Quem investe energia, é quem aposta no crescimento. Esta é a mensagem mais importante que os projetos de novas unidades geradoras passa a população de Mato Grosso do Sul.
Nestes anos de crise econômica é comum que as pessoas tenham reações distintas. Alguns olham para trás, para o que estão perdendo ou deixando de ganhar, e passam a lamentar ocorrido. Outros - e nem sempre isso é um ato consciente - canalizam a energia que seria utilizadas no ato de lamentação, e a transforma em planos, estratégias para atenuar os efeitos da crise. Ou até melhor, enxerga oportunidades.
E é isso que deve ser feito não só na vida privada das pessoas ou das empresas e corporações, mas também é o que deve ser feito, principalmente, pelo poder público, que é quem tem o poder estabelecer políticas e programas de infraestrutura que favorecem a coletividade. É em momentos de dificuldades, como o atual, em que União, estados e municípios apontam queda na arrecadação, e que o consumo e a produção não aumentam suficientemente de forma a empurrar a economia em direção ao crescimento, que é preciso retomar ideias e projetos com ideias que contenham soluções para problemas que vivemos.
Parte deste exercício visando o amanhã já está sendo feito. Projetos de logística estão em andamento no sudoeste do Estado, com o objetivo de escoar por vias hidroviárias, boa parte da produção de Mato Grosso do Sul. Em outra via, importante plano é o de aumentar o consumo do gás natural importado da Bolívia, o que resultaria em maior arrecadação de impostos pelo Estado, cuja origem seria a tributação não somente da entrada do produto em território Brasileiro, mas desta vez, da transformação de boa parte do gás natural que chega ao país, dentro do território de MS. É o que ocorrerá quando o plano de construir uma usina de termelétrica nas cidades de Corumbá e Ladário for concretizado.
Mas os planos de desenvolvimento vão muito além. Em reportagem publicada nesta edição mostramos que, nos próximos anos, novos projetos de unidades energéticas prometem gerar quase 1 mil megawatts no Estado. A quantia se aproxima da gerada por uma grande usina hidrelétrica, por exemplo. Deste volume, aproximadamente um quarto virá da termelétrica de Corumbá citada acima, mas uma grande parte também terá origem na luz solar. Sim, poderemos ter um significativo parque fotovoltaico: alternativa de energia limpa.
A mensagem mais importante que estes projetos para geração de energia em Mato Grosso do Sul passa a toda população, é que há um forte luz no fim do túnel que a crise econômica brasileira. Quem investe energia, é quem aposta no crescimento. Que estas iniciativas tenham êxito.