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Ataque a carro-forte pode estar ligado a grupo de 2017

Polícia não descarta que assalto tenha sido cometido pela mesma quadrilha

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A polícia não descarta a possibilidade de a quadrilha que atacou um carro-forte na manhã de ontem, próximo à fronteira com o Paraguai, estar ligada ao grupo que praticou crime semelhante, há pouco mais de dois anos, na mesma região. A exemplo do caso anterior, os assaltantes teriam fugido em direção ao país vizinho.

Ontem pela manhã, um grupo de criminosos fortemente armados assaltou um veículo de transporte de valores da Brink’s, que seguia pela rodovia MS-156, entre as cidades de Caarapó e Amambai. 

De acordo com as informações, eram, pelo menos, cinco homens portando fuzis e explosivos. Para o assalto, os bandidos atiraram no carro-forte, que foi obrigado a parar. Eles teriam utilizado dois veículos, sendo um Jeep Renegade e uma caminhonete L200. O Jeep foi abandonado pela quadrilha, em chamas, ainda no local do assalto, para dificultar a perseguição policial.

Segundo as informações, os bandidos não teriam conseguido chegar ao dinheiro que estava no carro-forte. Na fuga, eles teriam furado o bloqueio inicial montado pela polícia, seguindo com a  caminhonete em direção ao Paraguai. 

Os seguranças que estavam no veículo no momento da ação criminosa não foram feridos. O carro de transporte de valores cobria um trajeto  entre as cidades de Dourados e Amambai, levando dinheiro para abastecer agências bancárias da região. 

AÇÕES SEMELHANTES

Para a polícia, ainda é cedo para se falar em autoria do crime, mas não está descartada a hipótese de a responsabilidade ser do mesmo grupo que assaltou um outro carro-forte da Brink’s, em 2017. 

Na época, um veículo transportando valores a partir de  Dourados também foi atacado na MS-156, entre Amambaí e Caarapó, a poucos quilômetros do local da ação registrada nesta segunda-feira. Uma metralhadora calibre 50 e explosivos foram usados para destruir o veículo. Os assaltantes teriam fugido em veículo modelo Renault Duster, que acabou sendo abandonado logo depois, completamente queimado.

Após terem incendiado o primeiro carro, o grupo entrou em uma caminhonete e prosseguiu em fuga em direção a uma fazenda. Depois teria seguido para o território do país vizinho. 

BUSCAS

Ontem, logo apos o ataque ao veículo da Brink’s, policiais civis, militares e federais que atuam na região se deslocaram para pontos da fronteira em trabalho de busca aos assaltantes. Informações preliminares dão conta de que eles teriam cruzado a fronteira pelo município de Aral Moreira. Para isso ocupavam um veículo Citroën C4 preto, possivelmente roubado na estrada.

Carne podre

Polícia Civil apreende 850 kg de carne imprópria para consumo infestada de insetos

Carne bovina, frango e linguiça estavam em estado de deterioração avançado; um homem foi detido e pode pegar até 5 anos de prisão

14/04/2024 09h30

Também foi constatada a produção clandestina de linguiça. Divulgação/PCMS

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Com 850 kg de carne podre apreendida, uma operação conjunta entre a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo da Polícia Civil (Decon) e a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) desencadeou a prisão de um homem de 44 anos por comercializar carnes e linguiças infestadas por insetos e provenientes de abate clandestino.

Segundo informações da Polícia Civil de Bataguassu, durante a diligência, os agentes encontraram não apenas insetos, mas também carne bovina e de frango em avançado estado de decomposição.

Além disso, foi constatada a produção clandestina de linguiça, sem a devida autorização do Serviço de Inspeção Municipal (SIM) e com alvarás vencidos, evidenciando uma operação irregular e perigosa para a saúde pública.

A apreensão totalizou 850 kg de carne, o que resultou na prisão em flagrante do indivíduo, que enfrenta agora uma possível sentença de dois a cinco anos de prisão.

A carne confiscada foi encaminhada à Iagro para descarte, em conformidade com a legislação vigente, a fim de assegurar a segurança alimentar da população e evitando potenciais riscos à saúde pública.

Confira os canais de denuncia da Decon: 

Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo - Decon
Delegado Titular: Reginaldo Salomão
Endereço:  Rua 13 de junho, 930 – Campo Grande – MS
Telefone: (67) 3316-9805/(67) 3316-9825
E-mail: [email protected]
Horário de funcionamento: De segunda a sexta-feira, das 08 às 12 horas e das 14 às 18 horas.

Ouvidoria Iagro

  • denúncia, reclamação, dúvidas, sugestões ou elogios (OUVIDORIA – clique aqui);
  • Notificação de suspeitas de doenças em animais (E-SISBRAVET – clique aqui);
  • Emergência Sanitária ou denúncias - Animal - 67 99961-9205 (apenas WhatsApp);
  • Emergência Sanitária ou denúncias - Área vegetal - 67 99971-8163 (apenas WhatsApp).



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RONNIE-LESSA

Justiça nega novo pedido para transferência de Ronnie Lessa ao RJ

Decisão que indeferiu pedido da defesa foi da 5ª Vara Federal de Campo Grande

12/04/2024 15h00

Ronnie Lessa, acusado de ser autor dos disparos contra Marielle Foto: Reprodução

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A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido da defesa de Ronnie Lessa para que ele deixasse a Penitenciária Federal de Campo Grande e fosse transferido para um presídio da PM no Rio de Janeiro.

Decisão que indeferiu pedido da defesa foi da 5ª Vara Federal de Campo Grande. A informação foi confirmada ao UOL pela Justiça Federal do Mato Grosso do Sul.


Defesa é procurada. O UOL tenta contatar o novo advogado de Ronnie Lessa, que assumiu o caso desde que ele assinou acordo de delação e foi abandonado pela defesa anterior. O espaço segue aberto para manifestação.

PRESO EM CAMPO GRANDE DESDE 2020

Ronnie Lessa está preso em Campo Grande desde 2020. O ex-policial foi transferido para o Mato Grosso do Sul após ficar 1 ano e 8 meses no presídio de Porto Velho.

Delação feita pelo ex-PM à PF colocou os Chiquinho e Domingos Brazão na prisão. Além dos irmãos, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa também foi preso em 24 de março e levado para a Papuda.

Lessa disse que os irmãos garantiram lotes em uma zona de tráfico e milícia como pagamento pelo crime. Na ocasião, ele também citou Chiquinho como mentor do assassinato.

Irmãos Brazão negam envolvimento com a morte de Marielle. O advogado Ubiratan Guedes, que representa Domingos, disse que tem "certeza que ele é inocente". "Ele não tem ligação com a Marielle, não a conhecia". Já Chiquinho disse que foi "surpreendido" com a prisão determinada pelo Supremo Tribunal Federal.

A investigação do caso já foi comandada por cinco delegados diferentes e três grupos de promotores. O Ministério da Justiça e Segurança Pública escalou uma equipe para investigar o caso logo nos primeiro meses do governo Lula (PT).

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