Por que institucionalmente? Porque ambos agiam de modo institucional, isto é, em harmonia com o modus operandi do governo corrupto do PT.
Vamos iniciar com uma radiografia da ex-presidente Dilma e, depois, do ex-presidente Lula.
Dilma é mineira de Belo Horizonte, nascida em 14/12/1947. Em 1963, com 16 anos, já militava na Organização Política Operária (Polop). Casou-se com o jornalista Cláudio Galeno Linhares, militante revolucionário de concepção marxista-stalinista, que a abandonou. Entretanto, não a impediu de continuar na prática dos ilícitos. Assim, no dia 16/01/70, foi presa e confinada no presídio Tiradentes, em São Paulo, até 1973. A imprensa noticiou que Dilma teria participado do roubo do cofre do ex-governador Adhemar de Barros, afanando US$ 2,5 milhões. Dilma, ainda, foi o cérebro do grupo guerrilheiro Vanguarda Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Com o seu segundo marido, o advogado Carlos Franklin de Araújo, participou da elaboração de assalto a bancos, levando o procurador militar que a denunciou a se referir a ela como “Joana D’arc da subversão”.
Entretanto, Dilma “metamorfoseou-se” por completo, ao ponto de indignar gregos, troianos, padres e sacripantas, quando, ao tomar posse do seu 1º mandato, bradou: “Serei rígida na defesa do interesse público. Não haverá compromisso com o desvio e o malfeito. A corrupção será combatida permanentemente”. Sim, será mesmo? Pois bem, Dilma foi defenestrada do poder pela prática de PEDALADAS FISCAIS, enfim, uma presidente que se entregou à prática de fisiologismo, desvio de verbas e distribuição de propinas.
Agora, tenta livrar-se da acusação de uma conta de 150 milhões de dólares no exterior. O dono da JBS, Joesley Batista, afirma que transferiu para contas no exterior citada quantia, para a campanha de Dilma, e que tanto Dilma como o Lula e o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega tinham pleno conhecimento de tudo.
Vamos ao Lula? Eleito foi, por duas vezes, com mais de 50 milhões de votos. Porém, despido das qualidades indispensáveis de um bom administrador público, sua biografia teria mesmo de sofrer chamuscaduras.
Lula, ainda, foi o mentor do MENSALÃO, oportunidade em que o ministro Celso de Melo, do Supremo Tribunal Federal, testemunhou: “Estamos a condenar não atores políticos, mas protagonistas de sórdidas práticas criminosas. Esses delinquentes ultrajaram a República. É o maior escândalo da história contemporânea”. Em vida, o senador Antônio Carlos Magalhães pronunciou: “A grande verdade é que esse é o governo de ladrões. Tem homens sérios? Tem. No PT, tem homens de bem? Tem. Mas, no PT e no governo, tem ladrões, capitaneados pelo presidente Lula”.
E o PETROLÃO? Vamos a uma reportagem da revista Veja de março/14: “Se a Petrobras fosse um país e calculasse o PIB (Produto Interno Bruto) com base no PRI (Produto de Roubo Bruto), não faria feio no ranking do Fundo Monetário Internacional, que rastreia a situação econômica de 187 países. Segundo a Polícia Federal, as fortunas engolidas pelo esquema de corrupção na Petrobras giram em torno de 10 bilhões de dólares”.
Por derradeiro, Lula é sentenciado a nove anos e seis meses de prisão, por receber suborno de 2 milhões de reais de uma das empreiteiras envolvidas na corrupção na Petrobras. Todavia, não serão somente nove anos e seis meses de prisão, pois vem mais ainda. No processo julgado pelo juiz Sergio Moro, além da citada sentença – pois foi o primeiro julgamento a chegar ao fim –, existem outros cinco processos em que o ex-presidente é réu.
Ainda que o PT sobreviva materialmente, ele rasgou o seu programa, negando a suas origens e justificativa de sua existência. Os fatos apontados pela Operação Lava Jato não denunciam que o PT se transformou na imagem e semelhança de corrupção? São bilhões de recursos desviados. São personagens demais: empreiteiras, executivos, corretoras, multinacionais, doleiros, deputados, senadores, ministros, fantasmas, enfim, infratores de toda sorte e escalão, tudo, afinal, contrariando o DISCURSO DE POSSE do ex-presidente Lula, em 1º de janeiro de 2003: “O combate à corrupção e a defesa da ética no trato das coisas públicas serão os objetivos centrais e permanentes do meu governo”.