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OPINIÃO

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João Xavier: "Grupo de WhatsApp em condomínio, ajuda ou atrapalha?"

Síndico profissional

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Como sabemos, os aplicativos de mensagens fazem parte das nossas vidas e milhões de pessoas no mundo se comunicam por meio de textos, chamadas de voz e vídeo. Nos condomínios não seria diferente, considerando que este meio de comunicação abrange várias pessoas de forma rápida e prática. A principal questão é que os aplicativos podem atrapalhar a rotina do condomínio e de seus usuários pela forma de expressão. É necessário cautela e prudência na condução dos assuntos dos apps para não criar uma situação desagradável, constrangimento ou até mesmo algo pior. Na comunicação escrita, por exemplo, podem ocorrer falhas na interpretação, e isso pode ser um problema.

Muitas vezes, algo que pode ser resolvido com uma boa conversa, toma proporções inimagináveis, e, às vezes, até caso de polícia. Cabe ao administrador do grupo tentar manter a ordem e o foco, que é beneficiar a todos. A comunicação deve ser limpa, clara e direta. É aconselhável que, se for algum assunto polêmico ou dúvida particular, que sejam enviadas mensagens diretamente à pessoa que poderá lhe responder, e não expor uma dúvida no grupo para criar mais problemas e polêmicas. Temos sempre que lembrar que somos todos contra o problema, e se o foco é resolver, que seja feito da melhor forma possível.

Vejo muitos exemplos quando há dúvidas referentes a algum procedimento administrativo ou operacional na rotina do condomínio, de pessoas fazerem perguntas no grupo, sendo que essa mesma pessoa poderia fazer a pergunta diretamente à administração e já receber a resposta correta. Isso pode gerar um desgaste desnecessário e ainda levar um tempo maior de resposta e solução. Por outro lado, temos sempre que lembrar que os aplicativos não são meios formais ou oficiais de comunicação do condomínio, e que nem sempre todos os moradores estão nesses grupos. Então não pode ser votada ou aprovada nenhuma regra ou novo procedimento por essas ferramentas. É fato que os assuntos abordados servem como termômetro para pautas de assembleias e votações de projetos futuros.

Esses aplicativos facilitam a divulgação e comercialização de produtos e serviços dentro do condomínio. Criou-se uma rede ampla entre os próprios condôminos na troca de informações. Pessoas ganham a vida trabalhando dentro do próprio condomínio, como, por exemplo, manicures, cabelereiras, cozinheiras, lavadores de veículos, etc. São inúmeros produtos e serviços oferecidos nos grupos, com praticidade e agilidade, além de gerar emprego, renda, aguçar o empreendedorismo e trazer a facilidade de se ter tudo isso a sua porta, sem precisar sair do conforto do seu lar.

Deve-se ter muita atenção em adicionar somente os condôminos, e caso essas pessoas não estejam mais no condomínio, ou não façam mais parte do condomínio, que sejam excluídas o mais breve possível, pois por esses grupos passam informações da rotina, serviços e segurança, e não é interessante que pessoas alheias aos moradores tenham acesso a essas informações.

Use o grupo com sabedoria, evite expor conteúdos sobre políticas, religião, futebol, os famosos memes ou qualquer outro conteúdo que não seja relacionado ao condomínio. Algumas pessoas ainda têm a ilusão que podem se comportar de qualquer maneira no mundo virtual, e isso não é verdade. Postar críticas infundadas, xingamentos, acusações sem provas, podem se transformar em uma ação judicial. A lição que tiramos de tudo isso é que sempre depende de nós fazer o melhor, com respeito e praticidade. Podemos e devemos utilizar da melhor forma possível para facilitar nossas vidas e a vida em condomínio. Viver em condomínio é viver em comunidade. Se houver respeito e tolerância, tudo se torna muito mais agradável a todos.

Claudio Humberto

"Não dá mais para esconder o elefante atrás do arbusto"

Senador Carlos Portinho (PL-RJ) sobre denúncias de censura no Brasil feitas nos EUA

20/04/2024 07h00

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'É o pior dos governos Lula', alerta Osmar Terra

Ex-ministro e deputado federal há quase 30 anos, Osmar Terra (MDB-RS) avaliou o terceiro mandato do presidente Lula (PT) como "o pior dos governos Lula". Em entrevista ao podcast Diário do Poder, no ar a partir deste sábado (20) no YouTube, o gaúcho afirmou que o petista promove "descaminho" na economia e "está muito mal assessorado". Disse ainda que Lula poderia ter promovido a pacificação política, como chegou a afirmar na campanha, mas ao invés disso "acirra" a polarização.

Acirramento

"Toda vez que abre a boca, fala mal do [ex-presidente Jair] Bolsonaro", criticou o deputado que foi ministro nos governos Temer e Bolsonaro.

Intento

"Parece proposital, para manter a polarização", analisou Osmar Terra sobre as críticas perenes de Lula ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Sem resultados

"Não estou vendo resultados concretos para a saúde pública brasileira na gestão (Nísia Trindade, no Ministério da Saúde)", afirmou Terra.

Perigo

Em relação às tensões entre o Legislativo e Supremo Tribunal Federal, Terra disse que "se passa dos limites, pode se tornar incontrolável".

PEC antidrogas 'some', mas vai passar na Câmara

Deputados desconfiam que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que criminaliza a posse de qualquer quantidade de drogas vai tramitar a passos de tartaruga na Câmara. Maurício Marcon (Pode-RS) estranha o sumiço da PEC desde a aprovação no Senado, "essa semana nem sequer comentamos". A avaliação geral, mesmo na base de Lula na Casa, é de que o texto vai ser aprovado. "Vai passar tranquilo, pode apostar", crava o vice-líder do governo, deputado José Nelto (PP-GO).

