Revelados tantos segredos de outrora pela ciência hoje, e que agora, presentes no dia a dia das pessoas, merece destaque o aparelho celular. O segredo revelado pela ciência foi o domínio das ondas eletromagnéticas e tornou possível ampliar quase que infinitamente a coisa mais humana que temos – comunicar-se. Este deverá ser o equipamento mais importante nestas eleições.
Com um aparelho celular se sinto saudades, ligo. Quando me sinto meio perdido fico mexendo nas teclas ou nas redes sociais. Pode ser para parecer ocupado. Pode parecer para mostrar que sou solicitado, ou mesmo para parecer que não estou nem aí para os outros, do tipo – tô na minha! Se quiser revelar um segredo pego o aparelho e pronto.
Não funciona muito bem para reclamações ou desaforo. Há mais celulares que pessoas nos grandes centros urbanos. Há os que usam o celular para o bem ou para o mal. Para o amor ou para o ódio. Enfim, o celular se tornou uma extensão da psique humana. Sendo assim, nada melhor que usá-lo nesta campanha eleitoral.
Intimamente os eleitores estão cindidos.
De um lado, não há outro modo de melhorar as coisas. Do outro, uma decepção com os descaminhos da vida publica. Tornou-se quase sinônimo de descrédito. Mesmo assim nós eleitores temos a faca e o queijo na mão. A faca são as palavras.
O queijo é o celular com as redes sociais. Vou então pegar o celular e ligar para o candidato chamado esperança e pedir algumas coisas inspiradas nas conversas por celular:
1. Não inventar nada de novo. Apenas ajudar a funcionar o que já existe de serviços no setor publico e diminuir o tamanho e o custo do Estado;
2. Colocar funcionários públicos para realmente atuarem em seus respectivos cargos e postos de trabalho. Nada de operações disso ou daquilo. Tem que trabalhar todos os dias com o mesmo empenho que todos os contribuintes têm ao pagar seus tributos.
3. Conhecer e planejar as ações econômica observando a LEI Nº 3.839, DE 28-12-2009 - DOE 29-12-2009 ZONEAMENTO ECOLOGICO-ECONOMICO DE MATO GROSSO DO SUL, pois em tempos de aceleração as mudanças climáticas, já passou da hora de recuperarmos os quase um milhão e meio de hectares inundadas pelo assoreamento do rio Taquari. Parar de uma vez por todas de envenenar o rio Dourado. Exigir clareza na politica ambiental da região do Bolsão com suas indústrias, já que é uma região altamente propensa a desertificação.
O ZEE/MS para quem não conhece constitui-se como instrumento de referência ao planejamento territorial e de gestão ao desenvolvimento. Desde a criação do estado de Mato Grosso do Sul, em 11 de outubro de 1977, e de sua implantação, em 01 de janeiro de 1979, as ações governamentais dirigidas à ocupação do território objetivam superar os desequilíbrios regionais como concentração urbana versus vazios demográficos; áreas economicamente dinâmicas versus áreas em processos de estagnação; áreas dotadas de sofisticada e abundante infraestrutura versus áreas desprovidas de atendimento essencial a população.
Apesar dos esforços despendidos, os desequilíbrios regionais ainda se asseveram, agravados pelo descontrole do uso do solo com marcas indeléveis na estrutura ambiental do Estado.
O que faz necessário persistir na ideia de consolidar formas de atuação compartilhada de organização do território no sentido de resguardar, além do direito à produção e à melhoria da qualidade de vida da população, o dever de legar às gerações futuras um meio ambiente saudável.
Então nada de viajar na maionese e confundir nossa esperança nessa eleição vendendo dificuldades e soluções para atrair votos.