspeitas de doenças em animais (E-SISBRAVET – clique aqui);
  • Emergência Sanitária ou denúncias - Animal - 67 99961-9205 (apenas WhatsApp);
  • Emergência Sanitária ou denúncias - Área vegetal - 67 99971-8163 (apenas WhatsApp).



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RONNIE-LESSA

Justiça nega novo pedido para transferência de Ronnie Lessa ao RJ

Decisão que indeferiu pedido da defesa foi da 5ª Vara Federal de Campo Grande

12/04/2024 15h00

Ronnie Lessa, acusado de ser autor dos disparos contra Marielle Foto: Reprodução

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A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido da defesa de Ronnie Lessa para que ele deixasse a Penitenciária Federal de Campo Grande e fosse transferido para um presídio da PM no Rio de Janeiro.

Decisão que indeferiu pedido da defesa foi da 5ª Vara Federal de Campo Grande. A informação foi confirmada ao UOL pela Justiça Federal do Mato Grosso do Sul.


Defesa é procurada. O UOL tenta contatar o novo advogado de Ronnie Lessa, que assumiu o caso desde que ele assinou acordo de delação e foi abandonado pela defesa anterior. O espaço segue aberto para manifestação.

PRESO EM CAMPO GRANDE DESDE 2020

Ronnie Lessa está preso em Campo Grande desde 2020. O ex-policial foi transferido para o Mato Grosso do Sul após ficar 1 ano e 8 meses no presídio de Porto Velho.

Delação feita pelo ex-PM à PF colocou os Chiquinho e Domingos Brazão na prisão. Além dos irmãos, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa também foi preso em 24 de março e levado para a Papuda.

Lessa disse que os irmãos garantiram lotes em uma zona de tráfico e milícia como pagamento pelo crime. Na ocasião, ele também citou Chiquinho como mentor do assassinato.

Irmãos Brazão negam envolvimento com a morte de Marielle. O advogado Ubiratan Guedes, que representa Domingos, disse que tem "certeza que ele é inocente". "Ele não tem ligação com a Marielle, não a conhecia". Já Chiquinho disse que foi "surpreendido" com a prisão determinada pelo Supremo Tribunal Federal.

A investigação do caso já foi comandada por cinco delegados diferentes e três grupos de promotores. O Ministério da Justiça e Segurança Pública escalou uma equipe para investigar o caso logo nos primeiro meses do governo Lula (PT).

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