De lavada

No Senado, mesmo aliados de Lula, que é contra o projeto, votaram pela aprovação. O placar ficou em 52 a 9, com larga maioria para criminalizar.

Cenário adverso

Líder da Frente Evangélica, Eli Borges (PL-TO) crê na aprovação, mas com "cenário mais adverso", "aqui vamos ter trabalho", avalia.

Chá de sumiço

Kim Kataguiri (União-SP) diz que nem mesmo ouve-se falar sobre o tema na Câmara, "não sei nem se o [Arthur] Lira pauta. Vamos ver."

Justiça vai decidir

Virou representação na Justiça contra Vinicius Marques de Carvalho (CGU) o contrato entre a Novonor, ex-Odebrecht, e escritório de advogados do ministro. O Partido Novo vê conflito de interesse no caso.

Morte, impostos e...

Relator e principal defensor do Projeto da Censura (PL 2630) no Lula 3, o deputado Orlando Silva (SP), do Partido Comunista do Brasil, chamou de "inevitável" a regulação das redes sociais.

Recados

Até mesmo os indígenas resolveram dar um chega pra lá em Lula, que tem visto a popularidade do governo derreter. O petista não foi convidado para o principal ato indígena em Brasília, o Acampamento Terra Livre.

Bomba Pacheco

Problema para Estados e União: será do ministro Fernando Haddad (Fazenda) a missão de convencer senadores a vetarem o quinquênio, penduricalho bilionário para juízes inventado por Rodrigo Pacheco.

VAR Musk

Deltan Dallagnol, um dos principais procuradores da Lava Jato, fez longo apelo, em inglês, ao dono do X, Elon Musk. O ex-deputado denunciou o processo que cassou seu mandato e mais de 344 mil votos, em 2023.

Engana bobo

Reunião de emergência de Lula com ministros para acertar os rumos do governo, nesta sexta (19), foi vista com ceticismo por parlamentares. "Agora vai? Até parece!", duvidou a senadora Tereza Cristina (PP-MS).

Viagem, luxo

A Câmara vai convocar a ministra Anielle Franco (Igualdade Racial) para explicar a gastança com viagens mundo afora. Teve até passagem de R$54 mil, denuncia o deputado Kim Kataguiri (União-SP).

Checagem

Publicação de Sâmia Bomfim (Psol-SP) na rede social X recebeu alerta de que poderia "induzir o leitor" ao erro ao tentar associar a Starlink, que leva internet a locais remotos da Amazônia, ao garimpo ilegal.

Pensando bem...

...meio acerto é meio erro.

PODER SEM PUDOR

Reunião espírita

Leonel Brizola confiou ao economista Marlan Rocha a missão de percorrer o interior do País para organizar o PDT, que acabara de fundar. Ao chegar em Barreiras, na Bahia profunda, Marlan procurou um militante getulista histórico, Aluízio Mármore, e pediu para organizar uma reunião com velhos trabalhistas das redondezas. Mármore apenas sorriu: "Amanhã cedo pego você no hotel e vamos ao cemitério. Estão todos lá."

 

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ARTIGO

Vacinação: um pilar da saúde

18/04/2024 07h30

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Entre os muitos desafios enfrentados pelo sistema de saúde no Brasil, as estratégias de imunização se destacam como um pilar fundamental para a prevenção de diversas doenças. Reconhecer a relevância deste assunto e informar sobre a vacinação são ações essenciais para garantir o bem-estar coletivo e evitar novas epidemias e mais mortes.

Esta mobilização é urgente. Segundo dados do IBGE, mais de 60% dos municípios brasileiros não conseguiram atingir a meta de cobertura vacinal estabelecida pelo Ministério da Saúde em 2023. Este déficit é especialmente alarmante quando falamos das vacinas administradas durante o primeiro ano de vida, para a proteção dos bebês.

Um dos principais obstáculos para alcançarmos a taxas ideais de vacinação é a disseminação de informações incorretas e falsas, as fake news, amplificadas pelas redes sociais. Teorias infundadas e mitos sobre os efeitos colaterais das vacinas e de outros medicamentos têm afastado muitos brasileiros da imunização, comprometendo seriamente as estratégias de saúde pública.

Mais do que nunca, as informações claras e objetivas devem ser o propósito de todas e todos que trabalham pela Educação em Saúde em nosso país.

Diante desse cenário, iniciativas da sociedade civil desempenham um papel vital no apoio à incorporação de novas vacinas no Sistema Único de Saúde (SUS). A recente inclusão do imunizante contra a dengue é um exemplo do impacto positivo que a mobilização social pode ter na ampliação do acesso à prevenção e tratamento de doenças.

A Colabore com o Futuro, primeiro negócio social criado para atuar com advocacy em saúde da América Latina, trabalhou ativamente para a inserção da vacina contra a dengue no sistema público de saúde. O mesmo empenho está sendo colocado para a inclusão da vacina contra a Influenza Quadrivalente no Programa Nacional de Imunização (PNI), visando a proteção de pessoas com 80 anos ou mais. Além disso, defendemos a implantação da vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), uma medida fundamental para prevenir infecções respiratórias em recém-nascidos e crianças.

Devemos fortalecer os esforços de conscientização e educação sobre a importância da vacinação e lutar contra a desinformação. Por meio das consultas públicas, um processo simples de participação popular nas decisões estratégicas em Saúde, é possível opinar e contribuir para definição do que vai ser oferecido pelo SUS e pelos planos particulares.

A saúde é um direito básico de todos os cidadãos, e a imunização é uma ferramenta poderosa para proteger indivíduos e comunidades contra doenças evitáveis. Juntos, podemos construir um futuro mais saudável para o Brasil.

 

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